sou sem maestria diante do amor
ridícula em pensar demais na vida
tagarela em palavras descoladas de mim
e altiva no sentir da insensateznão respondo aos porquês destamanhos
porque nem sei mesmo o que significa meu nome
apenas escrevo, escrevo em descontrole
e amo, amo em desconsolo
e sinto, sinto em plena revolta de sentir
porque a vida arde e exige calmaria de mimporque sonho
porque existo
e sou essa carne inchada de sonhos doces
e estrondo na plenitude das coisas sãsalma tão errante
e banhada no suor da sorte
retalhada bem no recorte
em que as excessões habitamolhos de dissimulada
sonsa escarlate
resistente ao amor que anda sempre em descarte.l.e
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A voz que o silêncio tem.
PoesíaAbordo em poemas neste singelo livro, sobre dependência emocional e outras nuances sentimentalistas de situações reais, vivenciadas por muitos outros corações, não só pelo meu. Aqui, há a voz de alguém que não fala, mas grita fazendo eco da voz das...