não há paz
se te vejo prestes a dilacerar outros peitos
e consumir o fogo de outros olhos, assim como me consumiu.me deixou os sóis
que iam se pondo
cada vez mais belos
toda tarde mais solitárioe indo em terras minhas, cada vez mais perto, invadindo toda vez mais longe.
e tocou melodias de outras vozes
como se jurasse elas a mim
(e a quantas almas mais?)insensato foi o poema meu que te jurou amor eterno.
insensata foi a pele nua que despi para ti.
sem razão foi a nudez ferida minha, que não encobri,
e deixei você beijar em mim, cada linha maldita que escrevi com ferro e fogo.–maldita sorte, conhecer você.
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A voz que o silêncio tem.
PoezjaAbordo em poemas neste singelo livro, sobre dependência emocional e outras nuances sentimentalistas de situações reais, vivenciadas por muitos outros corações, não só pelo meu. Aqui, há a voz de alguém que não fala, mas grita fazendo eco da voz das...