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Cisne, é o nome do Reino Sídhe que hábito, co-hábito, com outros seres, como janas e elfos. Eu me incluo ao grupo de fadas. Mais especificamente as Ninfas, com poder das águas, as Oceânides. Somos filhas da Deusa Aine.

Enquanto eu sou uma fada da água, da natureza. A minha irmã, única irmã, é uma Leanan Sídhe. Temida por consumir dos humanos sua fonte de vida, de energia. Elas os entrega conhecimento, criatividade, inspirações que nos convém, mas para daí saírem obras magníficas no mundo humano, ela o seduz com sua beleza até a morte. Muitas vezes até o suicídio.

Nós fadas temos o poder do Glamour, onde somos a personificação da beleza por completo, mas a minha irmã, é palpável como esse poder é muito mais forte. Por isso ela é chamada de “fada amante”.

Somos todos descendentes do Tuatha de Danann, “Povo da deusa Danu”. Para se proteger da violência da guerra, ou a violência da ignorância por nos confundir e/ou comparar com Bean-Sídhe ou Banshee, que anunciava a morte de parentes, apareciam em suas vigílias pranteando no passado, nos cercamos da invisibilidade, ou melhor, o Rei e a Rainha das Fadas, Deusa Aine regente da Fertilidade e o Deus Gwynn Ap Nudd, O Senhor do Outro Mundo nos cercou de invisibilidade, individualmente e entre nossos muros. Nós (fadas) não somos imortais – por mais que possamos viver milênios – como Deuses ou Feéricos, que vivem na sua própria terra em Fairyland.

Moramos na ilha mágica Tyr na n’Og – “a terra debaixo das águas”. Como literalmente a frase é, moramos debaixo da água, mais precisamente um paralelo entre a água e o Outro Mundo, atravessamos a água para o outro lado. É completamente invisível aos homens.

Outras fadas, elfos e afins, se refugiaram em montanhas, colinas, florestas e grutas. Assim como não existe apenas uma terra Sídhe pra abrir todos nós, existe vários Reinos, onde Senhores e Senhoras governam, também existe diversos tipos de espécie escondidos a invisibilidade.

No passado tínhamos bons termos com os humanos, éramos considerados divindades, faziam oferendas, festas para nós, éramos temidos e respeitados. Eles nos chamávamos de “O velho povo”, “Os bons vizinhos”, “O povo das colinas”. Chegou a ter diversos contos infantis, histórias, sobre nós, como Cinderela, Bela Adormecida e Pinóquio, apesar de arredondaram a história um pouco, eram histórias reais sobre nós, e agora não passam de “contos de fadas”.

Antes do novo mundo, a maioria de nós morávamos em câmeras subterrâneas neolítico (burial chamber) – além-mar. Morávamos em câmeras subterrâneas usada para enterro de Reis. Graças a Deusa pela liberdade!

Em lugares como Irlanda, País de Gales, Escócia, Inglaterra e Grã-Bretanha, como nossa influência era muito grandes, alguns cultos ainda nos cultuam, nos buscam, nos pedem, como divindades, cultos como anglo-saxão e celta.

Nós levamos muito do nosso conteúdo para os humanos, levamos nossa poesia, música, dança, metalúrgica, tecelagem, magia e cura. Algumas coisas levadas até hoje pela minha irmã e outras Leanan, que os entregam criatividade infinita até o momento que os enlouquecia e partiam, esperando que a vítima fosse definhando até a sua morte por não poder tê-la.

Muitas vezes eu enxergava na minha irmã felicidade por sugar a vida de meros mortais, o que assustava eu e minha mãe e Senhora muitas vezes. Às vezes achava que nossa morada barrowsé como chama nossos lares – era terrivelmente pequena para nós 3 por mais enorme que fosse.

Eu e minha irmã estávamos terminando o desjejum em silêncio em meio a uma mesa enorme quando um dos volate da minha Senhora nos chamou para irmos ao quarto dela.

Eu e minha irmã estávamos terminando o desjejum em silêncio em meio a uma mesa enorme quando um dos volate da minha Senhora nos chamou para irmos ao quarto dela

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