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Emerial

Dediquei o resto dos dias aos livros antigos da biblioteca para não contestar a decisão da Gryt, mas foi muito difícil, devo confessar.

Os livros que agora investia, estavam cheios de poeiras, a ponto de atacar minha crise alérgica até que a Volate incomodada, me entregou um frasco que ela fez a mão para cura e pediu que arrumadeiras limpassem a prateleira que eu investia em buscar alguma resposta.

Assim que escureceu, fui para o quarto, ela estava saindo do banheiro, apenas com uma calcinha branca, que deixava exposto mais o sexo rosado dela do que escondia, ela seguia para o guarda-roupa, em busca de mais um daqueles vestidos transparentes que usava pra dormir.

Já estava em plena euforia de vê-la praticamente nua quando me aproximei, envolvi a cintura dela e a puxei para o meu corpo, que bateu com força ao meu corpo, me curvando até chegar aos seus lábios com leves tons de rosa, que dava cor ao rosto completamente branco, a ponto de estar pálido.

— Você vai tentar me impedir novamente? – soltou com tristeza.

— Não... Bom, não quero que vá, busquei com afinco diversos livros antigos que me desse uma solução para você não precisar ir. Tenho medo do que poderia encontrar lá, de você morrer lá. Mas não encontrei, e então não vou te impedir, porém irei com você.

— Não! – ela soltou alto

— Do mesmo jeito que não posso impedir de você ir, de ir contra sua decisão Gryt, você também não pode ir contra a minha. Eu decidi isso. Eu vou com você! – soltei a última frase no mesmo tom que ela soltou antes.

— Mas Emer, eu sou fada, você humano, é muito mais fácil você sair de lá morto.

— Você não é imortal Gryt. Posso ser humano, mas do mesmo jeito que eu posso sair de lá morto, você também pode sair de lá morta.

Ela decidiu não discutir depois desse argumento, mudando completamente de assunto.

— Onde fica essa câmera?

— De acordo com o livro, é uma trilha no lado humano imbuído de energia mágica e telúrica conhecidos como ley lines. No livro apenas tem coordenadas de longitude e latitude para chegar a tal local. Você trouxe o livro para o quarto? – ela confirmou com a cabeça, indicando com a cabeça a penteadeira — Certo, usaremos as coordenadas para nos teletransportar.

Ela soltou um suspiro enquanto olhava perdida assim como olhava perdida para a parede no almoço. Soltei uma das mãos da sua cintura e segurei no seu queixo, o virando para mim.

— Mantenha os olhos em mim. – Abri um sorriso, tão linda e ela sorriu de volta.

Levei meus lábios ao dela e iniciamos um beijo, tranquilo e leve, com minha língua invadindo e brincando com a delas como se tivéssemos todo o tempo do mundo.

Suas mãos desceram até minha cintura e subia lentamente a minha camisa, me deixando completamente arrepiado com o arrastar leve da sua pele na minha.

Separamos nossos lábios apenas para retirar as minhas roupas, me deixando com apenas uma peça, assim como ela estava.

A peguei no colo e a carreguei até a cama, deitando gentilmente seu corpo sobre a colcha branca sedosa, suas mãos estavam no meu rosto como se implorasse para não separar nossos lábios, retirei minha última peça antes de encaixar meu corpo em volta das suas pernas.

Separando nossos lábios, descia em beijos sendo correspondidos com suspiros dela até seus seios, brinquei a língua enquanto descia sua calcinha e levantando meu corpo, levantei suas pernas para terminar de tirar a calcinha. Meu olhar estava nos dela, e neles me mostrava seu amor e seu desejo de me ter.

Um sorriso se formou nos meus lábios, não precisava de palavras naquele momento para saber que ela me amava.

— Amo você – não precisava mas ela falou.

— Eu amo você Gryt – respondi imediatamente.

Inclinei meu corpo sobre ela, conectando meu corpo ao seu por inteiro, seu gemido de alívio saltou junto ao meu, o dela fino como uma melodia e o meu rouco como um pequeno urro.

Investi contra ela repetidas vezes, beijando seu pescoço e os seus lábios, aproveitando o meu olhar ao seu a cada momento.

Ouvi as súplicas junto com meu nome quando sentia em meu corpo o clímax dela se aproximando, com o latejar do seu sexo no meu, virei o meu rosto, colocando meu ouvido na sua boca para ouvir mais de perto as suas súplicas.

E o clímax dela chegou, como um relâmpago chegando a terra, ou melhor, como um relâmpago sobre meu corpo, tomando cada parte de mim e me levando ao clímax também.

Nossas respirações estavam intensas quando levei meus lábios ao dela levemente, os tocando com os meus e soltando para sentir minha respiração fundir com a dela, e meus olhos fixarem novamente nos dela. Sabíamos que havia feito amor, pela conexão mágica, inesquecível e inquebrável que nos rondava sempre que fazíamos amor.

 Sabíamos que havia feito amor, pela conexão mágica, inesquecível e inquebrável que nos rondava sempre que fazíamos amor

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