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Nos transportei diretamente para o meu quarto em Cisne, o local mais seguro no momento, e o menos seguro, pelo simples fato de estarmos no Outro Mundo, longe demais do habitat de Emer.

Ele levantou o rosto, me fazendo deslizar a mão no seus olhos pra baixo, e assim exibindo todo o meu quarto para ele.

Ele se soltou de mim e vou caminhando em volta do quarto branco e bem ventilado, por serem praticamente abertos, as janelas eram sacadas de mármores, com grandes pilastras dos dois lados, e tinham 3 sacadas em todo torno do quarto.

Ele passou os dedos por cima da minha penteadeira branca que tinha gavetas dos dois lados e um longo espaço no meio com objetos pessoais, tomado no fundo com um grande espelho, seguiu para a parede a frente com diversas pinturas que Gryt teria feito ao longo da vida, e uma delas tinha ela, a minha Senhora e minha irmã.

— Minha Senhora... – Refiz quando vi que ele não entenderia — Minha mãe, eu e minha irmã, eu que fiz todas as pinturas – informou após enxergar Emer parado em frente dela.

— Hmm – ele soltou.

Seguindo aos passos, deu de cara com o banheiro, que logo pela porta via uma banheira que tinha uma cascata, mas se isso o chocou, decidiu não expor, continuando a rodar o quarto até um longo guarda-roupa branco que arrastava por cima da madeira, revelando diversas roupas brancas e transparentes que era comum entre as fadas.

Nossa moda era normalmente assim, vestidos de diversas formas, brancas e transparentes, com cabelos soltos ou em trança.

Ele prosseguiu ao outro lado do armário que mostrava minhas roupas mundanas, abrindo um sorriso com as lembranças que nos tomava com cada uma delas, diversas lembranças.

Ele prosseguiu o seu caminhar, olhando pra uma enorme cama que tomava a frente, os lençóis de seda estavam levemente embolados pela cama, com pilhas de livro em cima deles e nas estantes pequenas que tomava da ponta que levava a sacada até dar a volta até a cama.

Ele abriu um sorriso e seguiu finalmente para uma das varandas, exibindo a cidade de Cisne aos seus olhos.

— Você está bravo? – perguntei me aproximando pelas suas costas.

— Pelo quê?

— O... sátiro.

— Ah não, eu fiquei irritado pela forma que ele falou com você, como se fosse propriedade dele – levou as mãos ao pequeno muro da extensão de meio braço, em mármore rosado — Fiquei bravo por você deixar aquele papo ordinário se estender, também fiquei com ciúmes admito, mas não de você especificamente.

— E é? Porque? – sorri assim que o rosto dele se tornou a atenção para mim.

— Ele quer você, isso é óbvio. Mas quem você escolheu pra estar agora, sou eu, você está aqui agora, esteve durante um ano e alguns meses, você me escolheu. Se você o quisesse, estaria lá agora com ele.

Ele abriu um sorriso se juntando ao meu, erguendo seu corpo que curvava sobre o mármore para toca-ló, levou as mãos agora frias em meu rosto, me fazendo arrepiar pelo gélido, puxando meu rosto novamente ao encontro do seus lábios.

Ele abriu um sorriso se juntando ao meu, erguendo seu corpo que curvava sobre o mármore para toca-ló, levou as mãos agora frias em meu rosto, me fazendo arrepiar pelo gélido, puxando meu rosto novamente ao encontro do seus lábios

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