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Sátiros, seres grotescos e devassos da natureza que são metade homem e metade bode que cultuam ao Deus Dionísio com festas e orgias, são normalmente parceiros sexuais das Ninfas, principalmente as Ménades, por cultuarem o mesmo Deus, e por serem selvagens.

Eles conseguiam correr muito depressa, tão depressa que não pude me dar conta que sua furtiva presença por estar envolvida no beijo com Emer, que deixava meu corpo inteiro em chamas. Me separei dos seus lábios com pesar, quando já sabia que um deles estava me cercando.

— Ora se não é minha querida princesa Gryt. – O sátiro trouxe sua voz depois foi se aproximando.

— Oi, Turw, é um prazer encontrá-lo tão longe de uma bela ocasião.

— Com quem está falando? – Emer perguntou, curioso e com o pavor tomando sua face.

— Mostre-se a ele Turw, prometo não haver perigo.

Ele sorriu malicioso, após de prontidão me obedecendo, por mais que os sátiros não respeitassem muitos decoro, eles conseguiam respeitar a realeza de outros lugares de Sídhe, ainda mais os que incluíam a refeição sexuais deles, Ninfas.

Sobressalto foi o que Emer deu, tive que segurar seu braço pra ele não dar um passo grande para trás.

— Bom, vejo que anda ocupada se envolvendo com humanos Gryt. – Avaliando meu parceiro, ele deu um suspiro que indicava desgosto

— Não sabia que era tão ciumento com supostas parceiras sexuais Turw.

— Não sou, você bem sabe – exibiu seu sorriso amarelado novamente — Mas não significa que goste de dividir tão obviamente com outras espécies, principalmente humano.

— Porque se preocuparia quando humanos vivem séculos e você milênios?

— Não é preocupação – Emitiu um estalo com a língua antes de continuar — Só acho um desperdício alguém usufruir de uma parceira tão linda antes de sequer eu ter tocado.

— Eu ser Ninfa, não te garante que tocará Turw, você sabe disso. Para de falar comigo como se eu não tivesse opinião sobre minha própria existência.

— Eu sei, minha cara Ninfa raivosa, porém sequer pude tentar com a princesa de Cisne.

— Deixe disso, meu caro conterrâneo terráqueo. – Revirei o olhar para demonstrar estar entediada com o papo.

— Tudo bem, tudo bem – Ele virou o olhar para Emer, que me fez gelar do profundo ventre — Como é seu nome meu caro conquistador de fadas?

— Em... – Interrompi abruptamente

— Turw, peço que pare de fazer perguntas sobre meu parceiro.

— Ele me viu na forma real, é o mínimo saber-lhe o nome, não acha?

— Realmente – confirmou Emer, furioso pela conversa que se seguia sem sua voz — Meu nome é Emerial.

— Prazer, homem humano Emerial. Nos veremos por aí.

E concluindo essas palavras, Turw deu a volta, dando pra ouvir claramente o trutar das suas pernas cabeludas de bode, seguindo da direção de onde havia chegado.

Me virei para o Emer, levando as duas mãos a cada lado da sua face.

— Não devia ter dado seu nome, Emer – expressei com exaustão e preocupação

— E você não devia deixar que falem daquele jeito com você! – novamente aumentando o tom de voz

— Eu sou uma princesa Emer, por mais desagradável que esteja a situação, preciso manter o decoro. E no final, ele foi embora não foi? Não se preocupe com ele, nunca me tocaria sem que eu permitisse justamente por ser a princesa de Cisne.

— Espera, que história é essa de princesa?

— Sim, não, bem... Minha Senhora morreu recentemente, então em breve terei que descobrir se serei uma Senhora ou não. Por isso minha irmã lhe trouxe, para me afrontar pelo trono.

— Quer dizer que além de cair no mundo sobrenatural ainda cai em meio a uma guerra pelo trono?

— Exatamente – sorri como as palavras do Emer estava soando exasperado, atropelando palavras — Por isso vamos sair daqui agora.

Agarrei a sua mão e o puxei para mais perto de mim, subindo minhas mãos pelo seus braços até chegar acima dos seus ombros e seu corpo estar se encaixando, curvando sobre meu corpo, sua mão envolveu minha cintura quando coloquei a minha no seus olhos, invocando minha magia de transporte.

Agarrei a sua mão e o puxei para mais perto de mim, subindo minhas mãos pelo seus braços até chegar acima dos seus ombros e seu corpo estar se encaixando, curvando sobre meu corpo, sua mão envolveu minha cintura quando coloquei a minha no seus olh...

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