𝓦𝓱𝓮𝓻𝓮 𝓪𝓻𝓮

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𝘞𝘢𝘥𝘦

Estava fazendo uma papinha para os bebês. Estava gostando da experiência de cuidar deles, até ela se tornar um tipo de pesadelo!

— Aqui está! – Olhei para trás e só havia um bebê, Tommy e ele não parava de chorar — Onde está seu irmão? – Olhei para os lados, logo depois para cima e por fim, para minhas costas, mas ele não estava

— Puta que pariu, o Edward vai me comer bonito! – Olhei para Tommy, logo depois coloquei a papinha no centro — Vem cá... Não chora... – Assim que tentei pegá-lo, minhas mãos atravessaram parte de seu corpo, como se ele estivesse esfarelando, foi aí que eu percebi a areia que havia no carrinho — Mas que porra é essa!? – Perguntei vendo ele virar poeira e sumir em minhas mãos — Ei bebê!?

{•••}

As rádios anunciavam uma onda de sumiço, pessoas virando pó e sumindo de suas casas. Era como se a humanidade estivesse se dizimando pouco a pouco... Era realmente o fim, assim como Edward havia dito!

— Mas que caralho é isso? – Indaguei vendo carros batidos, pessoas mortas por acidentes e coisas do tipo, como se além do sumiço, as pessoas tivessem morrido pela falta das outras pessoas

Sai do carro e caminhei em meio aquela cidade, que estava devestada e deserta.

— Por favor...! – Os passos quase que desesperados de uma mulher, me fizeram olhar para trás — Ele sumiu! Ele estava lá e agora não tem mais nada! Eu juro! Eu juro! – A mulher falou caindo em meus braços, onde ela apenas desconsiderou que eu era um estranho e pôs-se a chorar

— Moça, calma... Eu também vi pessoas sumirem, não sei o que está acontecendo... Mas tente se acalmar! – Falei me ajoelhando com ela, para conseguir tranquilizá-la melhor

— O que está havendo? Primeiro as notícias na televisão, agora isso?! – A mulher olhou ao redor, logo depois caiu novamente no choro

— Vai ficar tudo bem! Vai ficar tudo bem!

Na verdade, eu já não tinha certeza do que ia acontecer... O que Edward falou havia se concretizado... Uma extinção em massa, que ninguém nunca vai entender!

{•••}

Depois de encontrar a mulher no meio da cidade, decidi que a levaria para minha casa, pois lá eu teria controle sobre o rádio da polícia e conseguiria atender a um pedido de socorro... Ou qualquer coisa, que mostrasse que não ficamos sozinhos.

— Obrigada, por me deixar ficar com você aqui! – Ela enconlheu-se no cobertor enquanto aos poucos ia adormecendo no sofá

Eu não era de ficar em casa, quando não estava em missão, fazia de tudo para arrumar uma festa qualquer, só para poder beber... Mas ver aquela pessoa deitada no sofá, me fez perceber, que no final... Eu só estava perdendo tempo!

— Amy... – Sussurrei seu nome sorrindo e nesse momento o rádio de polícia ativou, o que fez Amy pular em alerta

— Alô? Alô? Eu não sei se tem alguém vivo... Talvez eu seja a única sobrevivente, mas que se dane!

— Oi... Oi... Não desliga! – Afirmei a fazendo derrubar algo do outro lado da linha

— Quem é? – Ela perguntou com a voz chorosa — Fala alguma coisa... – Ela pediu desabando em lágrimas

— Fica calma... Eu sou Wade Wilson, mais conhecido como Deadpool... Me fala onde você está, estarei indo aí para te ajudar!

— Estaremos! – Amy falou se levantando apressadamente enquanto pegava o casaco que havia em cima de minha poltrona

— Eu moro na casa 1790, é uma casa de esquina na rua Stanford. – Ela falou uma última vez, até que a comunicação começou a falhar

{•••}

Paramos o carro na frente da casa indicada, não tínhamos certeza do que encontraríamos lá. Poderia ser apenas um trote, mas nossa esperança era muito maior do que as dúvidas... Talvez nem esperança, mas o medo de sermos os únicos sobreviventes!

Caminhamos até a casa e assim que batemos na porta, uma garota de aparentemente catorze anos abriu a porta caindo em lágrimas, ao perceber que nós éramos reais.

— Não precisa dizer o que aconteceu... Sabemos que todos viraram pó...

— Não... Ela não virou pó... Ela cometeu suicídio ao ver meu pai morrer... Um mé-médico cuidava dele... Mas ele virou cinzas, meu pai acabou tendo uma parada cardíaca e minha mãe se desesperou, pois já havíamos perdido meu irmão! Foi aí que... E-ela pulou da janela... E eu não pude fazer nada! – A garotinha abraçou a Amy com mais força, então eu apenas alisei a cabeça dela, me agachei e abracei as duas

Ficamos agachados até ouvirmos um barulho de um tiro, parecia ter vindo de alguma casa da rua, pois, em seguida foi possível ouvir o choro de um recém-nascido.

Caminhamos até a residência em que o choro ecoava, entramos nela e subimos até o cômodo em que a criança chorava.

— Minha nossa! – Amy colocou a mão a frente de sua boca, dava pra ver o quão surpresa ela havia ficado

Um homem havia cometido suicídio em frente ao berço de sua criança... Talvez por causa que perdeu a esposa, apagada ou não.

— Será que ele perdeu alguém aqui? – A garota que estava conosco indagou, escondendo-se em Amy, que evitava olhar

— Não! – Respondi pegando uma foto que estava no chão — Essa era a mulher de hoje mais cedo... – Mostrei a foto para Amy, que ficou em choque

— Essa é a senhora Whitmore!

— Conhece? – A garota assentiu

— Ela estava morta... O carro dela estava batido em um outro carro! – Afirmei vendo elas ficarem ainda mais desesperançosas

— Vamos levá-la daqui! – Amy afirmou pegando a bebê que estava no berço e caminhando para fora daquele quarto

Não sei o que aconteceu, mas muito mais do que apenas pessoas se transformando em cinzas, haverá muito sangue, medo e dor!

•°•°•°

Continua...

E aí meus nobres! Estão gostando? Espero que sim!

Gostaria de pedir a vocês, para dar um apoio a essa história, comentando e dando a estrelinha, pois me ajuda muito! Obrigado pela atenção!

𝙸𝚌𝚎 𝙼𝚊𝚡𝚒𝚖𝚘𝚏𝚏 - 𝙼𝙰𝚁𝚅𝙴𝙻Onde histórias criam vida. Descubra agora