Karen narrando...
Ficamos por um bom tempo na cama deitado, ele falava algumas coisas e eu respondia, até que peguei no sono, e pelo visto ele dormiu junto comigo, estou a uns dois minutos chamando ele para levantar e nada, o homem complicado, empurro ele pra cama com maior dificuldade já me levantando, vou até o seu banheiro a fim de tomar um banho.
— Não iria me esperar?— Ele pergunta.
—Não, estava te chamando a dois minutos e você nada de levantar, preciso ir pra minha casa.—Falo entrando no box.
— Eu te levo, aquela sua amiga está na casa de um cria meu aí, só vai embora amanhã.—Ele diz entrando naturalmente.
— Estou de carro, não se preocupe.
Não quero da bandeira de meus pais ver eu chegando com ele lá, e ele também de ver meus pais, ou melhor descobrir quem realmente eu sou, oque seria se a sociedade descobrisse que uma filha de policias está ficando com um traficante?, ou melhor que em poucos dias vou fazer uma prova para entrar para a corporação, as vezes eu mesmo tenho vergonha de mim, não é nada disso que eu queria para a minha vida, e oque Matteo iria fazer se descobrisse que está ficando com alguém como eu? Uma futura polícial, sei que vou ter que escolher, una aventura ou um futuro.
Após o banho, sai lado a lado do Matteo, nos esbarramos com Dandara pelo corredor, ela começa a bater palma e diz.
—Tu é uma vaca né Karen, me largou por causa desse noia aí, mas e ai? Me diz já virou minha cunhada? Porque deu para escutar os gemidos lá da rua.—Ela diz rindo e com toda a certeza meu rosto ficou corado.
—Se mete na sua vida Dandara, vai arrumar um macho Porra.—Matteo me segura pela cintura e saímos de casa.
Na rua ele me tratou normalmente, mal encostou em mim, sentir Ele bem diferente, mal abre um sorriso, ele me entregou o capacete e montei na garupa da moto, falei onde está o meu carro e aquele só foi o assunto.
Desci da moto, fui comprimentar ele, Matteo deu apenas um tchau e saiu me deixando no vácuo, oque eu fiz de errado? Que homem doido da Porra.
Algumas horas depois cheguei na minha casa, eu estava bem cansada, meus pais estavam jantando conversando sobre alguma coisa, eles me ver e corta o assunto na hora.
—Boa noite filha, onde estava?— Minha mãe pergunta.
— Fui em um churrasco com uma amiga minha.—Omitir né.
—porque não nos avisou? — Meu pai pergunta se levantando
— E vocês atende a ligação?
Falo deixando os dois falando sozinho na sala e vou para o meu quarto, sempee fui uma menina obediente, mas nunca tive uns pais presentes, na escola e muito menos em casa, quando eu saia, eu tinha que avisar os empregados para avisar eles quando eles chegarem em casa, porque eu cansava de ligar e eles não atenderem minha ligação, por isso que eu sempre falei, os empregados parece mas meu país do que eles mesmo.
Abro meu notebook pensando em estudar um pouco só para clarear a minha memória, mas ouço a voz do meu pai na porta perguntando se pode entrar, líbero sua entrada e ajeito minha roupa.
—Só para lembrar você, que pedir para adiar a sua prova para daqui a uns quinze dias, mas tarda um mês.— Ele diz bem calmo.
—Mas porque pai? Eu vou passar nesta prova.
—Não vai minha filha, você relaxou em questão dos estudos, vive saindo agora, espero que com essa adiação você estude mais e saia menos.— Ele diz batendo a porta.
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Destinado ao Morro
Romantizm-Não podemos Teo!, isso que nós temos é errado! -Eu te amo Porra! Isso não basta pra você? Será que você nunca vai da o braço a torcer por nós dois? Matteo Junqueira, conhecido como tatuador, nunca foi sua vontade comandar o morro, mas ele coman...