28Matteo...

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Karen narrando...

Se eu não falar, que eu não sentir medo na hora que ele arremessou o meu copo longe, estarei mentindo, mas eu sabia que se ele tentasse fazer alguma coisa comigo, primeiro ele iria suar muito, porque eu não iria ficar parada, mas algo me incomoda, será que planejaram alguma coisa pra ele? depois de ouvir a conversa dele com o Joca, eu quis expressar tudo oque eu entendi naquele momento, eu percebi que ele não gostou, eu também não gostaria que soubesse que tinha alguém ouvindo atrás da porta, fui rápido para o meu quarto, Dandara vai trabalhar, Kauany vai pra escola, Matteo ddeve ir com certeza para a boca, então ficarei sómente com Rita.
-Amiga, ele chegou a bater em você?-Rita pergunta um pouco nervosa.
-Ele não é doido Rita, vai ter que suar muito, pra isso acontecer, a não ser que eu esteja amarrada, fora isso não, mas enfim, a casa hoje é somente nossa, vamos fazer oque?-Pergunto animada.
-Comida!-Ela diz batendo palma.
-Caralho cara, você só pensa em comida.- Digo rindo.
-Ue, fazer oque então? ah já sei, vamos fazer um churrasco pra nós duas, sobrou cerveja que eu sei e refrigerante, vou na rua e compro algumas carnes, é pouca, é somente pra nós duas.-Ela diz.
-Está ótimo, tem um açougueiro aqui na segunda rua, compra as coisas ali, e põe na conta do Matteo, fazer ele surta um pouco, vou fazer arroz não, é só pra nós duas, ah! e a senhorita só vai ficar no referente né?- Pergunto e a mesma faz sinal com a cabeça que sim.

Tenho consciência que estou provocando o demônio, eu não vou gastar meu dinheiro aqui não, só vou comprar a televisão porque não tem outro jeito, e não quero pedir dinheiro a ele, logo em alguns minutos Rita chega com três sacolas, essa garota comprou o açougue todo somente pra nós duas, levamos as coisas para o quintal, enquanto eu preparo as coisas do churrasco, Rita varre as folhas que acabaram de cair no chão, ligamos o som, colocando um funk bem alto, não sei ascender churrasqueira, se não colocar papel higiênico, isso graças a Deus eu aprendi graças aos pais de Rita que me ensinaram. Coloco primeiro algumas linguiças de frango e carré que são os nossos preferidos no churrasco, Rita me entrega uma cerveja bem gelada, brindamos com o refrigerante dela, enquanto viro a linguiça de posição.
-Qual foi? churrasco e não convidou nós pow?-Um dos caras da detenção pergunta.
--Não, porque é somente para nós duas, está vendo algum homem aqui querido?-Rita responde cruzando os braços.
-Já é pow, desculpa aí.-O rapaz sai do quintal.
Confesso que sentir pena dele, Rita tem hora que é pior que eu, mas não poderia deixar ele aqui dentro sem a autorização de Matteo, a casa não é minha, então não posso fazer tudo oque eu quero. Continuamos a nossa diversão, Rita esta alegre dançando pra la é para cá, mesmo bebendo apenas refrigerante.

Depois de um tempo, nos duas estávamos sentadas na beira da piscina apenas conversando, Rita ainda está se negando a contar para o Beleza que a criança é dele, ainda tem o lance dos pais, eles ainda não sabem, Rita precisa urgente começar a ir nas consultas, fazer pré- Natal, se cuidar, eu infelizmente não posso ajudá-la, já que não posso sair daqui, a melhor solução é ela contar para o seus pais, ou para o Beleza, que é o pai da criança,  ficamos por um tempinho conversando apenas sobre este assunto, até que o celular dela, começa a tocar.
—Que saco em! minha mãe,  está mandando eu ir pra casa, perguntou se eu esqueci o caminho de casa, acredita?—Ela diz mexendo no celular.
—Hahah, acredito amiga,  estava até estranhando ela não ter ligado até agora, bom pode ir, se não a sua mãe surta, eu limpo aqui.
—Nada disso, vou te ajudar a arrumar isso, e vou  embora, mas amanhã eu volto.–Ela diz rindo.
  Terminamos de arrumar tudo, sobrou algumas carnes para assar, talvez o povo queira assar na churrasqueira mas tarde. Estou sozinha em casa, já de banho tomado, sentada no sofá comendo pipoca, mesmo estando um pouquinho na onda da bebida, quis ver filme,  não tenho nada para me distrair, somente o notebook, que o Matteo não pegou, a porta se abre mostrando um Matteo todo sujo de sangue,  levanto rapidamente assustada.
—Oque aconteceu?—Pergunto apontando para a camisa.
—Estou bem, esse sangue não é meu, vou tomar um banho.—Ele diz se virando, mas para e olha pra mim—E inclusive Karen, ela está morta!—Como assim morta? Não consigo responder porque ele sai correndo subindo as escadas.
Ele a matou? por qual motivo, será que realmente tem alguém querendo acabar com ele? se ele está sujo, então ele que fez o serviço, mas porque? prefiro não pergunta, ele vai dizer que eu não tenho nada haver com isso, mas como sou teimosa, eu vou assim mesmo, levanto do sofá já determinada em saber, deixo as coisas em cima do sofá, e vou lá.

  Estou sentada em sua cama, daqui da para ouvir o barulho d'água, ajeito meu cabelo fazendo um coque, deito em sua, cama, na verdade, não estou conseguindo ficar muito tempo em pé,  eu já poderia está no meu quarto, se não fosse essa maldita curiosidade.
—Sentiu saudades Karen de me ver pelado?—Diz ele completamente nu, com as mãos na cintura.
—Céus! tampe isso! que pouca vergonha,  eu vim aqui porque eu quero saber Matteo, oque aconteceu?—Pergunto pegando o travesseiro colocando em meu rosto.
—Pare com isso, você já viu e pois até a boca! agora está com vergonha? mas a propósito,  não tenho costumes de falar nada sobre meu trabalho não,  mas por você ter me ajudado ouvindo atrás da porta, isso é uma coisa que eu não gostei! enfim! Sente-se direito,  vou te contar.—Matteo senta ao meu lado.
  Não acredito do que aconteceu,  ele tinha doid traíra perto dele, mas até que isso é normal,  hoje em dia não podemos confiar em ninguém,  Matteo conta tudo detalhado,  só não disse como matou eles, mas essa parte eu prefiro ficar sem saber, só pelo estado da camisa dele, apenas tiro não foi! minha mãe acostumava a dizer,  que esses homens,  bandidos, tem manias de torturar as pessoas até morrerem,  começo a pensar em como elas morreram, será que pediram socorro? como é a fisionomia dele na hora da tortura? será que ele gosta? sente prazer com isso?
—Está pensando em que Karen?—Matteo me desvencilha do meus pensamentos.
—Nada demais, bom, estou indo para o meu quarto, com licença,  desculpa por mas cedo.
—Fique comigo, durma essa noite aqui? só dormi mesmo?—Ele pergunta segurando minha mão.
—Sim, mas ainda está cedo, tem que buscar Kauany na escola, fazer janta..—Sussurro.
—Tô afim de dormi agora, e seus olhos estão quase se fechando,  Dandara já buscou Kauany, ela saiu cedo hoje, está no salão com ela, e a janta ela resolve, não tem desculpas, vem?—Ele diz segurando em minha mão.
Meu coração quase sai pela boca, algo está mudando entre nós, eu preciso reverter isso,  vou para o seu banheiro,  tomo um banho rápido,  dessa vez não lavo meu cabelo, termino o  banho, me enrolo na toalha, vou até o guarda-roupa de Matteo, pego uma camisae uma cueca, visto-me e deito em seu lado completamente nu, céus,  preciso parar de olhar,  e concentrar para dormi.

  Acabei apagando em seu peito, minhas pernas estão em cima de seu corpo, Matteo dorme igual um anjo, parece um menino inocente,  acaricio seu rosto com o meu dedo polegar, e ele acaba acordando, fazendo eu levar um susto.
—Oi, a quanto tempo está me encarando?—Pergunta.
—Nem dois minutos, que horas tem? acho que já está de noite.—falo olhando para a janela.
—Eu não sei, só quero saber que estou aqui com você Karen, posso te falar uma coisa?—Ele diz se sentando e coçando a cabeça ao mesmo tempo.
—Sim, ue, pode falar.—Abro um pequeno sorriso.
—Pow minha loirinha,  estou gamadão em você tá ligado? sei que fiz coisas horríveis contigo, isso nunca vou poder fazer você esquecer,  mas eu me apaixonei por você,  e quero que você só seja minha, quer namorar comigo?—Ele pergunta.
—Matteo...—Meus olhos se enche de lágrimas.

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aaaah,  será que ela aceita?

Destinado ao MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora