Destinado ao Morro

15 Coração maldito!

Matteo narrando..

   Tinha ouvido minha irma dizendo que iria para a boate, então de última hora resolvir ir com alguns parceiros meus, como eu sabia onde ela frequentava, então era mas fácil. Chegamos lá já estava tudo lotado, várias mulheres dando em cima do pai aqui, porém quem eu queria,  não estava aqui, então peguei uma das putas que imediatamente já veio se sentando no meu colo, não precisou eu pedir, gosto assim. Minha irmã nos encontra abrindo um sorriso ao me ver ali, iria pergunta com quem ela está,  porém não deu tempo,  ela sumiu do nada, curti bastante,  dancei com a mina perto dos caras mesmo, depois me sentir bebendo da minha bebida, as horas foi se passando queria ir embora, mas estava esperando Dandara para ir conosco, mas a noite acabou comigo quando vejo Karen, uma ruiva com Capiroto é Miguel descendo as escadas, meu sangue subiu na certa, eu sabia oque eles estavam fazendo, Karen é só minha, eu já tinha dado o papo para o Capiroto, mas ele não acreditou, dei alguns socos nele, mas Karen e Miguel sumiu, minha onda acabou na mesma hora, pedi que levasse o Capiroto para a tortura, então vou saindo, a mina que estava comigo me chama.
—Amor e eu? Vou ficar aqui?—Pergunta com uma voz irritante.
— Quero que se foda!—Esbravejo.

Chego no morro em frente a boca, saco minha Glock caminhando até a sala de tortura, Capiroto já está amarrado como havia pedido, ele diz que pode explicar, mas antes acerto alguns socos em seu olho, a minha vontade é de mata-lo ali mesmo, mas quero que ele sofra um pouco mais, acerto sua boca e seu estômago fazendo ele vomitar, pego a faca que já está em cima da mesa, a expressão dele muda de medo para pavor.

— Eu tinha você como meu parceiro,  iria mudar seu cargo para gerente, porque tu faz um trabalho bom, mas seu olho cresceu pegando do que é meu, mas fique tranquilo,  seu olho está muito grande,  que tal deixar ele pequeno?—Falo chegando até ele.

—Não,  Por favor, não faça isso, me perdoa, eu não sabia que você tinha criado sentimentos por ela, porque a maioria das meninas que você pega , você não liga de outros ficarem com ela, desculpa Tatuador, desculpa!

Porra!

Porra!

Cadê aquele Matteo de antes?

—  Virou talarico meu amigo? Que pegar todas que passa em minhas mãos porque? Que sentir o  gostinho da minha Piroca?—Pergunto.

  Ele não responde nada, bato sobre a mesa com raiva, acerto  a faca em seu rosto não causando corte algum, volto para a minha sala ordenando que não dêem água e nenhum tipo de alimento a ele.

Dia seguinte....

   Dormi aqui na boca mesmo, não estava no clima de ir pra casa e se entrevistado por Dandara, minha paciência está zero limite, lembro que preciso ir na casa Betel, devo uma visita a eles, ainda preciso conferir as coisas que estão faltando,  tomo um banho por aqui mesmo, escovo  meu dente, e dou partida até lá.
  Entro na casa Betel já sendo recebido por dona Meire, dona Meire são meus olhos daqui, tipo uma coordenadora tá ligado? Sento-me em uma mesinha posta de café da manhã,  sirvo me e pergunto oque falta.
  Ela me entrega uma lista enorme do que precisa,  eu poderia da o dinheiro para elas comprarem, porém  não confio,  dinheiro muda a mente da pessoa, ainda mais quando tem mente fraca.
—Tatuador, não vai entrar para ver eles?— Ela pergunta.
— Me acompanhe até lá,  por favor.— Ela assenti com a cabeça e andando.

Aqui contém oito quartos enormes, quatro  adultos e quatro de  crianças, sendo dois para homens e dois de meninos e dois mulheres e dois meninos, banheiro em cada quarto, e um enorme pátio para eles brincarem, ainda pretendo fazer uma pequena pracinha aqui para a diversão deles, mas é tudo   com um tempo,  entro no quarto dos homens causando um alvoroço sobre eles por eu ter chegado aqui, pego uma bola de plástico e jogo contra o Marcelo, abraço cada um, vou para o quarto das meninas, peço para avisarem que estou entrando, posse ser um filho da puta, mas respeito, até porque aqui eu sou apenas o Matteo, mas ainda assim as funcionárias me chamam de tatuador, menos as crianças ,  alguns me chamam de tio ou até de pai, e porra,  é uma sensação ótima pra caralho.