Karen Oliveira
Que merda que eu fiz, não posso nem culpar a Rita, porque a burra fui eu de ter ido para a cama com um homem sem saber quem é, e muito menos o nome, e com toda a certeza, ela deve está a procura de mim, não avisei ela e o Vinny, vou correndo na rua em direção do som alto, eu não sei pra onde ir, apenas sigo o som e algumas pessoas caminhando com shorts bem depravado, e as outras tudo me olham com asco, qual é o problemas delas comigo?
Enfim,começo a ver uma pequena multidão, e lembro que passei por ali com Vinny procurando por Rita, então entro neste meio olhando todos os lugares, e nada deles ainda, preciso sair daqui rápido, antes que aquele idiota me encontre, sou empurrada com força, mas equilíbro meu corpo e vou seguindo em frente, não tenho tempo para discussão agora, acabo qua vejo Vinny abraçando Rita, oque aconteceu?– Gente... oque aconteceu?— Os dois olham para a minha cara e me abraçam forte, apenas Rita que chora.
—Amiga, amiga! onde você estava ? Eu rodei esse baile todo, ninguém sabia de você, eu quase liguei para seus pais, porque não atendeu o telefone? Estava onde você? Eu quase tive um treco de preocupação!—Diz ela nervosa, a menina chega se tremia.
— Rita, desculpa, meu celular está no silencioso, mas olha precisamos sair desse morro rápido, no caminho eu explico você.
—Oque aconteceu Karen? Não vamos morrer né? Karen?
Deixo ela falando sozinha e peço para o Vinny, nos tirar desse lugar rapidamente, como nós estamos andando rápido, Rita tira o salto ecomeça a andar descalço, meus pés já está criando calo, estou andando pela misericórdia, mas pelo visto, hoje é o dia de eu fazer tudo que eu nunca fiz, por conta da dor, tirei meus saltos colocando meu pé no chão, e continuei o percurso com eles.
Chegamos em frente ao meu carro, dessa vez eu que vou dirigindo, ela bebeu então não sei como ela está, eu confio na minha capacidade, dos outros não, parei em uma outra esquina, e comecei a contar para eles.
— Eu estava com o tatuador..– Vinny me interrompe em desespero.
—Tatuador? Você está maluca Karen? Tu sabe quem ele é? Que merda tu aprontou para sair corrida assim? —Vinny fala em desespero.
Rita começa a pergunta quem é esse tatuador, olho para a cara dela e o Vinny, aponta para eu contar.
— É o dono do morro, estava na casa dele, eu juro que não sabia, eu estava deitada com ele, aí perguntei o nome dele, aí que ele me fala sobre isso, levantei imediatamente pegando minha arma.
—Tu é maluca né Karen? Enquanto eu estava chorando por você, você estava trepando sua filha da puta, tu revirava seus olhos lá é eu aqui limpando minhas lágrimas, e porque o caralho tu pegou tua arma? Você acha que iria conseguir mata-lo?
Não falei apenas nada, eu sei que estou errada, então ligo o carro e vou em direção a minha casa, Rita vai falando um monte, parece que incorporou minha mãe.
Em poucos minutos chegamos em minha casa, dessa vez eu corrir na pista, entramos em silêncio em casa e fomos direto para o meu carro.
— Porra Rita, agora que me liguei, porque eu vim pra cá? Entrei no carro sem me ligar caralho, deixei meus bofes lá.— Vinny fala preocupado.
—Depois você arruma outros, eu vou comer, vocês querem alguma coisa ?
Pergunta se macaco que banana!
Sempre pedir para as empregadas deixarem sobremesas na geledadeira, e o bom que ela não faz apenas uma coisa, ela faz várias e diferenciada, peguei bolo de cenoura com cobertura de chocolate, pudim e manja, eu não sabia oque eles queriam, então chamei eles aqui, coloquei umpedaço de cada em meu prato e fui para meu quarto.
Depois de nós comermos fomos, colocamos os pratos na pia e fomos dormi.
Acordei e o Vinny estava sentado na cama que ele fez pra ele no chão, ele não quis dormir no quarto de hóspede, preferiu dormi aqui, já a Rita está roncando ao meu lado, mexi com ele, mas o mesmo está concentrado no telefone que não me deu confiança, peguei meu travesseiro e taquei nele.
— Bom dia doida, estava esperando você acorda pra mim ir para a minha casa, mas olha, o tatuador é de boa, ele vai esquecer oque tu fez, semana que vem vou fazer um churras na minha casa, quero você e Rita lá.
—Olha Vinny, eu não tenho nada contra você, e muito menos com o morro, mas não posso frequentar la, um dia você entenderá.
Ele iria responder, mas Rita acordou já cantando, como ela sempre faz aqui, olhei para a janela, o sol estava quente demais, então chamei eles para a piscina e o Vinny logo mudou de ideia.
Coloquei meu biquine, a essa hora meus pais estão trabalhando, e eu estava estudando trancada na minha biblioteca, sim, eu tenho biblioteca, eu não, todo mundo aqui usa, até os empregados, meus pais não gosta que aqui seja frequentado por eles, acho isso um absurdo, então eu aproveito que eles estão trabalhando, e quando não tem nada para eles fazerem aqui, eu deixo eles irem descansar lá, tem livros, e no meio da sala tem uma sinuca que tantos as mulheres e homens gosta de jogar, eu não fico para atrás né, por isso que tudo oque eu peço eles fazem em uma boa, sou fechamento deles e eles comigo.A tarde foi assim, ótima ao lado deles, zoamos um pouco e para fechar a noite, convidei os dois para ir em uma boate comigo no leblom, com toda a certeza eles aceitaram né.
— E aí amiga, mas me diga como foi lá com o tatuador, ele é bonito? Tem Boa pegada? E cheiroso ou fede a maconha?— Rita pergunta.
— Não fale esse vulgo aqui Rita, tá doida!, então, ele não é bonito, e sim um deus grego menina, ele é tudo de bom! gostoso, é cheiroso, não fede a maconha, amiga, eu calei minha boca bonito.
— Eu só te peço nega, mesmo se um dia você voltar ver ele, não fique mas, ele não é do nosso mundo.— Vinny olha desacreditado para Rita.
— Eu não ouvi isso Rita, ele pode ser traficante, mas é humano igual eu E você! Não menospreza o cara não, eu moro na favela igual a ele, a diferença é que eu não curto essas coisas, e você quer saber de uma coisa, ele pode até ser traficante, mas ninguém tem um coração bom como aquele dali!, vocês não o conheçem, não julga a capa pelo livro não.—Vinny falou todo irritado.
—Calma gente! Ela se expressou mal!— Falo tentando apaziguar o local.
—Não, não me expressei mal não amiga, eles realmente não tem coração, não tem pena de você, faz tudo fora da lei, coloca os moradores em perigo...— Vinny interrompe ela.
— Até parece que você é santinha né Rita! Até parece que você não faz nada de errado, tá julgando pessoas que ontem mesmo estava com a boca no pau deles, mamou gostoso, e olha que não foi em apenas um não, foi em vários mesmo, mamou várias vezes e hoje está cuspindo no prato! E sim eles são da boca quiridaa, a diferença que tu pegou vapores, aviãozinhos, ela foi logo no dono do morro, foi esperta você Karen, colei contigo.
Porra!!
— Gente por favor, deixe isso pra lá.
— Já chega, estou indo embora.— Rita diz , tento levantar mas Vinny me segura.
— Eu sei que ela é a sua melhor amiga Karen, e eu sou só um viado que você conheceu no baile ontem, mas eu te garanto que conheço mas ela do que você, sabe porque? Ela frequenta o baile sempre, ela sabe muito bem quem é o dono do morro, só nunca conseguiu pegar, eu não tenho raiva dela, é não estou chateado, porque sou verdadeiro, falo tudo na cara mesmo, e sempre fui assim com ela, hoje ela está de birra comigo, mas amanhã ela vai está de boa, tu vai ver, e olha, eu não sei o porque dela nunca ter falado isso pra você, e também não quero saber, mas saiba que eu sempre vou defender eles, porque eu conheço a história dele, Karen, se você souber como ele trata as irmãs deles e oque ele faz naquele morro, você mesmo queria ele como seu irmão, ou até mesmo nunca iria falar dele.
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Destinado ao Morro
Romance-Não podemos Teo!, isso que nós temos é errado! -Eu te amo Porra! Isso não basta pra você? Será que você nunca vai da o braço a torcer por nós dois? Matteo Junqueira, conhecido como tatuador, nunca foi sua vontade comandar o morro, mas ele coman...