8 Puta é a tua.....

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Karen narrando..

Duas semanas depois.....

Duas semanas que não tenho contato com Matteo depois daquela transa em meu quarto,  confesso que naquele dia ele me deixou bem cansada,  não tive a coragem de levantar depois disso, apaguei por ali e só acordei no dia seguinte. Hoje é o dia do churrasco do Vinny em sua casa, estou aqui esperando pela dondoca da  Rita chegar, resolvir ir com meu carro hoje, enquanto eu a espero, faço uma maquiagem bem de leve em mim, meu cabelo está trançado na parte lateral, então deixo ele solto, e pronto, estou perfeita, uso um short não muito curto, com um cropped mostrando o volume do meus seios.

Ouço batidas na porta,  caminho até ela e dona Benta diz que minha amiga chegou, líbero a entrada dela até meu quarto e pego minha bolsinha.

— Está linda Karen! As meninas do morro vai te encarar o tempo todo.— Ela diz rindo.

— Como assim? Eu não fiz nada!— Respondo.

—Amiga, você é toda patricinha, tudo bem que eu também sou, mas você é mil vezes mais.

Reviro meus olhos para ela, dou  o dedo do meio, pego meu documento que iria acabar esquecendo, saímos do quarto.

  Meus pais não param em casa, então não preciso ir a procura deles pela casa, porque eu sei que não estão,  pego a chave do meu carro e dei partida para o morro.

Alguns minutos depois, chegamos no pé do morro, os caras por não conhecer o carro, eles vêm com arma apontada em minha direção,  abro a janela e um abre sorriso.

— É  patricinha mesmo! Tem até carro a mina.— Ele diz rindo mas a minha vontade é de responde-lo.

Não respondo nada, Rita que rir igual uma hiena, ele fala alguma coisa no rádio e autoriza minha subida, ainda tive que dá uma carona para um deles, folgado! Se meu pai soubesse disso, ele infantava, estaciono o carro em frente a casa do Vinny, e desci junto com Rita.

—Ah, pensei que as duas não  iria vir, vocês duas são a minha salvação de hoje.— Ele diz levantando as mãos para o céu.

—Oque foi bicha?—Rita diz.

— Minha irmã disse que iria vir me ajudar,  porém vai sair com o boy dela.

Depois de conversarmos um pouco,  fomos direto para a cozinha, ele já tinha comprado tudo, até as cervejas, fiz um arroz que dá para o pessoal comer enquanto Rita vai descascando as batatas e cenouras para fazer uma maionese, Vinny vai ajeitando as carnes e o frango, alguns caras chegam e peço para ajudar o Vinny,  sim eu não sei nem quem são é já estou pedindo ajuda, e olha esse morro aqui só tem homem bonito, não presenciei nenhum feio, por enquanto, depois de um tempo, Vinny me chama para conhecer a piscina dele, sim a casa dele também é linda, algo que eu não sabia, é que teria pagode ao vivo, os caras estão montando o som, quando um rapaz passa ao meu lado com uma garrafa de whisky e água de coco, ele se vira pra mim e deseja um bom dia, eu retribuo saindo olhando o local todo.

  O rapaz novo vai até a caixa de som e coloca um funk bem pesado, fazendo apologia a crime, esse é  típico deles né, são o mundo deles, o meu celular toca, no visor está escrito mãe,  resolvo não atender, seria briga na certa.

—Nova por aqui? Aceita?— O homem que entrou com whisky na mão fala.

— Sim,  sou amiga do Vinny—Falo pegando o copo de whisky da mão dele.

— Prazer, sou o capiroto,  como todos me chamam aqui, e você?—A vontade de rir foi demais.

—Karen, prazer é meu— Abro um pequeno sorriso sendo apenas educada.

Destinado ao MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora