Capítulo 37 - De volta para casa

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**PODE CONTER GATILHO**

Camille

Acordei com o sol atravessando as cortinas do quarto e tocando minha pele, sorri ao lembrar do que tinha acontecido e suspirei prazerosamente.

A noite passada foi uma das melhores noites da minha vida, mas confesso que eu esperava que outra coisa fosse acontecer mesmo sabendo que o Felipe sempre deixou claro que não pensa em se casar eu criei expectativas. Será que fui muito ingênua?

Melhor para de pensar nisso e apenas relembrar o quão incrível foi a noite e abmadrugada toda e como é bom acordar do lado do meu namorado.Tateei a cama procurando por ele e a mesma estava vazia. Frustrante isso... Me levantei na velocidade mais rápida possível, resumindo uma bela tartaruga, é quase como manobrar um carro e nem pode levantar rápido para não ficar enjoada, ainda vou me mijar um dia desses.

Tomei um banho e ajeitei meu rosto, não tinha muito o que fazer sem estar em casa, removi o que pude da maquiagem e escovei meus dentes. Todo o tempo que estive no banheiro não vi nem sinal do Felipe, será que ele saiu sem pagar e me deixou aqui? Já pensou? Ia lavar louça eternamente. Ri de mim mesma e sai do quarto vestindo apenas um roupão e achei meu namorado sentado no sofá mexendo no celular.

- Bom dia. - falei um pouco irritada por ele ter me deixado na cama sozinha.

- Bom dia. - ele largou o celular e veio sorridente na minha direção. - Dormiu bem? - assenti. - Quer comer algo.

- Quero. Estava fazendo o que? - perguntei curiosa.

- Nada demais, olhando noticias. - me respondeu enquanto pegava o telefone do "quarto".

- Ah.. - me sentei no sofá e fiquei o observando.

- Pode entregar o que pedi. - ué, ele já tinha.. - Você vai adorar o que pedi.

- Tá bom. Tô com medo, mas tudo bem. -
não demorou mais que dez minutos para baterem na porta do quarto, Felipe abriu a mesma e entrou um garçom com um carrinho enorme e começou a servir a mesa. Após tudo estar servido, o garçom se retirou e nos sentamos para comer.

- Deixa eu te servir. - assenti enquanto ele colocava frutas que gosto de comer no meu prato.

- Olha eu posso me acostumar com isso. - peguei suco e me servi.

- Não se acostuma não que vai ser só hoje. - olhei para ele me fingindo estar indignada.

- O que? Vamos ter que terminar então. - disse e bebi meu suco.

- Quem disse que eu deixaria você me deixar? - o olhei e sorri, ah droga.

- Não seja fofo. - semi cerrei os olhos e senti minhas bochechas queimarem.

- Você que está sendo fofa assim toda vermelha. - ele me olhava apaixonado todo sorridente.

Terminamos o café da manhã que foi cheio de cantadas bobas e voltamos para cama onde ficamos curtindo a preguiça pós café e depois nos arrumamos para ir para casa.

[...]

Assim que chegamos em casa Felipe recebeu uma ligação que o deixou muito feliz, e eu curiosa..

- Tenho ótimas notícias. - ele disse animado e largou o celular na mesa.

- Quais? - eu e minha irmã falamos juntas.

- A reforma da casa ficou pronta e já podemos nos mudar. - olhei para Bea e depois para ele e eu não tive reação ou pelo menos uma que eles esperavam.

Não vou dizer que era perfeito estar no AP , mas não sei como vou reagir em voltar para casa dele depois de tudo que aconteceu. Me sentei sentindo minhas pernas perderem o controle e Felipe e minha irma me amparam. Respirei fundo e logo me deram água. Não queria assustar ninguém, mas foi sem querer. Eu sempre soube que estar ali era provisório, que o quarto da Ally estava sendo preparado, o que é inútil porque o bebês dormem junto com a mãe por um longo tempo, mas agora tudo estava pronto e teríamos que voltar.

Amor Por Acaso (Felipe Neto)Onde histórias criam vida. Descubra agora