Capítulo 27 - Jantar

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Felipe

Já estava pronto e esperando a chegada dela. A todo momento acompanhava pelo aplicativo o trajeto do carro até minha casa. Não sei nem se vou conseguir comer, estou um pouco enjoado e muito nervoso com essa situação, mas vai dar tudo certo.

Andava de um lado para o outro, minhas mãos suando, boca seca, respira Felipe, respira.

- Não quer beber um pouco de água meu filho, você não parece bem. — minha mãe falou me fazendo sair dos meus pensamentos e negar.

- Felipe relaxa, parece até que você é um noivo no altar esperando... — olhei para o Bruno de cara feia e ele levantou as mãos em rendição. - Tá bom parei, mas relaxa ou vai assusta-la.

- Não consigo. — suspirei frustrado.

- Toma essa água. — minha mãe me deu um copo e bebi só para ela parar de me oferecer. - Você gosta mesmo dela né meu filho? Eu nunca te vi assim antes.

- Eu gosto. — assenti e terminei de beber a água. ‐ Esse carro está demorando muito para chegar.

- Tenha paciência, você disse que ela mora em Niterói né? Então é um pouco longe daqui. — concordei com minha mãe.

Chequei o aplicativo novamente e o carro já estava na porta do condomínio.

- Ela chegou. — minha mãe sorriu e fui direto para a calçada para esperar por ela. Eu já tinha deixado avisado na portaria que ela viria então a deixariam entrar.

Quando o carro se aproximou confesso que fiquei parado por alguns segundos, mas logo fui até a porta do carro e abri a mesma. Lá estava ela, ainda mais linda que da última vez, sorri e estendi a mão para que pegasse e ela aceitou logo assim saindo  do carro.

- Oi. — dei meu melhor sorriso e ela ficou me olhando por alguns segundos.

- Oi. — ela me cumprimentou e sorriu. Ah mano como ela é linda.

Fechei a porta do carro ainda segurando sua mão.

- Foi boa a viagem? — a guiei para a parte externa da casa.

- Sim. — ela ficava me olhando como se quisesse dizer algo. - Pode me soltar,  eu não vou fugir. — ela disse e riu, que sorriso.

- Ah, desculpa. — soltei sua mão com delicadeza.

- Tudo bem, relaxa. — ela ajeitou sua roupa e não que eu tenha me esquecido da minha filha, mas confesso que fiquei impactado com a mãe dela que nem disse oi a ela.

- Oi para você também Ally. — aproximei minha mão da barriga da Camille e ela não exitou, a acariciei e pude sentir nossa filha mexer.

- Ela está te respondendo pelo visto, parecia que sabia que eu viria aqui, ficou agitada o dia todo. — sorri animado.

- Claro, estava com saudades do Papai, eu também estava com saudades dela.

- Vamos entrar? — a olhei e assenti a guiando agora para dentro de casa.

Assim que entramos minha mãe estava não muito longe da porta já aguardando por nossa entrada, Bruno estava sentado no sofá e se levantou.

- Olá minha querida,  seja bem vinda. Me chamo Rosa,  sou a mãe do Felipe. Estou muito feliz em finalmente te conhecer. — minha mãe se aproximou e estendeu a mão para Camille que pegou a mesma a cumprimentando.

- Prazer em conhece-la também. — ela sorriu e me olhou.

- Vem vamos sentar temos muito o que conversar.

Amor Por Acaso (Felipe Neto)Onde histórias criam vida. Descubra agora