Nymeria e Balerion

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Elanor segurava fortemente a Mão de Legolas, que acariciava os ombros da esposa enquanto escutava o que Radagast tinha a dizer, Arwen estava em pé, segurando a mão de Aragorn, que mesmo fraco e debilitado em sua saúde, também ouvia o discurso do mago castanho. Lúthien ainda se mantinha afastada da pequena fera cor safira, que a olhava com carinho e por vezes grunia, e por mais estranho que se parecia, ela deduzia alguns grunhidos.
Amarië olhava com curiosidade para a pequena fera, atrás do vestido de Aredhel, que temia um pouco o surgimento do novo animal.

- Thranduil deu o ovo como presente para as meninas quando nasceram. Ele disse que foi encontrado por minha mãe e que seriam diferentes das grandes feras do Norte, que no passado, serviram a Sauron.- disse Legolas.

- Quem disse que isso não vai se voltar contra Lúthien?- disse Aredhel, olhando para o Pequeno dragão, que era acariciado por Lúthien. - Lu! Saí já daí, menina!

Lúthien tomou um susto e franzindo as sobrancelhas para a tia, voltou a acariciar o animal.

- Ela só está com medo, só isso. Não vai me fazer mal.- disse Lúthien.

- Como sabe disso, meu bem?- perguntou Elanor, preocupada.

- Porque eu ouvi ela me chamar, por isso que vim para cá. - disse Lúthien olhando pra mãe.

Elanor olhou para Legolas e o mesmo olhando para Lúthien, disse:

- Radagast, há algum relato de que isso já aconteceu antes?- disse ele, voltando a olhar para o mago.

O mago castanho negou com a cabeça.

- O que podemos fazer é esperar que descubramos mais coisa sobre esses novos ovos de dragões. - disse o mago.

De fato, nada se sabia dos ovos de dragoes deixados por Thranduil, o medo crescia e por pouco tempo os boatos de que surgira um novo dragão dentro da casa dos Elfos de Mirkwood, deixou o povo curioso. Elanor não permitia que Lúthien ficasse por muito perto da fera, mas isso era quase impossível. Quando tracada nas masmorras do castelo, o dragão derretida sua cela, subia as escadas e por algum meio, achava o quarto de Lúthien e dormia com a princesa. E pouco a pouco o elo entre ele crescia de forma exorbitante de que era quase impossível se mantê -los separados, e a princesa lhe chamou de Nymeria; assim como Lúthien, Amarië em uma manhã do fim do outono ouviu se dragão a chamar, e assim, o segundo ovo se chocou e a princesa Amarië também ganhou um "e" em sua mão pelo dragão cinza escuro com asas pontudas, a quem deu o nome de Balerion.





8 anos depois...


Chocado os dois ovos de dragão, não houve paz no castelo de Mirkwood e ninguém mais conseguia controlar os dragões e as princesas de destruírem tudo dentro do Reino, foi então que, crescendo os dragões em tamanhos de pôneis, Lúthien percebeu que tinha uma ligação tão completa com seu Dragão que poderia montá-lo como um cavalo.

Amarië estava sentada junto a relva nas campinas entre Mirkwood e Gondor e enrolava o cabo de uma flor em seu indicador enquanto Balerion tentava mordiscar a cauda de Nymeria que estava irritada.

- Eu acho que quando eles crescerem mais, poderemos voar com eles.- disse Lúthien, apoiando o queixo nos punhos, deitada na relva.

- Às vezes eu escuto os pensamentos de Balerion e sinto o que ele sente. O mesmo acontece com você?- disse Amarië, olhando para o dragão.

Meu Querido Legolas: Uma história de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora