Meu Querido Legolas: Uma história de amor

Entre Lençóis

           Legolas pegou Elanor pela mão e esgueirou-se pelas paredes, passando entre elas e as cortinas de decoração, quase despercebidos pelo povo que estava entretido pelo início da dança que acontecia no meio do salão. 

           - Para onde vamos? - sussurrou ela, mas Legolas fez um sinal de silêncio e olhando para os lados, saiu do salão com rapidez e subiu as escadas. Se afastando cada vez mais do salão de festas, ele fez um sinal com a mão para um dos guardas das portas, que sorriu. - Agora vai me dizer para onde estamos indo?

          - A um lugar que podemos ficar sozinhos e não sermos ouvidos. - disse ele, piscando para ela, o que provocou um sorriso.

          Entre as escadas de pedras brancas e os corredores vazios do palácio de Thranduil, o elfo a conduziu para uma parte onde ela ainda não havia visto, ele parou em uma das portas e a abriu, dando espaço para que Elanor entrasse primeiro.

         - Milady... - disse ele, Elanor entrou no quarto largo, observando os detalhes em verde e creme das peças de rouparia, cortinas e os móveis de um branco quase intocável. A cama larga era envolta por cortinas de cor branca como transparentes tinha lençóis de cor prata, em seda e com bordados. Ao lado da cama, uma janela com o parapeito para o jardim, e por todo o quarto se achava um punhado de flechas e uma espada diferente.

       - Achei que fosse mais organizado. - brincou ela, sorrindo e olhando rapidamente para trás.

       - E está... aposto que o seu não chega aos pés dessa organização. - disse ele fechando e trancando a porta.

       - Mas não deixa de ser bonito, vocês têm um bom gosto para decoração. - disse ela tocando as cortinas da cama. Ela sentiu o corpo de Legolas se aproximando, ficando a poucos milímetros das costas dela, ela se virou lentamente e encarou os olhos de Legolas. Os olhos deles estavam num azul brilhante, o rosto relaxado e com um leve sorriso, olhava cada detalhe do rosto da princesa, ele levou uma das mãos para uma madeixa dos negros fios do cabelo dela, o qual caía sobre o ombro esquerdo, e tocando a pele dela, subiu o toque para o pescoço e segurou-lhe o maxilar. Ela fechou os olhos e olhou para baixo, respirando devagar e profundamente, sentindo seu corpo se arrepiar com o toque dele. - Legolas...

      - Eu posso parar e esperar, Ellie... - sussurrou ele de volta. Ele elevou a outra mão para o maxilar dela e sustentou sua cabeça em suas mãos, acariciando as bochechas pálidas dela. - Tempo não é problema para mim.

      - Não é isso, é só que... - ela pausou a fala e encarou os olhos dele e disse: - Estou entregando a você o que eu tenho de mais precioso e que jamais poderei recuperar, então eu te peço... vá devagar e faça com que eu tenha motivos para me lembrar desse dia.

      Legolas sorriu e beijando-lhe os lábios, disse:

     - Nós dois vamos nos lembrar desse dia enquanto vivermos, princesa...

     Elanor segurou os braços de Legolas enquanto ele beijava os lábios da princesa num beijo apaixonado, ele desceu suas mãos pelo corpo dela e a envolveu num abraço que uniu suas almas. Elanor apoiava em seu peitoral, enquanto Legolas acariciava seus quadris e apertava ainda mais o corpo da garota contra o seu; Elanor delicadamente se soltou de seus beijos e olhando para o pescoço dele, soltou o primeiro fecho de sua veste, abrindo cada um delicadamente, e a cada um que ela soltava, mostrava a visão dos músculos de seu peito e seu abdômen, que se movia um pouco mais rápida por sua respiração ansiosa. Ela deixou cair a parte de cima no chão, ela desejava tocar cada parte do corpo dele e assim fez, começou pelas mãos, subindo para o antebraço, apertando os bíceps enrijecidos dele e alcançou os ombros, no qual ela olhou para cima e sorriu para ele. 

        - Vire-se... - disse ele com uma voz sedutora. 

        Elanor se virou e assim que sentiu a respiração dele mais perto, fechou os olhos e sentiu o momento; ele retirou o grampo que segurava o penteado dela, tocando seus cabelos e os cheirando profundamente e logo após, afastou-os para o lado, deixando o ombro direito nu da garota, ele depositou um beijo delicado e com os lábios ainda na pele dela, ele puxou o primeiro nó do seu vestido. Elanor sentiu um arrepio no primeiro, e Legolas desfazia delicadamente cada um deles, mostrando cada vez mais as costas nuas da princesa, e desatando o último que se localizava na lombar da garota, ele empurrou o tecido para frente, que automaticamente caiu no chão, rodeando o corpo da garota, nu à frente dele. Elanor por alguns segundos fez seus braços se moverem para cobrir seus seios, mas quando sentiu o toque de Legolas em seu abdômen, perdeu sua timidez e relaxou seus músculos, deixando que seu corpo tombasse para trás, encostando no corpo de Legolas. O príncipe élfico desejava sentir cada uma de suas curvas, ele tocou o abdômen dela, desenhando na pele da garota uma linha de lado a lado e beijando o lóbulo da orelha dela, respirou fundo; sentia a respiração ansiosa dela, que aos poucos, tornava-se tranquila. Ele a virou para si, e a pegando no colo, sentiu as pernas dela cruzarem logo atrás de suas costas e ela abraçar seu pescoço o beijando, enquanto ele caminhava até a cama. 

        Ele depositou o corpo dela sobre a cama, ainda com os lábios colados no beijo e depois deitou-se sobre ela, entre as pernas dela. Elanor sentiu suas mãos serem elevadas e entrelaçando os dedos com os de Legolas, esticou os braços para cima, deitando-os na cama; mantendo-os ali, o elfo continuou o beijo que se tornava mais quente a cada toque e elevando os quadris, os jogou levemente contra a intimidade da garota, que gemeu baixo. Ele sorriu e segurando com uma das mãos os punhos de Elanor para cima de sua cabeça, presa à cama, ele deslizou a mão para o abdômen, passando pela virilha da garota e puxando a perna dela para ficar um pouco mais aberta, e novamente jogou seu quadril contra o dele, ouvindo-a gemer um pouco mais. Ele sabia que precisava excitá-la antes do sexo e sabia como fazer isto, ele imitava os movimentos de penetração, deixando Elanor mais excitada com o sexo e mais entregue à ele. Ela abriu os olhos quando sentiu que ele a soltara e olhando para baixo, viu Legolas de frente às suas pernas, de joelho e agora, sem calças, acariciando o membro já ereto. Ele se deitou sobre ela, apoiando-se na cama com as duas mãos uma de cada lado do ombro dela, e sussurrou:

       - Tente relaxar. - disse, notando que Elanor o olhava com um pouco de nervosismo. Ela concordou com a cabeça e sentiu a ponta de seu pênis adentrar vagorosamente em sua vagina já lubrificada. Ela espremeu os olhos e inclinou a cabeça para si, puxando o ar, sentindo-o forçar a entrada no canal estreito de sua virgindade. Legolas prendeu a respiração e só a soltou quando penetrou metade de seu pênis, gemendo quando sentiu a parede da vagina comprimir seu pênis. 

        Ele se deitou sobre o corpo dela, puxando uma das pernas dela para cima e segurando o pescoço dela, saiu e entrou novamente, agora mais profundo, mas com a mesma velocidade. O que facilitou um pouco mais, Elanor relaxou quando o sentiu preenchê-la por completo e mordeu um dos lábios, o que fez Legolas sorrir e beijando-a, saiu novamente e entrou com rapidez. À medida que ele se conectava a ela, mais eles sentiam prazer no sexo, Elanor passou e relaxar as pernas, abrindo-as cada vez mais, Legolas segurava sua cintura, lhe dando apoio para entrar cada vez mais rápido e profundo, gemendo ao ver que ela também gemia e tremia debaixo do seu corpo. Ele passou a deitar sobre o corpo dela, e segurar sua cabeça, quando percebera que estava chegando ao orgasmo. Ele franziu as sobrancelhas e apertou os olhos, enquanto dava as últimas estocadas contra a intimidade dela e então gritou ao sentir que se liberara dentro dela.  

      Por alguns segundos eles ficaram ali, deitados e respirando ofegantes ainda conectados com a penetração de Legolas em Elanor. Ela sentia seu suor misturar-se com o dele e sua intimidade molhada, ela passeou os dedos pelas costas dele e passou as unhas entre os músculos de seus ombros, fazendo Legolas levantar a cabeça e ficando à milímetros do rosto dela, sorriu e a beijou, segurando o queixo dela, enquanto a outra mão ainda estava segurando os lençóis do colchão. 

      - Não quero que saia daqui Ellie, não quero que isso acabe. - disse ele, ofegante, separando seus lábios dos dela e acariciando sua bochecha.

      - E quem disse que vou sair daqui? - sorriu ela, o fazendo sorrir e abraçá-la.