Maiara ’s POV
— Está pronto? — perguntou Maiara, apertando a mão de Gustavo.
— Pronto. — Ele beijou a cabeça da esposa e a conduziu para o carro, que esperava.
Danilo estava discutindo com vovó, e Maraisa cobria o rosto com as mãos, rindo.
— Ops. — Maiara se aproximou do carro. — Eu quero mesmo saber?
— Vovó pensa que é artista — explicou Danilo, entre os dentes. — Tentei impedir, mas...
— Ah. — Maiara olhou para o vidro de trás. Vovó tinha desenhado um enorme par de peitos e escrito Tetas Para Sempre. — Que gracinha!
— É mesmo um dia muito, muito especial — murmurou Gustavo.
— Vão logo, vocês dois! — Vovó suspirou. — Agora. — Ela os puxou para o lado. — Imagino que vocês saibam como essas coisas... funcionam.
— Coisas? — repetiu Maiara. — Que coisas?
— Ah, minha querida! — Vovó levou a mão à bochecha. — Essas coisas, por exemplo... — Ela deu de ombros. — Quando forem fazer bebês...
— Ah, meu Deus! — Gustavo fechou os olhos e pareceu desolado.
— É importante manter as pernas para cima. Bem, foi assim que meu filho veio ao mundo! — Ela suspirou. — Entre outras coisas, mantenha as pernas para cima, bem assim, ó. — Vovó abriu a porta do carro, sentou-se e ergueu as pernas esticadas. — Mas é claro que você vai estar com as costas na cama. Entendeu?
— As pessoas estão começando a olhar para cá, vovó — comentou Danilo.
— E aí — ela baixou as pernas —, depois de meia hora, você se vira, como fazemos com um assado.
— É preciso virar os assados? — perguntou Maraisa, em voz alta. — Nunca cozinhei assim.
— Então, minha querida, você precisa de umas dicas — retrucou vovó.
— Não, obrigada. — Maraisa deu um passo para trás.
Vovó olhou para Gustavo e Maiara.
— É melhor que esses soldadinhos sejam fortes! Mas eles têm sangue de Gentili, então devem ser razoáveis.
— Razoáveis? — Gustavo assentiu. — Acho que vão ser melhores que isso.
— Vão, sim. — Maiara deu tapinhas nas costas do marido.
— Ostras — disse vovó, assentindo. — Coma mais ostras, isso faz o sangue ir para os lugares certos. Esses soldadinhos estarão prontos para a guerra!
— Ah, a guerra! — comentou Danilo. — Quem me dera!
Vovó olhou para ele de cara feia, então voltou a atenção para Maiara.
— Querida... Tem alguma pergunta para sua avó?
Gustavo ergueu uma das mãos, assim como Danilo.
Ignorando-os, vovó deu tapinhas na mão de Maiara.
— Sei que pode parecer terrível, mas faça isso. E faça isso pela sua avó. Vá para aquele quarto e pense que está fazendo isso pela vovó.
— Não. — Gustavo sacudiu a cabeça. — Por favor, não precisamos dessa imagem mental. Eu imploro...
— Preciso de bisnetos. — Vovó deu de ombros. — Agora, não vão me decepcionar! — Suspirando, ela pegou a bolsa. — Isto deve ajudar.
— O que é isso? — Gustavo apontou para o enorme colar que vovó colocava no pescoço de Maiara.
— Contas da fertilidade — explicou vovó, dando de ombros, como se todos devessem saber.
— Maravilhoso — disse Danilo, rindo.
— Você é o próximo — murmurou Gustavo, então passou o braço ao redor de Maiara. — Acho melhor a gente ir, hã...
— Brincar de batalha-naval com os soldados? — perguntou Maiara, brincando.
Ele sorriu.
— Vou afundar esse seu navio.
— Hum, vamos ver se eu deixo — completou ela.
Vovó deu uma cotovelada nas costelas de Danilo.
— O que eu falei? Essas contas funcionam que são uma maravilha! Olhe só para esses dois.
Maiara ignorou vovó e entrou no carro.
— Obrigada, pelo... hã... conselho.
— Não há de quê! — Vovó acenou. — E se tiver algum... problema, basta ligar para a vovó, está bem?
— Nunca. — Gustavo ligou o carro.
— O que você disse? — Vovó colocou uma das mãos em concha na orelha.
— Amo você! — gritou ele, então arrancou para longe do estacionamento.
Maiara estendeu o braço e segurou a mão dele.
— Pronto para brincar?
— Claro. — Ele riu. — Passei a vida inteira esperando por isso.
...
Gustavo ’s POV
— Maiara, se você não sair por essa porta em cinco segundos, eu vou derrubá-la — gritou Gustavo, do quarto.
Eles passariam a noite de núpcias na nova ala da casa, em vez de na suíte de Danilo e Maraisa.
— Só mais um minuto! — Ela riu e tirou toda a roupa.
Gustavo pensou que ela fosse usar alguma lingerie, mas nada disso. Seria apenas ela.
— Maiara, estou falando sério! — gritou Gustavo. — Você está me matando.
— Bem... — Maiara abriu a porta do banheiro. — Eu não ia querer que meu novo marido morresse, né?
Ela abriu a porta devagar e se apoiou no batente.
Gustavo se virou e ficou pasmado.
Boquiaberto, seus olhos a acariciaram dos pés à cabeça, bem devagar, até se encontrarem com os dela.
— Uau!
— É mesmo? — Ela sorriu.
— Meu Deus! — Gustavo andou até ela e a ergueu nos braços, beijando-a com força. — Estou obcecado pelo seu corpo.
— Gustavo...
Agarrando-a pelos quadris, Gustavo aprofundou o beijo.
Depois a segurou nos braços e a deixou cair na cama.
— Não vou devagar. Não consigo, não tenho forças. Eu te amo e prometo que na segunda vez vou bem devagar e vou ser romântico, que vou dizer todas as coisas certas. Mas agora só quero estar dentro de você, ao seu redor, perto de você, em você, embaixo... — Ele soltou outro palavrão enquanto arrancava as roupas. — Então, que Deus me perdoe, mas, se eu não tocar em você agora mesmo, vou explodir!
No instante seguinte, Gustavo estava em cima dela, beijando-a, provocando-a, puxando seu cabelo e rolando na cama para que ela ficasse por cima.
Gustavo revirou os olhos e soltou outro palavrão, passando as mãos pelo corpo dela, parecendo queimar sua pele a cada toque.
— Eu te amo tanto!
— Eu também te amo. — Maiara se inclinou e o beijou, e seu cabelo caiu ao redor deles como uma cortina, enquanto Gustavo a puxava mais para perto.
Ele abriu um sorriso largo quando Maiara o puxou para o lado, permitindo que ele ficasse por cima dela.
— Não consigo... — Ele soltou um palavrão. — Não me julgue apenas por essa performance, está bem? É tudo o que vou dizer.
— Bem, vou só fazer a média das performances e acrescentar a de hoje, que tal?
— Combinado. — Ele finalmente a penetrou, sem conseguir conter um gemido. Quando Maiara ofegou, ele parou e a beijou bem devagar. — Fico feliz por você ter se casado comigo.
— Pare de enrolar. — Ela moveu o corpo junto ao dele.
— Sim, senhora.================================
🔻 Maratona cap 10 🔺️
Fim da maratona!
Gente próximo capítulo é o último e depois é epílogo, por isso vou postar só amanhã 🤧❤
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Mais Que Um Desafio
Fanfiction# SINOPSE "Como vai? Quer dizer, faz TANTO tempo!" Na verdade, fazia onze meses, uma semana e cinco dias. Mas quem é que estava contando mesmo? Não ela. Danilo Gentili é rico demais, bonito demais e arrogante demais: Qualidades que, anos antes...