Capítulo 16 ~ Te comprei um presente.

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Pov'Meredith.

Aquela louca sensação que o bar me trazia perdurava até depois de sair dele, o clima no carro era erótico, mesmo em silêncio, Andrew segurava o volante com uma mão e a outra estava em minha coxa, vez ou outra ele apertava com carinho, já minha mão estava em sua nuca acariciando seu cabelo.

- te comprei um presente - murmurei.

- o que?

- uma coisinha - respondi - te mostro no quarto.

- fiquei curioso.

- é uma coisinha que só nos dois podemos ver - expliquei.

- ainda não consigo imaginar o que possa ser.

- já vai saber.

Já estávamos na rua de casa, Andrew parou o carro diante da nossa e desceu, deu a volta e abriu a porta para mim, pegou minha mão e me ajudou a descer, ele não sabia mas seu presente estava no bolso do casaco que eu usava, era uma choker de couro com as iniciais dele.

- vou pegar vinho.

- te espero no quarto.

- ok!

Andrew seguiu para a cozinha e eu até o quarto, abri a porta e vi que ele estava parcialmente pronto, peguei a choker em meu bolso e ajeitei em minha garganta, tirei meu celular do bolso do casaco que usava e o deixei cair no chão, caminhei até a mesinha onde havia um caixinha de som, liguei e conectei o celular a ela, selecionei a playlist e a música envolvente se espalhou pelo quarto.

- música, vinho, você e esse quarto... Uma noite perfeita - Andrew falou atrás de mim.

- perfeita - concordei.

Virei devagar e esperei ele descobrir seu presente, demorou menos do que pensei, Andrew parou de andar e ficou me olhando sem reação.

- meu presente?

- sim! Gostou?

- nossa, pode apostar que sim... Nunca adivinharia - ele voltou a andar.

- sou sua - murmurei passando meus dedos na iniciais dele.

- minha - Andrew concordou - estou louco pra te amarrar e tu fuder.

- estou contando com isso - coloquei meus braços unidos diante dele.

- você pode ficar com duas peças!

- botas e luvas - respondi sem exitar.

- safada - Andrew me entregou a taça que segurava e andou para trás de mim, senti seus dedos abrindo o espartilho que usava, e logo depois a saia, se ajoelhando na minha frente me ajudou a tirar a calcinha, bebi um longo gole do vinho e devolvi a taça.

Meu marido pegou minha mão e me levou até onde desejava, parou diante do "X" de madeira, escolha ousada, gostava disso, Andrew deixou a taça sobre a mesinha onde estava o som e voltou em minha direção, pegou minha mão e a ajeitou na primeira ponta do X a prendeu com cordas, repetiu tudo no outro braço e depois nas pernas, estava nua e aberta para ele, sem desviar os olhos do meu corpo, começou a tirar suas roupas, solto a gravata, tirou o terno e depois a camisa, abriu o cinto e o botão da calça, mas não a tirou.

Andou até a cama e passou seus dedos nos itens separados ali, pegou um chicote  de ponta de couro com uns 4 cm de largura, também pegou um bulet, andou em minha direção e se ajoelhou na minha frente, levou o mini vibrador até os lábios e o deixou úmido, senti aquele objeto deslizando para dentro de mim, Andrew levantou e usando o controle que estava em suas mãos ligou o vibrador, arfei com aquela sensação dentro de mim.

- mais forte? - ele perguntou.

- sim! - pedi.

Andrew aumentou a velocidade da vibração, meu corpo reagiu tentando se contorcer, mas era impossível. O chicote percorreu meu corpo, um arrepio seguia a trilha dele, cerrei os punhos tentando não gemer, quanto mais eu segurava ele, mais Andrew me provocava, senti o ricochete abaixo do meu umbigo, mordi meu lábio inferior segurando o gemido, o couro percorreu minha pele outra vez até perto dos meus seios, o toque e o estralar era gostoso.

A vibração dentro de mim aumentou, Andrew queria me ouvir, seu corpo parou unido ao meu, senti seu beijo em meu pescoço.

- vamos coelhinha!!! Me deixa te ouvir - ele mandou um tom feroz.

- me faça... - exigi.

Uma risada quase diabólica escapou dos lábios dele, olhei para baixo o admirando se ajoelhar na minha frente, seu olhar levantou e encontrou o meu, senti meu coração acelerar, era fácil me perder naqueles olhos verdes lindos, Andrew umedeceu os lábios, sem desviar o olhar passou sua língua por entre minha pernas, queria gemer alto, o mais alto que podesse para aliviar o prazer, mas me controlei, a vibração constante dentro de mim e meu marido me chupando me levavam muito perto do meu limite.

Não soltei um único gemido, o que não impediu de ter um orgasmo, e que orgasmo, meu corpo tremia.



A brincadeira só estava começando, Andrew me soltou do X e me carregou  até um cavalete acolchoado ajeitou meus braços esticados sobre ele e os amarrou com uma corda passando as pontas dela através de um arco pequeno. Andrew andou até a cama e pegou outro chicote, esse tinha várias tiras de couro, engoli em seco quando voltou e parou atrás de mim, tirou o vibrador agora desligado; o chicote deslizou por minha coluna de cima até em baixo, senti as tiras em minha nádega, uma e a outra, era difícil explicar o porque de ser tão gostoso aquilo, existia uma dor, mas ao mesmo tempo a dor causava prazer, de uma forma muito estranha era prazeroso.

Soltei um arfar mudo quando Andrew me penetrou, parecia que cada coisa que ele fez me preparou para o sentir se mover dentro de mim.

- coelhinha!!! - Andrew gemeu.

- senhor DeLuca - respondi no mesmo tom excitado.

Ouvi o chicote atingir o chão, as mãos dele apertarem minha bunda, seus movimentos ficaram mais intensos, era fácil, muito fácil me entregar ao prazer.



Loucura!

Era a palavra mais próxima para o que se passava naquele quarto, olhei para cima onde meus braços estavam amarrados, voltei a olhar para baixo quando senti os dentes de Andrew em minha pele, e chupar meus seios, agora minhas pernas estavam em volta da sua cintura.

- adoro quando me fode assim - sussurrei no ouvindo dele.

- ahhhh, coelhinha - Andrew uniu suas mãos as minhas e soltou o grampo que me mantinha presa, ainda estava com os pulsos amarrados, ele me levou até a cama e me deitou sobre ela - quero te ouvir.

Senti sua estocada forte, ele sair devagar e me penetrar de uma única vez, repetir isso várias vezes, entre abri meus lábios e soltei um gemido baixo, aquele era meu ponto fraco, onde perdia totalmente o controle, e ele sabia, Andrew uniu seu corpo ao meu e continuou a se mover, deixei todo meu prazer ser expressado  através dos gemidos que soltava, o ritmo dele aumentou, seu entra e sai se intensificou, ambos arfavam sem parar.

Soltei um gemido que sem dúvidas seria ouvido pelos vizinhos se as paredes não fossem a prova de som, abri meus olhos e encontrei os de Andrew, ele gemia também, eu adorava o som rouco que saia por seus lábios, senti o corpo dele contrair enquanto gozava, não houve uma desaceleração, nenhum pequena mudança em seu ritmo.





Tentava recuperar o fôlego de algum jeito, já tinha perdido a noção do tempo ali, mas Andrew não parou após gozar, só esperou alguns minutos e me levou para a próxima aventura, até estarmos exaustos, sentia uma necessidade por um banho, nossos corpos estavam suados, passei a mão na testa de Andrew.

- precisa de um banho agora - murmurei sentindo a umidade em minhas mãos.

- você também coelhinha - Andrew levantou e me ajudou a levantar também.



👮🏻‍♂️👮🏼‍♀️🎯


Acho que eles não são os únicos precisar  de banho depois disso.

Oi humanos, como vai a vida na terra?

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