Pov'Meredith.
A voz de Andrew não saia da minha cabeça, seu pedido para ficar bem, seu olhar cheio de medo, cheio de palavras não ditas, mas coisas que eu entendia, estava a caminho do local combinado com Andrea, ainda não entendia o que exatamente ela desejava, por que não era me matar, ou já estaria morta, não fazia sentido algum, parei o carro a uma distância da casa, desci do carro, mão sabia onde Alex estava, mas esperava que estive por perto.
Andei pela calçada e bati na porta, mas ela estava aberta, a casa ficava longe da cidade, e longe de outras casas, o que havia ali era uma grande quantidade de árvores.
- estou aqui - anunciei.
- sozinha, eu duvidei que Andrew te deixaria vir, ele e sua mania de herói - Andrea saiu de um corredor, ela estava bem vestida, mas com roupas confortáveis como se fosse fazer uma caminhada longa.
- ele não deixou, eu saí escondida - menti - quando todos estavam distraídos, não foi tão difícil... Onde está meu filho? - perguntei.
- seguro, pelo menos por enquanto, vai depender muito da sua próxima resposta.
- qual a pergunta?
- vai confessar que matou meu irmão e por que?
Então era isso? Por isso todo esse circo? Ela queria me fazer falar, me desmoralizar diante de todos, eu ter matado ele poderia não ser tão ruim, porém ter feito Andrew mentir sim, e muito pior, ele poderia deixar de ser polícial.
- não posso confessar algo que eu não fiz - murmurei.
- já passamos dessa fase Mer - seu tom tinha o nível de desdém já conhecido - eu não me importo em ser presa, se você e ele também forem... Vocês vão pagar pela morte do meu irmão.
- por que acha que fui eu? Seu irmão era um bosta de um traficante, imagina o tanto de pessoas que não o queria morto.
- cala boca - ela gritou e veio em minha direção.
- ele é, você também... Vocês são uma merda, algo que não vale apena existir, seja lá quem matou, fez o favor de tirar um ser despreocupado do mundo, espero que você seja a próxima.
- eu vou te matar - Andrea avançou em mim e me deu um tapa.
- você é uma amargurada, mal amada, você não aceita não ser desejada, não aceita que Andrew não te quer - a provoquei, passei a mão em meu rosto onde ela deu o tapa, poderia morrer ali, mas nunca lhe daria o prazer de me ver implorar - eu sei que você o ama, e não começou agora.
- você é louca - sua voz falhou lhe entregando.
- que saber a verdade? - foi minha vez de ir em sua direção - a verdade é que você não é capaz de ter nada... Só está aqui por que Esteban te adotou, se não seria só um lixo jogado em um orfanato - eu sabia que era muito errado falar aquilo, por que mesmo agora ela sendo um ser desprezível, um dia ela foi uma criança inocente, e isso era uma crueldade até para alguém como ela.
- cala boca - Andrea esbravejou - cala boca.
- isso grita... Grita mesmo, mostra que só é uma lunática... Que tudo o que tem é um desejo insano de vingança, está se apegando a isso, por que sem isso o que você é? NADA! Precisa de apegar a algo assim, por que sua vida é vazia.
- eu sou muito mais que você... Eu posso ter o que quiser num estralar de dedos.
- menos meu marido... E isso te mata - ri na cara dela - pode me bater, me matar... Mas tudo o que terá de Andrew e nojo, desprezo, ódio... Nada vai mudar o fato que você e seu irmão são só erros da evolução.
- eu vou te matar e depois aquele bebê chorão, e Andrew vai viver com isso, vai sofrer a dor que eu sofri... Melhor, mato o bebê primeiro, na sua frente... Vou esperar, esperar ele vir atrás de você e ver o filho morto, depois mato a coelhinha dele, por que nós sabemos que ele vira atrás de você - Andrea começou a rir, era visível que ela não estava bem, estava louca.
- se tocar no meu filho, eu juro que se arrependerá... Você acha que me convence, mas não conhece, pode ter certeza que se tocar nele eu te mato.
- jura? Tobias? - Andrea chamou, via a sobra de um homem, e então ele entrar na sala, era um dos sequestradores, o que atirou e mim.
- senhora?
- amarre Meredith, depois vai buscar o bebê - ela mandou - quanto tempo demora até Andrew aparecer?
- ele não sabe onde estou.
- duvido.
- vamos fazer uma aposta? Quem realmente morre no final? - perguntei quando Tobias me puxou e me levou para um quarto, me sentou ali e me amarrou - covarde, você precisa de alguém pra te ajudar.
- eu não esqueci do que me fez naquela floresta, só vou te devolver o que me deu - Andrea parou na minha frente e me deu um tapa, foi tão forte que senti o gosto de sangue na boca.
- isso não vai mudar o que você é... Não vai mudar que você está sozinha, não vai mudar que eu tenho o que você não tem, mesmo que me mate, você não continuar sozinha, sem família, sem amigos, sem um homem que te ame, sem nada, por que sabe que o dinheiro pode até comprar um capanga, mas não compra amor.
- você vai morrer - ela me deu outro tapa - não vai ter mais nada - senti mais um, cuspi sangue.
- pode matar, mas isso não vai mudar o seu destino vazio.
- pode fingir que não está com medo, mas eu sei que está.
Andrea pegou o celular e ligou.
- Andy, quanto tempo, sua esposa quer falar com você.
- amor? Coelhinha?.
- Andrew, Niall mão está aqui, vai atrás dele - gritei.
- calada - levei outro tapa.
- Andrea deixa Meredith ir - Andrew pediu - sou que que você quer.
- não, eu não quero você, só quero que saiba que vou meter uma bala na cabeça da sua esposa breve, e alguém vai cuidar do seu filho... E você vai sofrer, como eu sofri.
- And...
Ela ela desligou.
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Um Amor Inefável
Literatura FemininaMeredith Grey e Andrew DeLuca são recém casados, apaixonados e cheios de sonhos, ele. Policial do DEA, ela uma delegada, mas mais que profissões tão diferentes, eles levam a vida de uma forma única, o jovem casal que parece tão comum, vai mostrar se...