Pov'Meredith.
Olhei meus pés calçados com tênis, e os de Andrew bem na minha frente, era dia de academia, essa era minha relação de amor e ódio, ainda eram cinco da manhã, mas meu marido viciado em musculação me arrastou da cama, agora estávamos parados abaixo da barra, preferia ficar pendurado em.um polidance a fazer barra livre, mas Andrew sendo um perfeito cavalheiro fazia comigo, não que eu precisasse de ajuda de fato, mas gostava o suficiente para não dispensar a ajuda dele que segurou na barra, seguirei também e passei minhas pernas em volta sua cintura, aquilo era mais pra satisfazer minha vontade do que por ser realmente eficaz, talvez pra ele que levantava o corpo dele e o meu; talvez por isso seus braços fossem tão definidos, era por isso que nunca dispensava a ajuda, ver de tão perto as veias saltadas dele e seus músculos tencionados, sua respiração forte...
- ...40, 41, 42... 43, 44, 45 - Andrew contava baixinho.
- 47, 48, 49, 50 - terminei a contagem. Soltei a barra e me segurei em Andrew.
- adoro malhar com você - ele me ajudou a descer de sua cintura.
- eu também ... Assim fico de olho nessas mocreas que ficam te azarando - murmurei.
- ninguém fica me azarando - Andrew negou.
- até parece - revirei os olhos.
Andrew podia não ser o homem mais bonito do mundo, mas ainda era um homem mais bonito que a maioria, e chamava sim atenção, principalmente ali, e tinha consciência disso, talvez não ligasse o suficiente, mas eu ligava o bastante por nós dois, até porque eu não tinha um bumbum na nuca e peitos siliconados, sempre preferi malhar para definição aí invés de ganho de massa, preferia ser "leve".
Mas até onde entendi sobre os antigos relacionamentos de Andrew, seu gosto sempre.foi por mulheres mais magras, seios pequenos, etc. Só teve uma que não foi loira e magra, era uma Indiana, linda por sinal, mas ainda não era super definida.
Porém ali ele era um alvo fácil de mulheres oferecidas, eu não era tão ciumenta assim! Andrew não era louco de me trair, ele sabia que eu sei usar uma arma.
👮🏻♂️👮🏼♀️🎯
Eu sei que vivia reclamando da academia, mas ela me dava condicionamento físico, o polidance e a dança aérea já me trouxeram resistência, eu fazia manha para Andrew, dizendo não conseguir fazer barra, porém conseguia deixar todo meu corpo na horizontal segurando uma barra apenas com as mãos.
Mas nenhum dos dois reclamava, era quase que "nosso momento" casal fofo de academia; passei as mãos sobre a calça de couro que usava, íamos começar mais um turno, olhei meu marido usando sua farda e minha mente se encheu de pensamentos obscenos.
- hoje é sexta - lembrei.
- te mando mensagem... Para jogarmos - ele sorriu.
- vou esperar... Até amanhã - dei um beijo nele.
- até amor, cuidado.
- sempre tenho - abri a porta do carro - cuidado.
- sempre tenho - Andrew repetiu minhas palavras.
Sai do carro pensando que já fazia seis meses que tinha casado, depois da briga por causa de Edgar, so tivemos uma briga feia, foi por causa de coisas de casa, mandei Andrew embora, ele saiu de casa e voltou um pouco mais de uma hora depois, conversamos e nos acertamos, depois transamos no sofá da sala porque não conseguimos ir mais longe.
Fora isso a vida de casada estava tranquila, na delegacia tive alguns confrontos com Edgar, mas nada que me fizesse socar a cara dele, estava aprendendo a lidar com um homem machista, a maior parte do tempo, meu trabalho era até calmo, mas parecia que em certos dias o caos se instaurava, como se todos os problemas possíveis que envolvesse "delegacia" acontece ao mesmo tempo.
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Um Amor Inefável
ChickLitMeredith Grey e Andrew DeLuca são recém casados, apaixonados e cheios de sonhos, ele. Policial do DEA, ela uma delegada, mas mais que profissões tão diferentes, eles levam a vida de uma forma única, o jovem casal que parece tão comum, vai mostrar se...