Estremecer as Estrelas

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Chegamos na tão aguardada e temida guerra! Preparados? Porque eu não estou.
90%. Desse capítulo foi retirado do livro Reino de Cinzas da Sarah J.Maas, mas obviamente adaptado para a história. Eu não sei escrever guerras e conflitos assim, e vocês merecem um ótimo capítulo.
Esse é o penúltimo capítulo da história, e eu definitivamente não estou preparada para me despedir.
Contarem de palavras: 13.145
Boa leitura!
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Todos haviam chegado em menos de três horas. Belial e Belfegor foram os primeiros a posicionarem seus exércitos. Os Perpétuos tinham seus apoios, principalmente o Sonhar que tinha diversos sonhos e pesadelos naquele campo, Coríntio incluído entre eles. Mesmo assim era impossível dizer qual exército tinha o maior número. Mas quando tropas estrangeiras de mundos já afastados se aliaram as de Miguel, Adam sentiu o impacto daquela mensagem. Eles estavam fodidos.

— Pensei que as bruxas feéricas não tinham mais acesso a esse mundo — Desire disse. Até mesmo elu parecia preocupado.

— Não deveriam ter — Manon disse — Miguel deve ter encontrado o portal aquático de Rain.

A monarca disse olhando para o horizonte. Olhou entre as tropas amigas e até mesmo entre os filhos, mas não sentia aquela faísca amiga a rondando.

— Nenhum sinal de Asterin — Calliope disse ao notar o olhar de Manon — Ela sumiu há algum tempo.

— Faltam poucas horas para o amanhecer — Nyx disse ao lado de Rain e Storm — É estranho que ela já não esteja aqui.

— Não podemos iniciar isso sem ela — Adam disse rapidamente olhando para todos ali — Nós precisamos dela. Eu preciso dela.

Tinha desespero nos olhos castanhos de Adam.

— Nós… — Manon ia dizer algo mas um demônio da tropa de Asmodeus a interrompeu.

— Exército Alado do norte!

O aviso gritado estilhaçou as ameias, e Manon e Adam se abaixaram ao se virarem na direção do ataque que vinha pela retaguarda.

Um pegasus disparava das montanhas, mergulhando para as muralhas da cidade.

E ao disparar em sua direção, conforme pessoas e soldados gritavam e fugiam diante dela, o sol bateu contra os fios ruivos da montadora. Iluminando asas que pareciam prata viva. Morpheus conhecia aquele pegasus. Conhecia a montadora de cabelos ruivos em seu dorso.

— NÃO ATIREM — urrou ele para as fileiras. Os comandantes ecoaram a ordem, e todas as flechas que estavam apontadas para o alto pararam.

— É… — sussurrou Manon, tirando a mão da de Adam ao dar um passo à frente, como se em transe. — É…

Soldados ainda batiam em retirada das muralhas da cidade enquanto Freya pousava ao longo do muro, bem diante deles.

Uma respiração ofegante e rouca se aproximou, e Morpheus tirou os olhos de Freya para ver Belial correndo pelas colinas da montanha, boquiaberto ao encarar a deusa e seu pegasus, assim como Morpheus, por não ter disparado contra ela; ela, que Belial acreditava ser uma inimiga que viera negociar antes do massacre.

— Não vamos nos render — disparou o príncipe.

A deusa soltou uma risada baixa.De fato, os lábios de Manon se curvaram com diversão fria quando a deusa disse a Belial:

— Nós viemos nos certificar de que não façam isso, mortal.

— Então por que seu mestre a enviou para falar conosco? — sibilou ele.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐈𝐍 𝐀 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌 : the sandmanOnde histórias criam vida. Descubra agora