(Concluído)
Alerta: Romance dark +18 | SEM REVISÃO
Melissa Parker é uma jovem de dezoito anos que vive em um convento na cidade de Saint Jacobs, prestes a se tornar freira ela vive no convento desde que sofreu um grande trauma. Melissa é doce, genti...
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Um tempo depois!
Sinto a brisa fresca bater em meu rosto, junto a ela sinto o delicioso perfume das flores que me rodeiam, abro meus olhos apreciando a vista. Estou na varanda da minha casa tomando um café da tarde tranquilamente, tudo está perfeitamente servido ao gosto.
- Senhora Lancaster? - Uma empregada chamou-me, ela não olha para mim, nenhuma olha.
- Sim!
- Sua médica está a sua espera - A ginecologista vem a cada três meses aplicar minha injeção anticoncepcional, não gosto daquela mulher, ela faz comentários deselegantes e sempre que aplica a injeção meu braço dói por dias, já pedi Alek para trocar, mas ele não ver motivos para isso.
- A traga até aqui, faremos o procedimento aqui mesmo - A empregada franziu a testa confusa - Alguma dúvida? - Perguntei.
- Senhora, não acho que seria apropriado. - Ela disse trêmula. - E por quê?
- Ela é sua médica e fazer esse procedimento em um lugar aberto não é certo - Suspirei formulando uma resposta amigável.
- Ela é minha médica e irá me atender onde eu estiver, não quero sair daqui, então o procedimento será feito aqui, não importa se é apropriado ou não - Ela arregalou os olhos espantada pelo meu tom.
- Mas...
- Se retire e mande outro empregado trazer a médica até aqui. - Sua insistência acabou com meu humor.
- Desculpe-me - Ela abaixou a cabeça e se virou, seu corpo paralisou quando viu Alek encostado no batente da porta com os braços cruzados, sua cara não era muito boa.
Ela saiu correndo quase esbarrando nele, não deu atenção para nenhum dos dois, voltei a apreciar as flores como se ele não estivesse ali, embora que o perfume fresco das minhas flores foi substituído pelo seu, forte e marcante.
- O que há com você? - Ele é estúpido, nem um bom dia, ou uma explicação de onde ele esteve ontem a noite.
- Nada - Respondi baixo.
- Como não? Soube que está a estupidez em pessoa, só quer ficar aqui isolada - Ele sabe de tudo, porque os empregados fazem o relatório para ele.
- Não é nada, Alek, me deixe em paz - Levantei-me para sair dali, porém ele entrou na minha frente e segurou meus dois braços com força.
Fazia tanto tempo que ele não era agressivo!
- Quando eu estiver falando com você, olhe nos meus olhos, você é a porra da minha mulher! - Lágrimas descem pelo meu rosto, meus braços dói tanto pelo seu aperto.
