Alessa e Christian são a prova viva de que os opostos realmente se atraem.
Com uma química inegável, eles se veem presos em uma batalha de provocações e desafios, cada um tentando desvendar o segredo do outro. Por trás das suas bravatas e atitudes r...
"Eu não sou um pedaço de bolo Para você simplesmente descartar Enquanto você vai embora Com a cobertura do meu coração Então eu vou pegar de volta o que é meu, você vai perder."
— Cake, Melanie Martinez
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— Você já fez sua inscrição para a NYU? — Benoit perguntou no início da manhã.
— Eu me transferi no final do ano passado. — Informei enquanto fechava os botões do meu terno alugado.
Benoit soltou uma risada abafada. — Nossa, você está bem adiantado.
— Eu estava decidido a sair de Nova Orleans há cinco anos atrás, só precisava de tempo. — Dei de ombros, passei pelo meu amigo que estava escorado no batente da porta do meu quarto e fui em direção ao banheiro.
— Você parece com pressa. Já arrumou uma namorada e vai sair com ela? — Benoit perguntou enquanto seguia atrás de mim.
— Não exatamente. Lembra que eu te falei que está procurando um emprego para comprar uma casa para mim o mais rápido o possível? Então, eu tenho uma entrevista de emprego e preciso ir vestido assim para causar uma boa impressão.
Benoit levantou as sobrancelhas surpreso. — A maioria das pessoas chegam em Nova York e começam a trabalhar lavando carros, mas desse jeito que você está vestido, tenho a impressão de que você vai trabalhar em uma concessionária vendendo carros.
Eu ri. — Não vou trabalhar com carros. Uma advogada precisa de um auxiliar e eu consegui uma entrevista.
— Auxiliar de advogada? — Benoit perguntou incrédulo, com as sobrancelhas arqueadas e cruzando os braços sobre o peito. — Você não precisa estar cursando advocacia para isso?
— Sim, mas eu não vou auxiliá-la nos casos, vou ser como servo, para ser sincero. — Encolhi os ombros. Mesmo que eu preferisse um emprego melhor que me gerasse uma boa experiência para o futuro, um emprego para organizar papéis de uma advogada não era tão ruim.
— Boa sorte para você, amigo. — Benoit disse, saindo do meu campo de visão. Eu franzi o senhor pelo seu comportamento estranho.
Havia um pouco de barca começando a crescer em meu queixo e abaixo do meu nariz. Eu não sabia o que as mulheres preferiam aqui em Nova York, mas espero que Liviana Ballard não esteja esperando uma barba por fazer.
Peguei a maquininha e liguei na tomada, eu preferia ela do que ginetes. Com as mãos, espalhei a espuma de barbear pelo meu queixo, maxilar e abaixo do meu nariz, depois, cuidadosamente cortei os cabelos que estavam crescendo.
