Alessa e Christian são a prova viva de que os opostos realmente se atraem.
Com uma química inegável, eles se veem presos em uma batalha de provocações e desafios, cada um tentando desvendar o segredo do outro. Por trás das suas bravatas e atitudes r...
"Você fez sua decisão, me colocar no meu lugar E as mentiras que você vem escondendo, ocupando o seu espaço Me diz, por que meu coração queima desse jeito?"
— Heartburn, Wafia
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu olhei para cima, para a roda gigante vermelha com luzes amarelas piscando repetidamente. Ela deu uma volta rapidamente, depois parou, e voltou a girar no sentido horário. Não hesitei meus passos quando olhei para as pessoas suspensas no topo, mas um frio se espalhou na minha barriga.
Tentei tirar meus olhos da grande coisa giratória antes que Christian percebesse, mas mesmo assim, ele notou, então apontou para a roda gigante. — Vamos?
— Não. — Disse rapidamente, saindo de perto daquela coisa. — Muito infantil. — Era uma boa desculpa que consegui arranjar antes que ele pudesse chegar a uma conclusão.
— Onde iremos então? — Ele perguntou entediado, andando alguns passos atrás de mim.
Eu olhei para todos os brinquedos altos, eles estavam fora de questão. Meus olhos captaram uma barraquinha de tiro ao alvo. — Que tal testarmos suas habilidades em tiro ao alvo? — Eu perguntei, me virando para ele e arqueando uma sobrancelha.
Christian olhou para a barraca com a prateleira cheia de bichos de pelúcia. — Se quisesse dormir com algo para se lembrar de mim eu teria dividido a cama com você antes.
Revirei meus olhos. — Então, você está com medo de não conseguir acertar nenhuma vez no alvo. — Eu deduzi, o provocando com palavras.
Christian suspirou pesadamente, passou por mim e esbarrou propositadamente em meu ombro. Um sorriso vitorioso curvou meus lábios ao vê-lo indo em direção a barraca que citei.
— O jovem vai tentar acertar o alvo? — O homem perguntou quando Christian parou na frente da barraca, colocou as mãos sobre o balcão e seus olhos brilharam de determinação.
Eu toquei os ombros dele, sentindo-os rígidos sob minhas mãos. — Ele vai. — Murmurei para o homem.
— Boa sorte. — Ele disse, deu uma arma de airsoft para Christian e saiu da mira dos alvos.
Fiquei na ponta dos pés e inclinei meus lábios na direção de seu ouvido, então sussurrei: — Eu quero mesmo um bicho de pelúcia, então faça o favor de acertar todos os alvos. — Minha voz saiu suave, fazendo Christian olhar por trás do ombro para mim.
— Você vai. — Ele disse com determinação. Eu me afastei alguns passos, não querendo distraí-lo. Christian entrou em posição, músculos flexionados, olhos fixos e concentrados no primeiro alvo, ajustou a postura novamente e o ângulo do cano da arma, depois disparou, acertando o alvo tingido de vermelho em cheio.
— Boa. — O dono da barraca o parabenizou.
— Vamos, floquinho! — Eu disse provocativamente, mas como uma uma forma de motivá-lo. — Consiga uma pelúcia para mim.
