Capítulo 49

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"Me abrace, me ama, me toque, querido
Seja será o primeiro a fazer isso
Querosene em minhas mãos
Você me deixa brava, estou pegando fogo novamente"

Cinnamon Girl — Lana Del Rey

 Eu segui em direção à ambulância estacionada em frente a NYU destinada a socorrer universitários machucados

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Eu segui em direção à ambulância estacionada em frente a NYU destinada a socorrer universitários machucados. No entanto, eu era a única vítima da fúria de Luke. Christian estava desaparecido, mas duvido que Luke o tenha levado arrastando pelo caminho até Deus sabe onde.

Policiais, bombeiros e equipes de emergência foram chamados para conter um possível massacre na universidade, mas a situação havia sido exagerada por quem fez a ligação.

O campus e a Universidade não estavam totalmente vazios como eu pensei que estaria quando acordei sozinha no banheiro. Mesmo que a área já tivesse sido evacuada, alguns curiosos estavam espiando por cima da faixa de segurança que os policiais usaram para cercar o perímetro. Alguns rostos conhecidos piscaram diante dos meus olhos, mas nenhum deles era meu amigo.

O policial que me encontrou no banheiro me seguiu até a ambulância mais próxima. Sua respiração parecia soprar em minha nuca, mas ele estava a três metros de distância quando o espiei por cima do meu ombro.

Uma paramédica se aproximou correndo, com a preocupação evidentemente estampada em seu rosto. Ela pressionou um lenço no meu nariz para estancar o sangramento e começou a inspecionar o corte.

— Só tem ela? — perguntou a paramédica para o policial atrás de mim.

— Acho que sim. Eu a encontrei desacordada no banheiro. Ela sofreu uma pancada no nariz e provavelmente bateu a cabeça no chão quando desmaiou — explicou o policial à paramédica.

Fiquei grata pelo policial ter esclarecido a situação em meu lugar, porque não sabia se teria forças para contar tudo o que aconteceu no banheiro de novo, então fiquei quieta. Meu coração estava apertado em meu peito e, quando expliquei ao policial como tudo isso veio a acontecer, nunca consegui parar de pensar sobre o perigo em que Christian se encontrava.

Enquanto a paramédica inspecionava meu nariz e cabeça, torci minhas mãos nervosamente em meu colo, com medo do que Luke estava fazendo com Christian. As pessoas que deveriam ir atrás dele para salvá-lo estavam aqui tentando extrair informações de todos, em vez de procurar o causador do problema: Luke.

Como o policial disse, eu tive uma concussão cerebral quando caí no chão e devo ter batido a cabeça forte demais para perder a consciência e uma laceração nasal que consistiu em cortar a pele do meu nariz. A paramédica pediu para eu ligar para alguém para me levar para casa e descansar, mas esta é a última coisa que eu faria agora que Christian estava desaparecido.

Fiquei incerta se deveria ligar para papai para vir me buscar ou perguntar a Elisa sobre o paradeiro e comportamento de seu marido nas últimas semanas.

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