Capítulo 34

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"Eu te vi caminhando ao longo do rio
Eu te vi caminhando tranquilamente
E no ar eu sinto um silêncio
Ele sussurra perfeitamente na brisa
E há uma voz que me faz
companhia
Me leva mais perto do riacho
E na quebra de qualquer
sofrimento
Faz-me sentir como se não
houvesse dor
Finalmente, finalmente,
finalmente estou me aproximando
Do sonho
Do meu sonho, eu acredito"

— Riverside, Barrie-James

Eu estacionei o carro no meio fio, tirando a chave da ignição e me virando na direção de Alessa

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Eu estacionei o carro no meio fio, tirando a chave da ignição e me virando na direção de Alessa. Ela estava ao meu lado, no banco do carona olhando pelo espelho do quebra-sol para ver se o seu batom cor vinho estava devidamente desenhado no contorno dos seus lábios. Alessa estava deslumbrante com o seu vestido verde-escuro de seda indo até os seus pés, o salto da mesma cor e a maquiagem em seu rosto também, porém, havia tons pretos esfumados na parte do canto superior das suas pálpebras. Seu cabelo preto com algumas mechas roxas e azuis caiam abaixo dos seus ombros como cascatas, deixando-os soltos e com as ondas naturais.

Confesso que o verde escuro realçava a beleza natural de Alessa, evidenciando ainda mais seus cabelos pretos e mechas em tons de roxo e azul com cachos grossos indo até um pouco abaixo de seus ombros nus. Embora ela ficasse encantadora em cores claras, com as cores frias eu me sentia particularmente mais atraído por ela, mesmo que preferisse ela nua na minha cama. Seu vestido caía perfeitamente no seu corpo sinuoso, evidenciando suas curvas e destacando-se ainda mais pela fenda profunda que deu à visão de seus seios fartos — onde ela usava o colar que lhe presenteei. O verde-escuro adquiria um efeito holográfico conforme se movia, pois diferindo na tonalidade onde não havia luz direta; já as partes mais iluminadas refletiam um tom mais claro. Nas costas, o vestido era aberto, contendo apenas uma pequena fita em zigue-zague atada acima da sua bunda.

Alessa abriu a porta do passageiro e balançou as pernas para fora do veículo, não me deixando bancar o cavaleiro e abrir a sua porta como um bom namorado. — De a chave para o manobrista, — ela disse para mim por cima do ombro antes de sair do veículo.

— Tudo bem, mandona — resmunguei,  saindo do carro e seguindo-a para a fachada do teatro.

O manobrista veio em minha direção depois que cumprimentou Alessa com um pequeno aceno de cabeça. Eu lhe entreguei a chave do carro que Teodoro nos emprestou para vir até a apresentação de balé da melhor amiga de Alessa. Eu estava surpreso e me sentindo reverenciado pela grande confiança de Teodoro por emprestar um dos seus carros para nós por uma noite. Acompanhei com os olhos quando o manobrista ligou o motor e saiu com prudência onde eu tinha acabado de estacionar a Mercedes Benz SL63 preta.

Eu encontrei o olhar de Alessa. Ela sorriu para mim, estendeu a mão esquerda em minha direção para que eu pudesse pegar e me levar para dentro. Entrelacei meus dedos nos seus e a deixei me conduzir pela rampa com um tapete vermelho estendido no chão até o caminho para dentro do concerto.

Minha Tentação FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora