Alessa e Christian são a prova viva de que os opostos realmente se atraem.
Com uma química inegável, eles se veem presos em uma batalha de provocações e desafios, cada um tentando desvendar o segredo do outro. Por trás das suas bravatas e atitudes r...
"Você pode pegar esse coração Cure-o ou despedace-o Não, isso não é justo Me ame ou me deixe aqui"
— Love Me or Leave Me, Little Mix
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Eu ainda estava atordoada com os beijos de Christian, meu coração acelerado e meu cérebro um caos como sempre ficava quando eu estava perto dele. Meu corpo ainda estava desperto pelo que ele fazia comigo, pela forma que ele conseguia mexer comigo sem que eu pudesse perceber, então eu caia novamente em seus braços como da primeira vez.
Eu estava paralisada, não conseguia me mexer, estava em choque porque mamãe acabou de flagrar um momento lascivo entre eu e Christian. Ela não precisava ver um homem sobre mim, me beijando, apertando minha pele com desejo, querendo arrancar minhas roupas no sofá da recepção do seu escritório.
Engoli em seco, meu rosto esquentando inesperadamente. O embaraço me tomou e eu não sabia como encará-la depois disso. A identidade de Christian era para ser mantida em segredo até que eu finalmente marcasse um encontro para os dois se conhecerem, mas este meu plano tinha acabado de ir água abaixo. Sabia que ela não teve sucesso com a sua busca por alguma informação sobre o homem com que eu estava saindo quando disse que iria vasculhar o planeta inteiro junto com a ajuda de seus guardas. Hoje de manhã, quando ela me questionou sobre como consegui sair do meu quarto mesmo sem uma chave reserva, omiti todos os detalhes assim como ela não me contou nada sobre o sucesso de sua busca. Eu não podia simplesmente dizer que um homem havia pulado minha janela e usou suas incríveis habilidades de ladrão e abriu a porta com um grampo de cabelo. Eu poupei todos os detalhes que envolvia Christian, mesmo que ele fosse o responsável por tudo para conseguir me libertar.
— Não, isso não está acontecendo. — Mãe murmurou, oscilando um pouco até se apoiar na mesa da recepção. Ela fechou os olhos e tocou a testa, chateada.
Christian foi ao seu socorro, segurando sua mão livre e a ajudando a se sentar na mesa. As mãos de Christian na minha mãe me encheram de raiva, eu não podia suportar vê-lo tocar na mulher que havia me causado tanta dor e sofrimento, por mais simples que o toque dele seja. Eu queria arrancar suas mãos depois disso. Não consegui desviar os olhos de Christian quando ele pegou um copo de vidro e o encheu de água, depois estendeu o copo para a minha mãe. Era evidente a sua preocupação, mas eu não conseguia suportar ver isso. Eu queria vomitar, queria arrancar os meus olhos do que ver Christian, o homem que eu estava começando a sentir algo a mais além de raiva, ajudando a mulher que me humilha, me bate e me trata como um fardo. Eu estava tão enjoada depois de ver esta cena.
Não consegui reagir, eu me sentia mal por isso. Queria que ele estivesse ao meu lado, se preocupando comigo e não com a minha mãe. Eu queria gritar para que ele voltasse para o meu lado e me questionasse se eu estava bem ou não. Também queria matá-lo depois do que ele fez comigo.
Christian encontrou o meu olhar do outro lado da sala, suas sobrancelhas se juntando. Ele olhou entre a mulher ruiva ao seu lado e eu. — Por que nunca me disse que sua mãe é uma advogada? Ou que seu pai é dono da Mercedes-Benz Manhattan?
