Alessa e Christian são a prova viva de que os opostos realmente se atraem.
Com uma química inegável, eles se veem presos em uma batalha de provocações e desafios, cada um tentando desvendar o segredo do outro. Por trás das suas bravatas e atitudes r...
"Quem precisa dormir quando tenho você perto de mim? A noite inteira, causarei um tumulto com você Eu sei que você me protege e você sabe que eu te protejo Então vamos lá, vamos lá, vamos lá Vamos nos envolver fisicamente Luzes apagadas, siga o barulho Gato, continue a dançar como se você não tivesse escolha"
— Physical, Dua Lipa
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"Voltar para casa" parecia uma frase estranha de se dizer, mas o fato de Alessa estar em Nova York e eu ter retornado à cidade me proporcionou um nível considerável de satisfação, mesmo que fosse pequeno.
Após enviar mais de cinquenta mensagens de texto e fazer nove ligações que sempre iam para a caixa postal de Alessa, temi o que encontraria na manhã de terça-feira. As aulas na NYU foram suspensas após voltarmos tão tarde de Los Angeles depois das férias de verão, mas eu tive esperanças de encontrar Alessa durante o intervalo, mas não a encontrei em lugar nenhum. Mal consegui focar nas aulas de hoje, meus pensamentos sempre vão além do que pode ter acontecido com Alessa e sua mãe para fazê-la me ignorar após três dias consecutivos. O pior é que ela nem tinha visualizado nenhuma das minhas mensagens.
Eu estava sonolento enquanto tentava me manter acordado com café, energéticos e açúcar, mas nada estava adiantando.
Scarlett me assustou quando passou suas mãos tranquilizadoras sobre os meus ombros, sua preocupação comigo era evidente em seu rosto benevolente e cheio de sardas. — Você está bem? — perguntou com uma ruga de preocupação no centro da testa.
O cansaço que eu sentia era evidente para todos. Eu provavelmente parecia um urso panda com olheiras escuras em volta dos olhos.
— Uh-huh, — resmunguei em concordância.
Eu não queria preocupá-la, mas era impossível esconder alguma coisa da futura médica ruiva.
Dominique nos observou com atenção, provavelmente tentando encontrar uma brecha para intrometer-se na conversa onde não foi chamado. — Alessa deu um pé na bunda dele três dias atrás. Agora ele está assim: de ressaca.
Scarlett o ouviu, mas depois olhou em minha direção para confirmar se o que ouvira era verdade. Eu neguei com a cabeça, jogando o papel amassado do sachê de açúcar do meu café em uma pequena bolinha redonda na direção de Dominique. Ele o pegou no ar, depois arremessou de volta para mim, porém, eu não me importei que a bolinha inofensiva atingisse meu peito.
— Eu não estou de ressaca, só não consegui dormir bem nos últimos dias, — dei de ombros, virando o copo de quinhentos mililitros de café em um grande gole em minha boca.
— E o motivo disso gira em torno de… — deixou no ar, girando as mãos dramaticamente até ficar com as palmas para cima, como um pedido silencioso para eu terminar sua frase inacabada.
