Capítulo 24

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"E, garota, você se apaixona de novo
Você me diz que está tudo acontecendo de novo
Estamos correndo ao luar
Você poderia me mostrar o caminho de novo?"

— Moonlight, Chase Atlantic

— Então… — Murmurei nervosamente porque Alessa não falou nada, só olhou para o colar com uma expressão que eu não conseguia ler

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— Então… — Murmurei nervosamente porque Alessa não falou nada, só olhou para o colar com uma expressão que eu não conseguia ler. Eu não tinha dúvidas de que ela tinha gostado, mas queria ouvir as palavras exatas sair de seus lábios. — Você gostou?

Finalmente, Alessa levantou a cabeça e encontrou o meu olhar, um sorriso amigável aparecendo lentamente em seus lindos lábios. — Muito. — Ela sussurrou com brilho nos olhos, se aproximou de mim e espalmou suas mãos em meu peito, depois se inclinou e beijou o canto dos meus lábios. — Obrigada, floquinho.

Eu queria puxá-la para mim e beijar seus lábios, mas eu percebi que tinha muitos olhares entre nós e Alessa não iria gostar disso. Demonstrações públicas de afeto não eram o tipo de Alessa, mas era raro que ela tenha me dado um beijo estando cercada por tantas pessoas.

Alessa estendeu o colar em minha direção e eu peguei sem pestanejar, mesmo que estivesse confuso. Ela se virou de costas para mim e colocou o cabelo para o lado. Seu perfume que eu mais adorava sentir o cheiro — de uva — flutuou em meu nariz. — Você pode colocá-lo em mim? — Ela perguntou suavemente, olhando para mim por cima do ombro.

Eu limpei minha garganta e dei um passo à frente. — Claro. — Alessa estremeceu ligeiramente, minha respiração tocando sua nuca.

Delicadamente, eu coloquei o colar em seu pescoço e prendi o fecho atrás, depois o soltei, fazendo com que ele caísse sob sua clavícula e descesse pelo vale entre os seus seios. Alessa se virou lentamente para mim, sua mão deslizando sobre o meu braço até chegar em minha mão e eu entrelacei nossos dedos.

— Vem, meu pai quer te conhecer. — Alessa disse com um pequeno sorriso.

Respirei fundo e acenei com a cabeça, fazendo um sinal para Alessa ir em frente. Ela se virou e me puxou junto com ela em direção a um casal que estava parado em frente a um dos sofás e nos olhavam com atenção. Ambos estavam vestidos com trajes formal e seguravam uma taça de champanhe.

O homem, sem dúvidas, é o pai de Alessa. Seus olhos e cabelos eram iguais e eles até compartilhavam algumas características faciais. Ele usava um terno elegante cinza de três peças e a mulher do seu lado, supus ser sua esposa, madrasta de Alessa já que ela havia me contado que seus pais haviam se separado e não podiam ficar na mesma sala sem causar uma briga feia.

A mulher parecia jovem demais para ser madrasta de Alessa. Ela parecia ter quase a nossa idade. Talvez uns vinte seis ou vinte e sete anos. Ela era muito bonita com o seu cabelo castanho escuro na altura dos ombros, grandes olhos verdes, lábios carnudos e rosto em formato de coração. Ela usava um lindo vestido azul e justo ao seu corpo que terminava no meio de suas coxas e de alças finas com decote reto. O vestido contrastava com a sua maquiagem leve e as pálpebras pintadas da mesma cor.

Minha Tentação FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora