Alessa e Christian são a prova viva de que os opostos realmente se atraem.
Com uma química inegável, eles se veem presos em uma batalha de provocações e desafios, cada um tentando desvendar o segredo do outro. Por trás das suas bravatas e atitudes r...
"Você é o único amigo que eu preciso Dividindo camas como criancinhas"
— Ribs, Lorde
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Eu desviei o olhar, não suportando ficar mais de um minuto olhando para as suas esferas esverdeadas emanando ódio. Ela sabia qual era a verdade, não precisava das minhas palavras asseverando suas teorias.
Com uma profunda carranca, mamãe encostou-se no sofá com um olhar exasperado em minha direção. Eu tentei ignorá-la.
Enrico não sabia o que dizer depois da minha confissão, papai também não. Éramos jovens, queríamos nos divertir, fazer algo proibido enquanto ainda éramos adolescentes.
— Elisa foi levada esta manhã. — Enrico finalmente disse algo, não conseguindo aliviar a atmosfera tensa na sala. — Ele a levou, ele a sequestrou.
Eu queria chorar. Não aqui, não agora.
Elisa…
Enrico ficou de pé depois de mais algumas perguntas, percebendo que eu não teria as respostas que ele precisava sobre o homem que sequestrou sua filha — minha amiga — e onde encontrá-la.
Depois que papai acompanhou o senhor Mancini até a porta, eu estava determinada a me retirar e ir para o meu quarto, eu precisava esvaziar minha mente e deixar as lágrimas rolarem dos meus olhos, mas mamãe não me deixou.
— Você percebe o que fez? — Ela perguntou, tremendo de raiva mal contida. Eu estava com o pé no primeiro degrau da escada que levava em direção ao segundo andar, mas parei e me virei para encará-la.
Projetei meu queixo para frente, duvidando de seu tom extremamente grotesco. — Eu não fiz nada. — Disse com firmeza.
Mamãe zombou. — Elisa, sua amiga, foi sequestrada por sua causa. Sabe a gravidade do problema. Se não fosse a sua rebeldia, seu problema em querer fazer o que não pode, levou sua amiga a um destino horrível. Imagine o estado dela, o terror que ela está passando, Alessa. Pense em alguém além de você pela primeira vez!
Mamãe estava certa? Era culpa minha que Elisa foi sequestrada?
Eu estava pensando em Elisa desde que acordei esta manhã e também quando ela não respondeu minha mensagem até eu descobrir o verdadeiro motivo para ela não verificar minhas mensagens. Eu me importava com ela!
— Isso não é verdade! — Eu protestei, minha garganta e olhos ardendo.
Papai entrou em cena, olhando entre mamãe e eu com uma expressão confusa. — O que está acontecendo aqui? — Ele perguntou calmamente, mas mamãe e eu não o respondemos, estávamos encarando uma a outra com muita raiva e ódio.
