Capítulo 08

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"Eu não quero morrer, mas eu não quero viver assim.
Eu só quero sentir algo, eu só quero sentir.
Algo realmente real, para que eu possa realmente.
Sentir-me como uma pessoa novamente."

- Feel Something, Bea Miller

-  Não? - O loiro tatuado perguntou confuso

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- Não? - O loiro tatuado perguntou confuso. - Se você não quisesse foder com ele não teria o convidado para uma rapidinha na piscina.

- Não use essas palavras perto das crianças. - Elisa pediu com um beicinho.

- Não se preocupe, amor, eles estão bem ocupados agora. - Luke disse para tranquilizá-la.

Eu olhei para trás, Ayla analisava seu desenho, depois pintava delicadamente a região com um lápis rosa. Ela parecia uma boneca de porcelana pelos grandes olhos castanhos, bochechas rechonchudas e o cabelo loiro escuro preso em duas mechas ao lado de sua cabeça com uma fita rosa. Suas roupas eram extremamente fofas e ideal para a sua idade: um moletom rosa bebê de mangas compridas e vários corações brancos espalhados por todo o tecido; seu pequeno short foi até os seus joelhos e era um conjunto igual ao moletom. Seus pés foram calçados com o sapato mais fofo que já vi: um tênis slip on rosa até a metade e branco com um gatinho na frente de plataforma alta.

Liam já não estava mais junto com a sua irmã na mesa de centro da sala, e sim no canto, olhando para a varanda com o rosto colado no vidro da porta que provavelmente estava trancada. Seu cabelo estava despenteado, parecendo uma juba ao redor de sua cabeça. Elisa não conseguia pentear o cabelo do menino porque ele sempre ficava irritado quando alguém mexia nele, a não ser quando Luke está presente. Liam já não se importava muito com o que vestia, mas Elisa sempre colocava as melhores roupas em seus dois filhos. Liam usava tons neutros: um moletom cinza e uma calça de polo branco marfim. Nos pés, só um simples par de meias pretas.

- Liam já está falando muitos palavrões para o meu gosto. - Elisa murmurou em descontentamento.

- Claro, a cada dez palavras de Luke, nove são palavrões. - Eu dei de ombros.

- Falou a freira. - Luke zombou, se levantou e foi olhar o que havia atraído a atenção de seu filho lá fora.

- Idiota. - Eu sussurrei para que ele não pudesse ouvir.

Quando eu estava prestes a voltar a contar para Elisa mais dos meus milhares de problemas, uma pequena figura passou lentamente ao meu lado. Ayla parecia cansada enquanto se arrastava até a sua mãe, que a pegou no colo e a embalou em seu braço. Talvez ela tenha se cansado de desenhar.

- Então, você vai encontrar com ele amanhã? - Elisa perguntou. Ela estava um pouco desconfortável em falar sobre atração sexual na frente de sua filha.

Eu entendi, Ayla só tem apenas três anos.

Encolhi meus ombros. - E se eu simplesmente não aparecer?

Minha Tentação FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora