"Eu não quero morrer, mas eu não quero viver assim.
Eu só quero sentir algo, eu só quero sentir.
Algo realmente real, para que eu possa realmente.
Sentir-me como uma pessoa novamente."- Feel Something, Bea Miller
- Não? - O loiro tatuado perguntou confuso. - Se você não quisesse foder com ele não teria o convidado para uma rapidinha na piscina.
- Não use essas palavras perto das crianças. - Elisa pediu com um beicinho.
- Não se preocupe, amor, eles estão bem ocupados agora. - Luke disse para tranquilizá-la.
Eu olhei para trás, Ayla analisava seu desenho, depois pintava delicadamente a região com um lápis rosa. Ela parecia uma boneca de porcelana pelos grandes olhos castanhos, bochechas rechonchudas e o cabelo loiro escuro preso em duas mechas ao lado de sua cabeça com uma fita rosa. Suas roupas eram extremamente fofas e ideal para a sua idade: um moletom rosa bebê de mangas compridas e vários corações brancos espalhados por todo o tecido; seu pequeno short foi até os seus joelhos e era um conjunto igual ao moletom. Seus pés foram calçados com o sapato mais fofo que já vi: um tênis slip on rosa até a metade e branco com um gatinho na frente de plataforma alta.
Liam já não estava mais junto com a sua irmã na mesa de centro da sala, e sim no canto, olhando para a varanda com o rosto colado no vidro da porta que provavelmente estava trancada. Seu cabelo estava despenteado, parecendo uma juba ao redor de sua cabeça. Elisa não conseguia pentear o cabelo do menino porque ele sempre ficava irritado quando alguém mexia nele, a não ser quando Luke está presente. Liam já não se importava muito com o que vestia, mas Elisa sempre colocava as melhores roupas em seus dois filhos. Liam usava tons neutros: um moletom cinza e uma calça de polo branco marfim. Nos pés, só um simples par de meias pretas.
- Liam já está falando muitos palavrões para o meu gosto. - Elisa murmurou em descontentamento.
- Claro, a cada dez palavras de Luke, nove são palavrões. - Eu dei de ombros.
- Falou a freira. - Luke zombou, se levantou e foi olhar o que havia atraído a atenção de seu filho lá fora.
- Idiota. - Eu sussurrei para que ele não pudesse ouvir.
Quando eu estava prestes a voltar a contar para Elisa mais dos meus milhares de problemas, uma pequena figura passou lentamente ao meu lado. Ayla parecia cansada enquanto se arrastava até a sua mãe, que a pegou no colo e a embalou em seu braço. Talvez ela tenha se cansado de desenhar.
- Então, você vai encontrar com ele amanhã? - Elisa perguntou. Ela estava um pouco desconfortável em falar sobre atração sexual na frente de sua filha.
Eu entendi, Ayla só tem apenas três anos.
Encolhi meus ombros. - E se eu simplesmente não aparecer?
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Minha Tentação Favorita
Roman d'amourAlessa e Christian são a prova viva de que os opostos realmente se atraem. Com uma química inegável, eles se veem presos em uma batalha de provocações e desafios, cada um tentando desvendar o segredo do outro. Por trás das suas bravatas e atitudes r...