Alessa e Christian são a prova viva de que os opostos realmente se atraem.
Com uma química inegável, eles se veem presos em uma batalha de provocações e desafios, cada um tentando desvendar o segredo do outro. Por trás das suas bravatas e atitudes r...
"Estou encontrando maneiras de articular O sentimento pelo qual estou passando Eu só não posso dizer que não te amo Porque eu te amo É difícil pra mim dizer as coisas que eu guardo Mas essa noite, eu vou te deixar saber Deixe-me dizer a verdade Querido, deixe-me dizer"
— Die For You, The Weeknd
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(Alerta de gatilho: tentativa de assassinato em instituto de ensino)
Novembro, quatro meses depois
— Você vai fazer o seu próprio vestido para o baile de outono? — Natasha perguntou. Eu percebi suas intenções em seu tom de voz e comportamento quando ela evitou os meus olhos e focou em sua salada, mexendo nos seus vegetais com um garfo de plástico pra lá e pra cá.
— Vou — admiti, sendo direta com ela. Ainda tinha o trabalho de Estilismo para entregar amanhã, terça-feira, então finalmente iria começar a esboçar o meu vestido para o baile.
No começo, pensei sinceramente em não ir, achando que seria igual em todos os anos: chato e entediante. Os bailes na NYU nunca foram do meu agrado, não porque eu nunca aceitei um dos pedidos para ir acompanhada, mas porque eu odiava ter que dançar, competir como rainha do baile e ficar sozinha enquanto Natasha e Tânia se divertiam como duas garotas normais. Elisa nunca tinha ido a um baile na NYU. Ela estava tão animada, quase saltitante, quando o primeiro cartaz do anúncio oficial do baile foi divulgado a data do evento para 5 de dezembro, a penúltima semana de aula do ano letivo, e para a minha infelicidade, ela queria que eu fosse com ela para não se sentir sozinha caso não consiga convencer Luke de acompanhá-la no baile.
Elisa não tinha me pedido para fazer seu vestido, pelo menos até agora, mas eu não teria problema em aceitar seu pedido, ao contrário de Natasha. Mesmo não sabendo se daria conta de fazer dois ou mais vestidos para o baile que acontecerá daqui a duas semanas, eu faria com muito prazer o vestido para Elisa com os tecidos mais perfeitos que tinha em meu estoque.
— Você se importaria em fazer um para mim? — Natasha era diferente, e eu suspeitei que não fosse a única que tinha percebido o comportamento dela mudar completamente. Ela era mais desprezível do que eu me lembre, mas hoje em dia ela está muito mais tolerável do que antes, o que era um bom sinal. Eu não queria questioná-la sobre o que aconteceu na viagem para Los Angeles, não estava reclamando da sua mudança de personalidade, pelo contrário, estava agradecendo aos deuses por fazê-la ser mais simpática e gentil, mesmo que eu suspeitava ligeiramente de uma cabeça ruiva tenha algum dedo envolvido nisso.
Demorei, propositalmente, um tempo consideravelmente longo para responder sua pergunta, — Depende — soltei, deixando no ar que eu queria algo em troca.
Natasha me olhou nos olhos, então eu percebi que eles estavam mais relaxados do que antes, quase humanos novamente. — O que você quer em troca? — perguntou, levantando as sobrancelhas. — Dinheiro?
