Capítulo 09

1.1K 81 12
                                    

"Esse mundo pode te machucar
Te cortar profundamente e deixar uma cicatriz
As coisas desmoronam, mas nada quebra como um coração."

Nothing Breaks Like a Heart, Mark Ronson (feat. Miley Cyrus).

Alessa passou a língua sobre os lábios ressecados, atraindo minha atenção para o local

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alessa passou a língua sobre os lábios ressecados, atraindo minha atenção para o local. Eu queria me aproximar e beijá-la, mas não faria isso agora. Isso era um jogo, ela estava me testando e eu não a deixaria ganhar.

— O óbvio. — Alessa sussurrou, seu peito subia e descia rapidamente, bem próximo ao meu rosto. — Você achou que iríamos fazer uma competição de natação?

Eu soltei uma risada, mas ela saiu tensa. — Não.

Percorri minhas mãos pelas suas costas, sobre suas costelas até a curva de sua bunda. Agarrei suas nádegas redondas, ajudando-a a ficar onde estava, mas querendo afastar sua calcinha para longe e explorar sua boceta. Eu precisava me controlar, a submissão é sinal de fraqueza.

— Qual competição você tem em mente? — Eu perguntei, examinando os seus olhos azuis que agora, não estavam cheios de ódio. Eu peguei o pequeno brilho de luxúria em suas orbes claras que ela não se importou em esconder.

— Quem consegue matar um ao outro primeiro? — Ela propôs, meneando a cabeça para o lado para me examinar melhor.

— Tenho uma proposta melhor. — Murmurei enquanto aproximava o meu rosto dos seus seios.

Alessa ficou tensa em cima de mim, mas não se afastou, mesmo quando eu comecei a percorrer meu nariz sobre o seu colo. Eu inalei o seu perfume de uvas com chocolate amargo, querendo percorrer minha língua para saber se o seu gosto era o mesmo que a sua essência e se sua pele era tão sedosa assim contra a minha língua quanto era contra o meu nariz. Mesmo perdido na minha própria luxúria em adorar o seu corpo, eu pude ouvir Alessa suspirar pesadamente. Era bom saber que eu podia quebrar o seu comportamento grotesco com um simples contato.

Levantei minha cabeça para ver suas expressões e a encontrei me observando. Lhe dei um sorriso ladino e continuei lhe causando arrepios. Eu fiz uma trilha de beijos, da sua clavícula até o ponto de pulso em seu pescoço que martelou furiosamente contra os meus lábios. Decidindo mandar o controle para o espaço, eu suguei a pele levemente em minha boca, depois depositei um beijo singelo no local. Mesmo focado em lhe proporcionar mínimas sensações de prazer, vi quando Alessa jogou a cabeça para trás e soltou um pequeno gemido.

— Paga de marrenta, mas não aguenta nem um beijinho no pescoço. — Eu sussurrei, meus lábios a poucos centímetros de sua pele.

O sorriso malicioso de Alessa me levou à beira do precipício. — E o que você aguenta, Floquinho?

Floquinho? Onde ela tirou isso?

— Tudo. — Murmurei com firmeza.

Ela levantou as sobrancelhas, duvidando da minha resposta. — Mesmo, Floquinho?

Minha Tentação FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora