Capítulo 14

839 67 13
                                    

"Você pode ficar acordado a noite toda?
Me fodendo até o dia amanhecer
Trinta e quatro, trinta e cinco"

34+35, Ariana Grande

Seu perfume flutuou em minhas narinas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Seu perfume flutuou em minhas narinas. Uvas frescas. Sem que Alessa percebesse, enrolei meu braço em torno de sua cintura por trás e a puxei em minha direção, fazendo seu corpo se chocar contra o meu peito. Sua proximidade encheu meu corpo de calor, era uma boa sensação tê-la em meus braços novamente e não queria que isso acabasse tão rápido. Enterrei meu nariz em seu cabelo e inalei, sentindo o cheiro de uvas frescas que marcou os meus sentidos.

Balançando a cabeça, eu tentei focar na missão: tentar extrair algo de Alessa. Não seria fácil, mas Benoit estava certo, eu era a única pessoa que poderia extrair alguma informação de Alessa sem que ela desconfiasse no mesmo segundo. Pelo menos eu acho. Vamos tirar a prova.

Alessa ofegou com o impacto de suas costas se chocando contra o meu peito. Ela ficou tensa sobre o meu aperto e tocou sua palma quente contra o meu braço, não sabendo se me afastava ou se deixava ali. O homem que dançava com Alessa parou e olhou para para ela, depois para mim e deu de ombros.

Eu inclinei minha cabeça em direção ao ouvido de Alessa e sussurrei: — Odeio ver você dançando com outro. Isso me deixa louco.

Alessa relaxou sob o meu domínio, reconhecendo a minha voz e sabendo que eu não a machucaria. O homem também percebeu que Alessa ficou mais tranquila em meus braços.

— Eu vou ao banheiro. 2 Ele disse com uma careta, então saiu da nossa frente.

De modo súbito e inesperado, Alessa me surpreendeu quando empurrou o meu braço para longe de seu estômago e se virou para me encarar. Um sorriso malicioso curvou seus lábios, seus olhos brilhando de malignidade enquanto me olhava. Ela estava ofegante, suor escorria pelo seu colo e descia pelos seus seios. Eu fiquei tentando em percorrer aquela gota com a minha língua, mas me controlei. Alessa estava bêbada, não seria hoje e nem em sua presença que eu perderia o controle.

— O que faz aqui? — Ela perguntou com um sorriso sincero, parecendo contente em me ver. Eu arrastei os meus olhos para longe dos seus seios.

— Vim te ver dançar. — Menti, não querendo dizer que estava acompanhando de meus amigos. Se eu soubesse que Alessa estava aqui, eu teria ligado para Liviana Ballard e perguntado se eu poderia fazer algumas horas para poder dar uma desculpa de verdade para os meus amigos. Alessa e eu no mesmo lugar era como colocar duas bombas atômicas para causar mais estrago, como se não estivesse satisfeito com o caos que uma só poderia fazer.

Alessa revirou os olhos e balançou a cabeça, não acreditando em minhas palavras. Talvez eu não conseguisse mesmo enganá-la. — Está me seguindo, floquinho? — Ela perguntou com um sorriso provocante.

— Porra, não me chame assim! — Exclamei, meus lábios se entortando em desdém.

— Então, como devo te chamar, floquinho? — Alessa se aproximou e se esfregou em meu peito. Porra, eu nem queria mais tirar essa camisa depois que ela impreguinou seu maravilhoso cheiro nela.

Minha Tentação FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora