Capitulo 7

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Cristhian

Rainland enfrentará dificuldades?
Não é segredo que parte do parlamento não está feliz com as reformas impostas pelo príncipe. Ele deseja melhorar e modernizar
áreas de ligações entre as comunas principais do país, o que traz a
preocupação sobre gastos em uma obra que pode tirar a
característica rústica de Rainland.
Muitos alegam que é hora do país deixar de obedecer à coroa e eleger um presidente. No entanto, nós fizemos uma pesquisa com
nossos leitores e concluímos que Rainland está muito bem do jeito que está.
Como será que Cristhian, Alteza Real e Regente de Rainland, lidará com as críticas de um projeto tão importante?
THE SUNRISE

Beijar Anastácia era tão bom que o jantar quase queimou. Nós
corremos ao perceber que a massa estava fervendo tanto que
vazou para o fogão. Corremos para lavar e parar o cozimento, o
molho da carne estava quase seco e eu joguei um pouco mais para
manter macia. Organizamos os lugares na mesa, acendendo velas e
servi mais vinho nas taças.
— A comida está cheirando deliciosamente bem. — Ela se
aproximou, satisfeita. — Quase perdemos tudo, mas foi por um bom
motivo.
— Excelente motivo. — Sorri contra sua boca, segurando seu
queixo e beijei os lábios suavemente, provocando, brincando com
seu desejo. Anastácia sentou no meu colo, me abraçando. Seu vestido
subiu um pouco, exibindo as coxas bonitas, que não perdi tempo em
acariciar. Ela acompanhou meus dedos tocando sua pele e junto,
uma curva sensual surgia em seus lábios.
Arrastei meu nariz por seu pescoço, cheirando, o perfume era
gostoso e estava impregnado em mim. Anastácia buscou minha boca.
Nós voltamos a nos perder um no outro, quase queimando o jantar
novamente. Dessa vez, ela mostrou habilidade com a faca e cortou
fatias perfeitas da carne, que estava em um ponto incrível.
— Eu não sabia que podia ficar tão macia assim — comentou,
comendo um pedacinho. — Tenho que assumir que sabe o que
fazer em uma cozinha. Não parece ser algo comum entre príncipes.
Vocês não costumam ter funcionários para tudo?

— Sim, sempre. Em todo momento tem alguém para me servir
ou quase dar a comida na minha boca. Quando era novo, não tinha
muita opção, depois fui estudar longe e com um tutor. Morei sozinho
na faculdade e reduzi meu quadro de funcionários a uma só, que me
ajudava na limpeza. — Organizei a massa no prato como Alicia me
ensinou uma vez. — Foi quando aprendi a cozinhar. Evitava me
expor e precisava me virar com a comida. Minha tia tem vários
restaurantes, ela enviou uma chef auxiliar para me dar algumas
aulas quando fiquei em Londres.
— Chegou a morar aqui? Desculpe soar um pouco perdida, eu
nunca fui de acompanhar membros da família real. — Ela ficou com
as bochechas vermelhas, sem saber que para mim, era
simplesmente incrível poder conhecer alguém que não sabia nada
da minha vida. — Não costumo ter muito tempo para ver revistas de
fofoca. Quando estou em casa, acabo colocando minhas séries em
dia e dormindo.
— Durante a faculdade até quase o doutorado, que comecei e
não terminei ao ser nomeado Príncipe de Rye, eu precisei voltar
para Rainland e assumir meu papel de governante com meu pai.
— Caramba! — Ela soou assustada. — Um dia você vai ser rei!
— Arregalou os olhos.
— Meu pai goza de boa saúde. Isso vai demorar. — Pisquei,
ganhando sua risada. — É esquisito pensar sobre isso?
— Me desculpa, sim! Quer dizer, um futuro rei estava com a
mão dentro do meu vestido! — Ela soou nervosa e divertida, o que
me fez soltar uma gargalhada bem alta. — Não ria!

— Meu beijo real te encantou, senhora? — Inclinei-me sobre o
balcão e beijei sua boca rapidamente. Anastácia ainda estava rindo. Ela
se derreteu contra mim e o jantar era o único motivo que me fazia
manter as mãos longe dela, lembrando que era nosso primeiro
encontro e precisava segurar a cordialidade.
Levei os pratos para a mesa, sentamos próximos e com sua
coxa próxima do meu joelho, ela brincou de acariciar minha
panturrilha com o pé. A sobremesa durou dois segundos, bastou
uma fruta com chocolate, um beijo e tudo foi esquecido. Peguei-a
pela cintura, erguendo em meu colo e levei-nos para a sala. Anastácia
me empurrou sentado e, sensualmente, subiu um pouco o vestido.
Agarrei suas nádegas, apertando e tomei sua boca desesperado.
A alça do vestido dela caiu, liberando um pouco mais do decote
e acompanhei cada pedaço de pele que era revelado com a minha
boca, explorando o quanto estava arrepiada com a minha língua.
Passei o polegar por seu mamilo, dando um suave belisco e voltei a
beijá-la. Rebolando contra mim, perdi um pouco as minhas
estribeiras com o prazer que percorria como fogo nas veias.
Anastácia arranhou minha nuca, dando uma chupada na minha
língua que me fez pensar no meu pau em sua boca gostosa.
— Me diz que vamos fazer isso e que tem camisinha — ela
choramingou, esfregando-se em mim. Eu tinha camisinhas na
carteira e não lembrava há quanto tempo estavam ali, considerando
a última vez que consegui fugir para fazer sexo de maneira
discreta.
— Eu tenho duas camisinhas.
— Está bom para começarmos.

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