Capitulo 9

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Anastácia

Um bom dia para mim começava com café gostoso, ioga e
quando no campo, uma caminhada no ar puro. Depois dos meus
encontros com Cristhian, sexo matinal se tornou uma ótima maneira
de acordar. Era a quinta vez que nos encontrávamos. Não que
estivesse contando, mas era importante enumerar quantas manhãs
tive um prazer que melhorou meu humor completamente.
— Bom dia, linda. — Ele beijou meu pescoço depois de me dar
um orgasmo fenomenal.
— Sim, isso que eu chamo de um bom dia. — Suspirei,
acariciando seu braço. — O que vai fazer hoje?
— Nada. É meu último dia aqui em Londres e eu quero
aproveitar com você.
Palavras perfeitamente doces de se ouvir. Ele era um príncipe
em todos os momentos.
— Não tenho nada demais para fazer. Apenas ficar em casa,
aproveitar o dia e comer besteiras, meus dias de folga estão
acabando.
— Então, é isso o que faremos.
Levamos mais de uma hora para sairmos da cama, entre
cochilos e beijos, a fome finalmente venceu. Tomamos banho
separadamente, mas ele não achou necessário vestir mais do que
uma cueca. Fiquei com um biquíni na parte de cima, short jeans e
claro, música. Cristhian mostrou seus dotes culinários ao preparar
torrada com frutas, café preto e ainda fez um show com seus
músculos, espremendo laranjas na mão para o nosso suco.

— Isso foi bem rústico.
— Eu sou seu herói, confesse. — Ele beijou minha bochecha.
Na cabana faltavam algumas coisas, ela tinha o básico, mas se
eu fosse usá-la para meu refúgio de folga, precisaria de mais alguns
itens necessários para ficar tranquila. Minha agenda estava muito
apertada nas próximas semanas, depois de uma viagem à Itália,
teria muito trabalho em Londres. Pelo menos, dormiria na minha
própria cama. Cristhian precisava voltar para sua vida de príncipe.
Eu não sabia se nos veríamos novamente. Não falamos sobre
aquilo. Era apenas aqueles encontros, um refúgio de férias e nada
mais. Não era boba em fantasiar uma vida que não nos pertencia. A
realidade fora da simplicidade da cabana nos engoliria em um piscar
de olhos e tudo que queria era aproveitar cada minuto que tínhamos
juntos.
Uma parte da grama do quintal dos fundos estava com sol. Nós
escolhemos ali para forrar o cobertor. Tirei meu short, deitando de
bruços com meu biquíni branco e ele ficou ao lado, lendo um livro
sobre política que fazia parte da decoração da casa.
— Não vai precisar de um protetor solar? — ele questionou.
— Não está forte o suficiente para isso. — Soltei uma risada.
— Então, não precisa de um bronzeador? — insistiu, me
fazendo rir mais ainda.
— Só preciso que tire a parte de cima do meu biquíni e pode
ficar à vontade para ficar com as mãos em mim. — Tirei meu cabelo
do caminho, prendendo-o no alto. Ele deixou o livro de lado e fez a
difícil tarefa de soltar os laços, beijando da minha nuca até as
covinhas de vênus que ficavam acima do meu bumbum.

Fiquei toda arrepiada.
— Você é tão gostosa — ele sussurrou no meu ouvido. — Acho
que estou perdidamente apaixonado pela sua bunda. — Esfregou
um pouco sua empolgação em mim.
— É mesmo? — Virei um pouco o meu rosto e ele beijou minha
boca, a língua provocante junto aos dedos fazendo maravilhas nos
meus mamilos me deixaram excitada imediatamente. — Será
atentado ao pudor fazermos isso aqui?
— Os vizinhos podem considerar isso, mas podemos fazer não
muito longe, bem ali, na sala. — Ele apontou e eu fiquei de joelhos,
fazendo um show ao rebolar contra sua ereção antes de levantar e
entrar em casa. Cristhian fechou as portas e me atacou, caímos no
sofá aos beijos, mordendo e deixando marcas de chupões onde
conseguíamos.
Ele segurou meu cabelo enquanto eu estava de quatro na
frente dele e meteu gostoso, batendo nas minhas nádegas para
deixar marca. Eu não estava me importando que lembranças do
seus dedos ficariam ali. Seria um souvenir do nosso período de
férias. Algo que começou sem que esperássemos e tomou nosso
tempo, consumiu tudo. Bastava um olhar e estávamos ali, transando
freneticamente.
Nós não vestimos mais roupas pelo restante do dia.
Cozinhamos, ouvimos música e bebemos todo vinho disponível.
Dormimos por pura exaustão. Na manhã seguinte, pesou no meu
coração a partida. Ele se vestiu tranquilamente e parou do meu lado
da cama, sentando na ponta. Segurou minha mão e deu um beijo.

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