cap 3

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Drácula narrando...

Quando o sol começou a dar seus primeiros raios, mandei que saísse para que eu pudesse pensar um pouco.

Eu: Uma humana, UMA HUMANA???

Berrei de raiva.

Eu: Tinha que ser salvo por uma humana? Justo a espécie inferior?

Pergunto e dou um soco na parede fazendo um buraco na mesma. Respiro fundo e retomo minha postura. Ando de um lado para o outro pensando no que fazer, até que uma idéia me vem a mente.

Posso torná-lo forte e ao mesmo tempo me livrar desse ser inferior.

Saio da biblioteca e começo a caminhar até chegar na porta do quarto de Dave. Bato levemente e não escuto nada. Entro e o vejo dormindo na cama. Olho para a varanda e vejo o ser inferior.

Humanos me dão nojo.

Penso e saio do local. Já de noite, voltei ao quarto onde encontrei Dave acordado e a humana quase dormindo.

Eu: Dave, vou sair. Me espere e... Se comporte como um Drácula.

Digo e saio do local. Vou para fora do castelo onde um carro já me esperava.

Sn narrando...

Dave acordou e veio até mim.

Eu:  Você não vai pra escola?

Pergunto.

Dave: Não. Eu quero fazer algo.

Diz.

Eu: E se a gente brincasse? Tenho várias brincadeiras em mente.

Digo e ele sorri.

Drácula narrando...

Cheguei no castelo pouco antes da meia noite. Sai da carruagem e me dirigi a porta. Entrei me deparando com várias gargulas arrumando as coisas do lugar.

O que aconteceu aqui?

Fui até o quarto de Dave e não os encontrei. Comecei a andar por todos os corredores até os achar perto da sala onde se encontravam os quadros.

Eu: Dave.

O chamei e ele veio até mim.

Eu: Que tipo de comportamento é esse? Não te criei assim.

Digo e lhe acerto um tapa. A humana pareceu se espantar um pouco. Ela se coloca na frente de Dave.

Sn: Qual o seu problema? Ele é só uma criança.

Diz com raiva.

Eu: Se ensinar coisas ruins pro meu irmão, corto sua cabeça na guilhotina.

Digo e saio do local. Olho pra Dave.

Eu: Arrume suas coisas.  Você vai para o acampamento de preparação.

Digo e ele me olha incrédulo.

Dave: Por que?

Pergunta.

Eu: Obedeça.

Digo e eles vão para o quarto. Suspiro.  Depois de algum tempo eles aparecem. O acompanho até a porta.

Dave: Se ela não estiver aqui quando eu chegar, eu te mato.

Diz.

Eu: Como se fosse possível.

Digo.

Dave: Está duvidando de mim?

Pergunta.

Eu: Comporte-se como um Drácula.

Digo e ele fecha as mãos em punho.

Dave: Eu sou um Drácula. Me comporto como quiser.

Diz e eu lhe dou um tapa.

Eu: Não me responda. Se continuar agindo assim eu faço com que você passe a eternidade no calabouço.

Digo e ele me acerta no estômago me jogando longe. Uso minha super velocidade pra tentar o acertar, mas como previ ele desviou. O pego pela capa e o jogo longe. Ele cai no chão e se levanta.

Eu: Isso não é atitude de um Drácula. Você não pertence a essa família.

Digo mantendo minha postura enquanto me aproximo. Ele tenta me acertar, mas eu seguro seu punho e quebro seu braço que logo se regenera. Ele volta pra perto do ser inferior que nos encarava assustada.

Sn: Vocês... Mas... Como...

Parecia confusa.

Dave: Nós somos vampiros de verdade.

Diz. Um sorriso se formou em seu rosto o que me deixou surpreso. Normalmente um humano sairia correndo ou gritaria.

Sn: Que de mais. Eu tenho tantas perguntas.

Diz animada e Dave sorri.

Sn: Tá, eh... Vocês bebem mesmo sangue?

Pergunta.

Dave: Sim.

Sn: Vocês se queimam no sol?

Pergunta.

Dave: Sim. Por isso saímos apenas a noite.

Sn: Ok, eh...

Eu: o carro chegou. Dave.

Digo.

Dave: Ok. Até depois Sn.

Diz e entra no carro. Quando não vejo mais sinal dele me apresso para colocar o plano em prática.

Drácula: Muito bem. Vou lhe mostrar o caminho pela floresta que leva até uma vila humana.

Digo. Uma gargula aparece.

Gargula: blup. Blong blargh.

Diz.

Que ótimo.

Eu: posso resolver isso depois.

Digo.

Gargula: Blargh, bomp bup.

Diz. Suspiro.

Drácula: Fique aqui.

Digo e vou até o grande salão onde as mesas estavam desorganizadas.

Eu: Mesas. Alinhar.

Digo e elas flutuam uma perto da outra.

Eu: Mesa três antes de quatro.

Digo e elas começam a mudar de posição. Outra gargula aparece.

Gargula: Groar! Blump. Blink dup.

Diz. Saio do salão e vou até o local de reuniões.  

????: Se atrasou Drácula.

Ouço e me viro. Vejo um senhor de pele pálida, cabelos grisalhos e um bigode.

Eu: Tive alguns problemas com meu irmão.

Digo. Os outros logo aparecem. Nos sentamos nas poltronas.

Morfeu: Estamos aqui reunidos para falar dos Lobos.

Diz.

Morfeu: Eles não fizeram nada. O que aguçou os meus sentidos. Eles estão tramando algo.

Diz. Suspira.

Mais uma reunião de dias.
































A humana no castelo do Drácula Onde histórias criam vida. Descubra agora