cap 31

104 6 0
                                    

Dracula narrando...

Foram eles. Tenho certeza.

Emi: Não adianta. Temos que ir para outra parteda floresta. Ela não está aqui.

Diz se sentando em uma pedra e olhando em volta.

Eu: Tenho um palpite do que possa ter acontecido.

Digo e ela me olha.

Eu: Karine era uma espiã e a sequestrou.

Diz.

Emi: Por que ela sequestraria minha irmã?

Pergunta.

Eu: Os lobos querem vingança. Fizeram isso para que eu implore.

Digo.

Emi: Cara. O que tu fez?

Pergunta e eu suspiro.

Eu: Depois eu explico. Temos que voltar pro castelo. Eu sei onde ela pode estar.

Digo e voltamos para o castelo. Finalmente alguma coisa, depois de procurar por semanas.

Sn narrando...

Karine: Só você mesmo. Humanos são mesmo inferiores. Inventam desculpas pra tudo.

Diz quando tento me levantar, mas não consigo. Meu corpo dói, minha pele queima. Tenho leve sensação de estar sendo queimada viva.

Eu: Por que me trouxeram pra cá? Eu não tenho nada haver com isso.

Digo com dificuldade.

Karine: fizemos isso pra atingir ele.

Diz.

Eu: Ainda não entendi a parte das bruxas nessa história.

Digo.

Karine: Simples. Muitos deles nos queimaram vivas sem nenhuma piedade.

Diz.

Eu: Tem alguma coisa que eu possa fazer pra sair daqui?

Pergunto e ela sorri.

Karine: Quero que deixe de ser cálice do dracula.

Diz a olho confusa.

Eu: Por que?

Pergunto e ela se senta do meu lado.

Karine: Eu quero te ajudar. Os vampiros são monstros. Eles oprimem os seus cálices. Ele vai te matar se continuar sendo seu cálice.

Diz.

Eu: Eu não me sinto oprimida.

Digo.

Karine: Geralmente a vítima não percebe os maus tratos.

Diz.

Eu: mas ele cuida de mim.

Digo.

Karine: Isso é o que ele quer que você pense.

Diz. Oliver entra no quarto cheio de feridas.

Oliver: Lu está te chamando para preparar as bruxas.

Diz.

Karine: Só um segundo Oliver.

Diz e toca meu rosto. Sinto um pouco de dor de cabeça e fraqueza.

Oliver: Vai logo.

Diz e Karine sai do local. Oliver fecha a porta e se aproxima de vagar. Vejo seu olho coberto por um pano.

Eu: O que aconteceu com você?

Pergunto.

Oliver: Gostou? Elas apareceram aquele dia. Eu não consigo me regenerar.

Diz.

Eu: Combinou com o tapa olho.

Digo e ele ri como um louco. Ele continua se aproximando.

Se ele tentar algo, não vou conseguir lutar. Não tenho forças pra isso.

Olho para os lados e vejo um criado mudo. Abro a gaveta e vejo algo. Ele se senta em minha frente.

Oliver: Talvez agora você me ache bonito. Atraente, assim como ele.

Diz.

Eu: Você nunca vai ser como ele.

Digo.

Oliver: Eu sou ele. Você é meu cálice.

Diz.

Eu: Eu não sou seu cálice. Você não é ele.

Digo e ele aperta meu rosto. Sinto minhas bochechas doerem. 

Eu: Oliver. Para.

Peço.

Oliver: Eu não sou o Oliver. Eu sou o Dracula e você tem que suprir todos os meus desejos.

Diz e tenta me beijar mas eu viro o rosto e sinto seus beijos por meu pescoço. Quando começam a chegar perto de meus seios, de repente ele para e se afasta se contorcendo. Ele se levanta, mas cai no chão se revirando. Suas feridas começam a crescer até tomar conta de seu corpo por completo. Ouço o som de algo quebrando e seus braços começam a rasgar até estarem fora do corpo. Assim foi. Membro por membro, até que todo o corpo de Oliver se tornou uma poça de um líquido preto. Senti uma tontura forte e desmaiei.

Dracula narrando...

Mais dias se passaram. Estamos do lado de fora do castelo de Lu. Olho pelas árvores.

Eu: Eles saíram. Temos que ser rápidos.

Digo e Emi assente. Estava escuro, então não conseguiram nós ver entrando no castelo. Começamos a procurar em cada canto do castelo até que entro em um quarto e a encontro deitada em uma cama. Vou até ela e a pego no colo sentindo sua pele queimar. Começamos a sair do castelo. Entrego Sn para  Emíli e começo a destruir tudo pela minha frente. Chegando no castelo de Morfeu...

Emi: Ela está doente.

Diz.

Eu: O corpo dela precisa ficar frio. A coloque na banheira com água fria e a troque. Depois, deixe o resto comigo.

Digo e ela assente. Emi entra no quarto e eu vou para o meu. O sol tinha se posto a poucas horas. Me deitei na cama até Emi bater na porta. Abri.

Emi: Fiz o que me pediu. E agora?

Pergunta.

A humana no castelo do Drácula Onde histórias criam vida. Descubra agora