Sn narrando...
Fiquei em silêncio durante todo o percurso. Meu ódio ainda crescia.
Drácula: Você está muito pensativa.
Diz.
Eu: Estou pensando em alguma forma de matar Lu quando o encontrar.
Digo e ele segura minha mão. Vejo uma mancha preta na marca.
Eu: O que é isso?
Pergunto.
Drácula: O ódio que está alimentando. Se todo o coração se tornar assim... será perigoso para todos. Incluindo... você.
Diz e eu respiro fundo. Depois de alguns minutos andando, finalmente chegamos no local indicado. Do outro lado, a alguns metros estava o exército de lobos e bruxas.
Drácula: Escute. As bruxas usarão poções de cegueira em você, mas é só usar os sentidos.
Diz e eu assinto. Lu se aproximou e Drácula foi até ele.
Lu: Será um prazer matar todos vocês.
Diz.
Drácula: Onde está o meu irmão, Lu?
Pergunta sério.
Lu: Ele... disse que precisava ir buscar graveto.
Diz e vejo os olhos do Drácula ficarem vermelhos.
Drácula: Pois bem. Sofrerá as consequências de tudo que fez.
Diz.
Lu: Que a guerra comece.
Diz e volta para perto dos lobos.
Lu: Lobos e bruxas. Ataquem!!!!
Diz e a guerra começa. Era sangue por todo lado. Corpos de vampiros, lobos e bruxas caindo no chão.
Karine: Olá, Sn.
Diz quando termina de matar um vampiro.
Eu: Oi... Karine.
Digo e ela sorri. Quando vai me acertar uma poção eu desvio.
Karine: Ceguires ilumination.
Diz e tudo fica escuro.
Que merda!
Coloco minha espada em posição.
O ambiente não ajuda.
O som de espadas se chocando, homens gritando, risadas... tudo se misturava. Sinto que algo vai me acertar por trás e me viro acertando alguma coisa em minha frente. Começo a ver borrões.
Ótimo. O efeito é temporário.
Vejo um borrão se deslocar para o lado e o acerto. Começo a lutar assim ,até minha visão voltar ao normal.
Karine: Eu não vou perder para uma humana fraca e inútil.
Diz com ódio pegando uma espada. Ela avança e eu me defendo. Ela começa a acelerar os movimento e eu começo a ter um pouco de dificuldade para desviar. Lhe dou um chute a jogando um pouco longe. Ela me encara com ódio e grunhe correndo em minha direção com a espada. Corro em sua direção já sabendo seu próximo movimento. Quando ela tenta cortar minha cabeça, eu pulo e corto a sua. Ela cai no chão.
Lu: KARINE?!?!?!?!?!?!
Ele grita. De repente, o vejo se aproximar de uma carruagem quebrada que estava no meio da guerra e de dentro dela, ele puxa Dave e arranca sua cabeça fora. Meu sangue ferve a tão alta temperatura que sinto minhas veias doerem. Começo a andar em direção a Lu e mato todos os lobos que se colocam em meu caminho. Um deles faz um corte em meu braço e quando meu sangue cai no chão, ele borbulha. Continuo caminhando não ligando para a dor que eu mesma causava em meu corpo. Lu se transforma em humano e empunha sua espada enquanto suas lágrimas lavavam seu rosto.
Lu: EU VOU TE MATAR SUA DESGRAÇADA.
Berra e avança, mas eu me defendo e desvio apenas esperando o momento certo para agir. Faço um corte em sua perna.
Lu: HUMANA INUTIL. POR QUE VOCÊ NÃO MORRE LOGO. SUA ESPÉCIE É A PIOR PRAGA QUE JÁ EXISTIU.
berra e eu jogo sua espada longe. Jogo minha espada longe também e ele avança tentando me acertar um soco, mas eu seguro seu braço e o quebro fazendo ele grunhir de dor. Ele avança com mais rapidez do que posso me desviar, mas o derrubo no chão e subo nele. Começo a desferir golpes em seu rosto com tanto ódio que seu rosto começa a inchar. O soco até que ele fica inconsciente, mas não paro. Me lembro de vê-lo matar Dave sem que o mesmo pudesse se defender e continuo o socando, até que seus pulmões parassem de puxar o ar, mas eu continuo. Minha mão começa a arder ,até que seu crânio fica todo estilhaçado. Saio de cima dele e pego minha espada. Começo a matar todos os lobos e bruxas que cruzam o meu caminho. Entrei em um caminho sem volta.
Eu conquistei a noite. O ódio me dominou.
Drácula narrando...
No meio de toda aquela chuva, vejo Sn matando mais do que meus soldados. Em algum momento, olhei para seu pulso e vi o coração todo negro. Quando finalmente matou o último lobo e a última bruxa, seu corpo caiu no chão. Corri até ela e quando toquei sua pele, percebi que ela estava quente. A afastei um pouco.
General: Ela está queimando como fogo.
Diz quando toca sua testa.
Emi: Precisamos levá-la.
Diz e eu assinto. A coloco dentro da carruagem e Emi entra também.
General: Vamos para o castelo de Morfeu. Você também vai?
Pergunta.
Eu: Não. Tenho meu próprio castelo para ir.
Digo.
General: Ok. Quando chegar lá, enviarei uma carta. Há muito para arrumar.
Diz e eu assinto. Entro na carruagem.
Finalmente a guerra acabou.
Respiro fundo me sentindo cansado e com um pouco de sede.