cap 9

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Sn narrando...

Um tempo depois a carruagem parou em frente a um lugar que parecia ser uma casa grande com algumas varandas e salas.

Dave: chegamos.

Diz sorridente e saímos da carruagem. Entramos na escola e fomos até a sala. Olhei um lado da sala e vi alguns vampiros e do outro lado da sala...

Eu: Pensei que essa era uma escola de vampiros.

Digo quando vejo pessoas.

Dave: São os lobos. É regra a sala ser dividida.

Diz.

Eu: entendi. Onde fica minha sala?

Pergunto e ele sorri.

Dave: Essa é sua sala.

Diz.

Eu: Mas só tem criança aqui.

Digo.

Dave: Vampiros, você quer dizer. O sistema de ensino dos vampiros é superior ao dos humanos.

Diz. Nos sentamos do lado de algumas crianças que estavam sérias. A professora entrou na sala.

Dave: O nome dela é Helena.

Sussurra.

Helena: Bom dia vampiros. Vejo que temos uma aluna nova. Poderia dizer seu nome?

Eu: Sn.

Digo.

Dave: Ela está comigo.

Dave diz e todos me olham. As aulas seguiram normalmente até que o sinal tocou. Saímos da sala e fomos até um pátio. Vi algumas crianças da sala conversando com alguns vampiros mais velhos que vieram até a gente.

????: Olá. Sou Oliver. Meu irmão disse que você veio com o Drácula.

Diz sério.

Eu: É.

Digo e outros vampiros se aproximam.

Oliver: Você tem cheiro de humano.

Diz.

Dave: Ela matou um antes de vim.

Diz.

Oliver: Hmmm... sua pele não é tão pálida. Suas bochechas são coradas.

Diz.

Dave: E?

Pergunta.

Oliver: Onde estão suas presas?

Pergunta e eu lhe mostro as presas falsas. Ele sorri estranho.

Oliver: Encontrei meu morcego.

Diz sorrindo como um louco. Dave se coloca em minha frente.

Dave: Ela já tem dono.

Diz mostrando as presas.

Oliver: Quer mesmo apostar forças com alguém maior que você?

Pergunta.

Oliver: Poderia me estender a mão, morceguinha?

Pergunta.

Morceguinha? Ah tá.

Nego com a cabeça.

Dave: Deveria lembra que sou um drácula. Posso te matar a qualquer momento e nada aconteceria comigo.

Diz e Oliver o olha sério e depois sorri estranho pra mim.

Oliver: Até mais tarde, morceguinha.

Diz e se afasta. O sinal toca e voltamos para a sala. A professor entra na sala e a aula continua. Bocejo. Dave me olha.

Eu: Foi mal.

Sussurro. 

Que sono.

Prof: Algum problema senhorita Drácula?

Pergunta séria e todos me olham.

Dave: Ela está com fome. Não tomou sangue suficiente antes de sair de casa.

Diz.

Prof: Se quiser caçar, pode sair da sala.

Diz e eu saio. Dave me segue até o pátio.

Eu: Obrigada por me ajudar.

Digo e ele sorri.

Dave: De nada.

Diz. Respiro fundo tentando despertar, mas fico com mais sono.

Eu: Eu vou andar um pouco.

Digo e ele segura minha mão. Começamos a andar até que o sono passa. Voltamos para a sala e ficamos lá até a aula acabar. Fomos até o portão esperar a carruagem chegar.

Dave: E então, gostou da primeira aula de noite?

Pergunta.

Eu: Sim, embora seja difícil me adaptar.

Digo. Sinto uma mão em meu ombro e me viro.

Eu: Eh... tudo bem?

Pergunto.

Oliver: Sim.

Diz me olhando.

Eu: Precisa de algo?

Oliver: Você.

Diz enquanto me olha sem piscar. A carruagem chega.

Dave: Vamos.

Diz me puxando. Entramos na carruagem e voltamos para o castelo. A carruagem parou e fomos até a porta onde Drácula já esperava por Dave.

Dave: Hoje foi legal.

Diz e entramos no castelo. Começamos a andar. Quando chegamos no quarto, Dave se deitou na cama.

Eu: Por que Oliver me chamou de morcego?

Pergunto.

Dave: Não sei.

Diz e boceja. Olho pela janela e percebo a primeira claridade. Saí do quarto e fui pra biblioteca. Peguei um livro e comecei a ler. Depois de um tempo, saí e peguei minha mochila. Saí do castelo e comecei a andar por aí.

Sem civilização de humanos. Meu estoque de barrinhas de cereal já está acabando. Devo ter apenas mais cinco ou quatro.

Penso. Volto para o castelo já de noite e vou para o quarto.

Dave: Estava te esperando.

Diz e sai do quarto. Me arrumo e vou até a porta esperar a carruagem.

Eu: Drácula, por que alguns vampiros se chamam de morcego?

Pergunto.

Drácula: Isso quer dizer que eles acharam uma alma gêmea.

Diz. A carruagem chega e nós entramos.
















A humana no castelo do Drácula Onde histórias criam vida. Descubra agora