Sn narrando...
Já se passou uma semana e Lu ainda não voltou. Me pergunto o quão longe fui para chegar aqui.
O que os lobos estão tramando?
Meus pensamentos são interrompidos por uma gargula entrando no quarto. Me arrumo e saio do quarto. O castelo estava quase vazio. Aos poucos mais e mais vampiros iam chegando. Comecei a andar pelos corredores procurando Dave, até o encontrar.
Dave: Oi, Sn. Precisa de algo?
Pergunta.
Eu: Não. É que... o castelo parece ficar estranho com tantos vampiros aqui.
Digo olhando em volta. Algum tempo depois o castelo fica cheio de vampiros.
Os lobos podem estar vendo tudo.
Penso e vou para o quarto. Olho pela janela e começo a procurar os lobos.
Drácula: O que procura?
Pergunta entrando no quarto. Ele se aproxima.
Eu: Lobos. Eles estão vigiando o castelo a meses. Me pergunto o que estão tramando.
Digo tentando ver algum lobo na entrada da floresta.
Drácula: Só me diz isso agora?
Pergunta.
Eu: Eu esqueci de avisar.
Digo e ele sai do quarto. Saio do quarto um tempo depois e começo a andar pelos corredores.
Oliver: Oi, morcega.
Diz sorridente.
Eu: Não tenho tempo ora conversar agora.
Digo olhando para os lados.
Onde Dave se meteu?
Sinto meu corpo doer ao ser expremido.
Eu: Oliver, está quebrando meus ossos.
Digo e sinto suas presas rasgaram minha pele. Cravo minhas unhas em seu rosto o arranhando, fazendo com que ele me soltasse e colocasse a mão no rosto.
Preciso encontrar o Dave.
Penso e saio do local procurando Dave, até que chego no jardim. Começo a me sentir fraca e coloco a mão no pescoço. Me sento em um canto do jardim e respiro fundo. Fechei os olhos e tentei controlar minha respiração. Senti alguém limpar meu pescoço e abri os olhos.
Drácula: Deveria tomar mais cuidado ao andar por aí.
Diz.
Eu: Não tenho culpa se aquele bastardo do Oliver fica me perseguindo.
Digo e ele sorri me estendendo a mão. Seguro sua mão e me levanto. Respiro fundo.
Eu: Pode tomar um pouco de sangue se quiser. Já se passou uma semana.
Digo.
Drácula: Meus planos são diferentes para hoje.
Diz e segura minha mão enquanto coloca seu braço em volta de minha cintura. Ele me conduzia pelo jardim enquanto me olhava.
Eu: Teria alguma possibilidade de eu voltar pra casa?
Pergunto.
Drácula: Talvez. Por que quer voltar?
Pergunta.
Eu: Tenho saudade dos meus irmãos.
Digo e ouço um uivo.
Eu: Eu... vou ali.
Digo me afastando. Vou para a entrada da floresta onde vejo Lu.
Eu: Lu, por que mandou seus lobos ficarem vigiando o castelo?
Pergunto.
Lu: Estratatégia. Em fim, encontrei o lugar onde você morava.
Diz e eu o olho surpresa.
Eu: Onde fica?
Pergunto.
Lu: não é muito longe. Creio que podemos chegar lá antes do amanhecer.
Diz.
Eu finalmente vou voltar pra casa?
Drácula: Sn.
Me viro e o vejo se aproximando. Lu se transforma em humano e os dois se encaram mortalmente. Me afasto um pouco.
Drácula: O que faz no território dos vampiros, Lu?
Pergunta.
Lu: Vou levar Sn de volta para casa.
Diz.
Drácula: Isso não vai acontecer. Você não é muito confiável.
Diz.
Lu: Fala isso como se você fosse.
Diz.
Drácula: Sou mais que você, isso garanto.
Diz.
Lu: Ela quer ver os irmãos.
Diz.
Drácula: Vamos deixar ela decidir.
Diz e eles me olham.
Eu: Ah... Eu...
Eu preciso ver meus irmãos, mas... e se Lu não me levar pra eles? Eu ouvi dos lobos que ele os mandou ficarem vigiando o castelo. Mas... meus irmãos.
Eu: Vou ficar.
Digo e Lu some na floresta. Volto para dentro do castelo e vou para o quarto.
Espero que tenha feito a escolha certa.
Penso e sinto a primeira lágrima cair.
Eu preciso dos meus irmãos.
Respiro fundo e ouço a porta se abrir.
Dave: Sn, você está bem?
Pergunta preocupado. Seco as lágrimas e sorrio.
Eu: Sim. Estou.
Digo. Ele se aproxima e coloca os braços em volta de mim.
Eu: O que está fazendo?
Pergunto confusa.
Dave: Você disse que é uma forma de demonstrar afeto, então... Eu gosto de você.
Diz e eu rio um pouco retribuindo o abraço. Ele se afasta um pouco.
Dave: Eu vou caçar, mas já volto.
Diz e beija minha bochecha. Assinto sorridente e ele sai do local e Drácula entra. Ele se aproxima e tiro minhas luvas. Estendo meu pulso e sinto suas presas em minha pele. Ele se afasta um pouco.
Drácula: Estava chorando?
Pergunta.
Eu: Não.
Digo sorridente.
Drácula: Eu não interfiri em sua decisão.
Diz e eu assinto.
Drácula: Descanse. Mandarei os convidados irem em bora.
Diz e sai do local fechando a porta logo em seguida. Me deito e durmo.