cap 19

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Sn narrando...

Já se passou uma semana e Lu ainda não voltou. Me pergunto o quão longe fui para chegar aqui.

O que os lobos estão tramando?

Meus pensamentos são interrompidos por uma gargula entrando no quarto. Me arrumo e saio do quarto. O castelo estava quase vazio. Aos poucos mais e mais vampiros iam chegando. Comecei a andar pelos corredores procurando Dave, até o encontrar.

Dave: Oi, Sn. Precisa de algo?

Pergunta.

Eu: Não. É que... o castelo parece ficar estranho com tantos vampiros aqui.

Digo olhando em volta. Algum tempo depois o castelo fica cheio de vampiros.

Os lobos podem estar vendo tudo.

Penso e vou para o quarto. Olho pela janela e começo a procurar os lobos.

Drácula: O que procura?

Pergunta entrando no quarto. Ele se aproxima.

Eu: Lobos. Eles estão vigiando o castelo a meses. Me pergunto o que estão tramando.

Digo tentando ver algum lobo na entrada da floresta.

Drácula: Só me diz isso agora?

Pergunta.

Eu: Eu esqueci de avisar.

Digo e ele sai do quarto. Saio do quarto um tempo depois e começo a andar pelos corredores.

Oliver: Oi, morcega.

Diz sorridente.

Eu: Não tenho tempo ora conversar agora.

Digo olhando para os lados.

Onde Dave se meteu?

Sinto meu corpo doer ao ser expremido.

Eu: Oliver, está quebrando meus ossos.

Digo e sinto suas presas rasgaram minha pele. Cravo minhas unhas em seu rosto o arranhando, fazendo com que ele me soltasse e colocasse a mão no rosto.

Preciso encontrar o Dave.

Penso e saio do local procurando Dave, até que chego no jardim. Começo a me sentir fraca e coloco a mão no pescoço. Me sento em um canto do jardim e respiro fundo. Fechei os olhos e tentei controlar minha respiração. Senti alguém limpar meu pescoço e abri os olhos.

Drácula: Deveria tomar mais cuidado ao andar por aí.

Diz.

Eu: Não tenho culpa se aquele bastardo do Oliver fica me perseguindo.

Digo e ele sorri me estendendo a mão. Seguro sua mão e me levanto. Respiro fundo.

Eu: Pode tomar um pouco de sangue se quiser. Já se passou uma semana.

Digo.

Drácula: Meus planos são diferentes para hoje.

Diz e segura minha mão enquanto coloca seu braço em volta de minha cintura. Ele me conduzia pelo jardim enquanto me olhava.

Eu: Teria alguma possibilidade de eu voltar pra casa?

Pergunto.

Drácula: Talvez. Por que quer voltar?

Pergunta.

Eu: Tenho saudade dos meus irmãos.

Digo e ouço um uivo.

Eu: Eu... vou ali.

Digo me afastando. Vou para a entrada da floresta onde vejo Lu.

Eu: Lu, por que mandou seus lobos ficarem vigiando o castelo?

Pergunto.

Lu: Estratatégia. Em fim, encontrei o lugar onde você morava.

Diz e eu o olho surpresa.

Eu: Onde fica?

Pergunto.

Lu: não é muito longe. Creio que podemos chegar lá antes do amanhecer.

Diz.

Eu finalmente vou voltar pra casa?

Drácula: Sn.

Me viro e o vejo se aproximando. Lu se transforma em humano e os dois se encaram mortalmente. Me afasto um pouco.

Drácula: O que faz no território dos vampiros, Lu?

Pergunta.

Lu: Vou levar Sn de volta para casa.

Diz.

Drácula: Isso não vai acontecer. Você não é muito confiável.

Diz.

Lu: Fala isso como se você fosse.

Diz.

Drácula: Sou mais que você, isso garanto.

Diz.

Lu: Ela quer ver os irmãos.

Diz.

Drácula: Vamos deixar ela decidir.

Diz e eles me olham.

Eu: Ah... Eu...

Eu preciso ver meus irmãos, mas... e se Lu não me levar pra eles? Eu ouvi dos lobos que ele os mandou ficarem vigiando o castelo. Mas... meus irmãos.

Eu: Vou ficar.

Digo e Lu some na floresta. Volto para dentro do castelo e vou para o quarto.

Espero que tenha feito a escolha certa.

Penso e sinto a primeira lágrima cair.

Eu preciso dos meus irmãos.

Respiro fundo e ouço a porta se abrir.

Dave: Sn, você está bem?

Pergunta preocupado. Seco as lágrimas e sorrio.

Eu: Sim. Estou.

Digo. Ele se aproxima e coloca os braços em volta de mim.

Eu: O que está fazendo?

Pergunto confusa.

Dave: Você disse que é uma forma de demonstrar afeto, então... Eu gosto de você.

Diz e eu rio um pouco retribuindo o abraço. Ele se afasta um pouco.

Dave: Eu vou caçar, mas já volto.

Diz e beija minha bochecha. Assinto sorridente e ele sai do local e Drácula entra. Ele se aproxima e tiro minhas luvas. Estendo meu pulso e sinto suas presas em minha pele. Ele se afasta um pouco.

Drácula: Estava chorando?

Pergunta.

Eu: Não.

Digo sorridente.

Drácula: Eu não interfiri em sua decisão.

Diz e eu assinto.

Drácula: Descanse. Mandarei os convidados irem em bora.

Diz e sai do local fechando a porta logo em seguida. Me deito e durmo.

A humana no castelo do Drácula Onde histórias criam vida. Descubra agora