cap 17

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Sn narrando...

Alguns meses depois...

Já se passaram alguns meses dês de que vi Lu pela última vez. Ele disse que precisava fazer algum tipo de viagem. Os lobos continuam vigiando o castelo como se procurassem algo. Respiro fundo olhando o sol quase desaparecer. Eu estava em uma parte do telhado. Escuto passos e me viro.

Drácula: O que faz aqui?

Pergunta.

Eu: Eu que te pergunto.

Digo.

Drácula: Estou com fome.

Diz e eu me levanto. Ele comia apenas uma vez por semana, o que eu acho estranho. Antes de me tornar seu cálice, ele comia bem mais que isso. Levei meu pulso até suas presas que perfuraram minha pele. Depois de alguns segundos, suas presas se afastaram. Voltei a me sentar e ele se sentou do meu lado.

Drácula: O que tanto olha?

Pergunta.

Eu: O pôr do sol.

Digo.

Drácula: Me parece ser algo inútil a se fazer.

Diz.

Eu: Apenas olhe.

Digo e ele olha pra frente. Alguns segundos depois, o sol se pôs deixando a escuridão e as estrelas iluminarem a noite.

Drácula: Não entendi o intuito disso.

Diz.

Eu: Vampiros.

Finjo um deboche. Me levanto e volto pro quarto. Me arrumo e vou pra escola. Já no intervalo, eu e Dave fomos para o pátio.

Oliver: Olá, Morcega.

Diz. Reviro os olhos.

Troi: Você.

Diz aparecendo.

Eu: Late, totó.

Digo e Dave ri. Olhamos pra ele.

Dave: Desculpa.

Diz parando de rir. Troi me olha.

Troi: Quero uma revanche.

Diz.

Eu: De ofensas? Ok.

Digo.

Troi: Você irá lutar comigo.

Diz e se transforma em um lobo.

O que eu não faço por um bom disfarce?

Mostro as presas falsas. Oliver entra em minha frente.

Oliver: querem mesmo que a diretora apareça aqui?

Pergunta e Troi me olha.

Troi: Isso ainda não acabou.

Diz e vai em bora. Depois que as aulas terminaram fui pro portão esperar a carruagem.

Dave: vou no banheiro.

Diz e sai do local.

Oliver: Seu sangue é doce.

Diz e se aproxima.

Eu: Sério? Sempre achei que tivesse gosto de ferrugem.

Digo e ele sorri estranho.

Oliver: Seja meu cálice.

Diz.

Eu: Não vai dar.

Digo e em alguns segundos, suas presas perfuram minha pele causando uma dor insuportável. Tentei o afastar, mas meu esforço era inútil. Senti meu sangue escorrer em meu pescoço. Ele finalmente se afastou quando Dave chegou. Quando seus braços me soltaram, quase cai por conta da fraqueza. Dave me olhou assustado. Ele me entrega um pano. Coloco em cima da mordida que ainda sangrava. Entramos na carruagem e fomos para o castelo. Chegando no castelo, fui direto para o quarto e tentei estancar a ferida. Ouvi a porta se abrir.

Drácula: Estou seriamente pensando em te marcar.

Diz se aproximando.

Eu: Estou bem.

Digo segurando o pano com dificuldade. Já sentia tontura. Senti o pano ser retirado e senti seu braço rodear minha cintura. Senti suas presas em minha pele no mesmo lugar que Oliver me mordeu, porém sua mordida era gentil. Senti sua língua sobre a mordida. Ele se afastou e limpou o resto do sangue com o pano.

Drácula: consegue levantar?

Pergunta e eu tento levantar, mas não consigo mover um músculo. Meus olhos pesavam e meu corpo estava dolorido. Senti a visão escurecer e logo senti que estava sendo tirada da cadeira e logo senti o colchão macio.

Drácula: Descanse.

Escuto antes de apagar completamente. Um tempo depois, acordei me sentindo um pouco tonta. Me levantei com cuidado e respirei fundo sentindo a tontura ir em bora aos poucos. Olhei pela janela e vi que estava de dia. Saí do quarto e do castelo. Entrei na floresta e procurei Lu até encontrá-lo. Fomos até a colina para ver os lobos treinarem.

Lu: Você sente saudade de casa?

Pergunta.

Eu: Sim. Sinto saudade dos meus irmãos.

Digo.

Lu: conheço bem essa floresta, se quiser posso tentar achar o lugar de onde você veio.

Diz. O olho.

Eu: Faria isso mesmo?

Pergunto.

Lu: Tudo pela minha melhor amiga.

Diz e eu sorrio.

Eu: Então pode procurar.

Digo sorridente.

Lu: Muito bem. Deixarei meu filho cuidando da alcatéia.

Diz. Continuamos assistindo o treinamento dos lobos até quase anoitecer.

Lu: Bom, acho que já está na hora de você ir.

Diz e nos levantamos. Ele me leva até a entrada da floresta.

Lu: Vou procurar.

Diz e eu sorrio. Me despeço e entro no castelo. Hoje não vai ter aula, os professores vão para outra reunião.

E eu pensava que só os humanos tinham esse tipo de coisa.

Pensei e fui para o quarto. Estava quase dormindo quando me despertei com o som do piano. Saí do quarto e segui a música até a sala do piano onde vi drácula tocando uma melodia que parecia impossível de tocar. Alguns minutos depois ele parou de tocar.

Drácula: vai fazer furos em mim se continuar me olhando.

Diz e se vira.

Eu: Desculpe. É que eu estava quase dormindo.

Digo e ele se aproxima.

Drácula: Está se sentindo melhor?

Pergunta e eu assinto saindo do local. Vou para a biblioteca pois já havia perdido totalmente o sono. Pego um livro e me sento na poltrona. Leio até dormir.

A humana no castelo do Drácula Onde histórias criam vida. Descubra agora