cap 33

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Sn narrando...

Acordo me sentindo um pouco tonta. A porta se abre e Emi entra com Dave. Eles vem até mim. Emi coloca a mão em minha testa. 

Emi: Você está mal. Pena que aqui não tem remédio.

Diz e Dave se deita do meu lado me abraçando.

Eu: Estou bem, Emi.

Digo e me sento na cama com dificuldade. Meu corpo todo doía. Abraço Dave.

Emi: Você precisa descansar. Eu vou ver o que consigo achar pra te ajudar.

Diz e sai do local.

Dave: Você vai ficar bem mamãe?

Pergunta preocupado e eu sorrio.

Eu: Sim, meu pequeno príncipe.

Digo e beijo sua bochecha.

Dave: Já sei.

Diz e sai do quarto rapidamente. Respiro fundo.

Hora de colocar os pés no chão.

Penso e tento me levantar da cama, mas quando faço isso, sinto uma tontura e caio no chão sem conseguir me levantar. Tudo se apaga.

*******Quebra de tempo********

Acordo e me sento na cama. Dave estava sentado em minha frente com sua mochila. Ele pegou alguns remédios e colocou sobre a cama.

Eu: Onde conseguiu isso?

Pergunto.

Dave: Eu comprei na cidade dos humanos.

Diz.

Eu: Você está bem? Não podia ter saído. Estamos no meio de uma guerra.

Digo.

Dave: Eu quero cuidar de você mamãe. O meu maninho saiu e você só tem eu aqui.

Diz.

Emi: E eu. Não esquece de mim, gata.

Diz entrando no quarto e eu rio.

Eu: Claro. Como eu poderia esquecer?

Pergunto e tomo um remédio. Olho pela janela e vejo que está de noite.

Acho que dormi de mais.

Eu: Onde está o Dracula?

Pergunto.

Dave: O maninho saiu, foi falar com o  general em outra cidade.

Diz.

Eu: Será que aconteceu algo?

Dave: Provavelmente. Geralmente, eles dão conta de tudo. Se chamaram meu irmão, com certeza é algo grave.

Diz. Um sentimento ruim se espalha dentro de mim.

Eu: Dave, olhe pela janela.

Digo e ele olha pela janela.

Eu: Vê algo?

Pergunto.

Dave: Não.

Diz. Começo a pensar.

Será possível?

Emi: Gata, quando tu começa a pensar desse jeito, dá até medo.

Diz.

Dave: No que está pensando?

Pergunta.

Eu: Seu irmão levou soldados com ele?

Pergunto.

Dave: Sim. Por que?

Pergunta confuso.

Eu: Quantos ficaram?

Pergunto.

Dave: Acho que... Uns dez.

Diz.

Ok. É possível.

Dave: Que foi?

Pergunta.

Eu: Dave, quero que coloque soldados nas quatro torres do castelo.

Diz.

Dave: Por que?

Pergunta.

Eu: Pode ter sido uma distração. Intensificar o ataque em uma região apenas para atacar outra mais forte enquanto todos estão destraidos.

Digo e ele assente saindo do quarto correndo. Depois de alguns minutos, me sinto melhor e me levanto da cama.

Emi: Calma, gata. Desse jeito vai cair de novo.

Diz e Dave entra correndo no quarto.

Dave: Você estava certa. Estamos sob ataque.

Diz trancando a porta.

Então esse era o plano de Lu.

Alguém começa a quebrar a porta e quando finalmente consegue, uma bruxa entra no quarto. Ela começa a falar algumas palavras e eu sinto um pouco de tontura. Dave lhe dá um soco e a joga longe.

Dave: Não machuca minha mãe, estúpida.

Diz com raiva. Emi nos puxa pelo braço.

Emi: Temos que sair daqui.

Diz e corremos para fora do quarto.

Dave: Por aqui.

Diz e abre uma porta que dava para o estábulo.

Eu: Os lobos ainda não chegaram aqui.

Digo e Dave pega três cavalos.

Eu: Dave, precisamos ir até seu irmão.

Digo e ele assente. Morfeu entra correndo e fecha a porta a trancando logo em seguida.

Morfeu: Onde vão?

Pergunta.

Eu: Vamos falar com o Dracula.

Digo.

Morfeu: muito bem. Entreguem essa carta a ele.

Diz me entregando uma carta.

Eu: Não vai com a gente?

Pergunto.

Morfeu: Não posso. Tenho que lutar.

Diz e eu guardo a carta. Subimos nos cavalos.

Morfeu: Cuidado no caminho.

Diz e começamos a cavalgar.

Eu: Dave, para qual direção?

Pergunto.

Dave: Para o sul.

Diz e começa a nos guiar mata adentro.


A humana no castelo do Drácula Onde histórias criam vida. Descubra agora