23 - Tawan vai ser pai! 🔞 #PolTawan🔞

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Tailândia - Horas antes da descoberta de Tay

                             De repente as coisas desandam. O carro onde P'Tom e Pol viajam simplesmente parou no meio do caminho e não há nada que faça o mesmo sair do lugar. P'Tom olhou o motor, mexeu nas peças e não encontrou respostas para  a parada brusca.  Pol chamou um guincho, o carro foi lavado para a oficina indicada por um dos mecânicos dos Theerapanyakul. O rapaz vai ficar em Huan Hin.

                           Estar de volta ao palco de sua única noite  de amor com Tawan o desestabilizou. Lembrar que desde aquele dia entrou em uma maré de má sorte tudo porque não entende o que o outro sente. Ligou para o tio.

                          P'Khorn recebeu a ligação, já sabendo que o filhote de coala estava em Huan Hin, minutos antes  o pai tinha contado sobre o infortúnio do filho. 

                         — Que houve, meu querido? Já bebendo? 

                        — Tio, aqui tudo lembra ele. O que eu faço, tio?  

                       — Conversem. Peça perdão. Muito perdão, porque você magoou ele com sua lerdeza.  E pare de beber. Amanhã o carro fica pronto e você tem que estar bem para voltar para casa, para sua vida.

                    Desistiu de falar com o tio. O homem insiste que ele deve  pedir perdão e por mais que Pol achasse que ele estava certo, não entende o motivo de Tawan se negar  conversar direito com ele. Tomou banho e deitou-se na mesma cama que passou a melhor noite de sua vida. O cheiro de Tawan na cama era como se ele tivesse dormido ali há poucas horas e não há mais de um mês! 

                   Um berro saiu de sua garganta, cortando o silêncio da casa e aniquilando seu futuro:

                   — Você me estragou para qualquer outro homem, Tawan! Não consigo mais ter ninguém depois de ter você!

                  A porta abriu tão logo seus lábios se fecharam e de repente eles estavam frente a frente. Os olhos molhados de Pol encarando os olhos assustados de Tawan. As emoções passando por seus olhos, como se ambos compartilhassem a mesma alma.  O jornalista soltou a mochila na cadeira da penteadeira e dirigiu-se para Pol. As mãos automaticamente tocando-o e o susto de descobrir que não era mais uma de suas miragens surgindo em sua expressão.

                — É você mesmo, Pol? O que você está fazendo na minha casa? 

               Entretanto, não esperou resposta e não esclareceu a dúvida que leu no rosto do outro. Simplesmente o puxou para si e o beijou. Um beijo saudoso, gritando   dentro da alma, repleto de todo o desejo acumulado, não dos meses de afastamento, mas dos anos que deixaram de viver todo o amor.  O desabafo gritado pelo outro momentos antes era o mesmo que estava há dias plantado em seu peito.

                Não é mais importante ser o amante ou o titular. O que interessa é que ele está ali na sua cama, buscando o seu cheiro, gritando por ele. E não há nobreza no sofrimento. O importante é ser feliz. No amor, é melhor chorar de arrependimento do que de saudade. É assim que se justifica, enquanto tenta abrir espaço nos lábios do outro, enquanto sente nas veias o desejo rasgando, matando-o.

               Pol levou poucos segundos para se refazer do susto. Seu homem o atacou e está tão faminto quanto ele. Correspondeu o beijo, procurando o ritmo deles. Sentia-se como quem volta para casa, até a pele revigorada pelo alívio. O corpo reaprendendo a respirar sem tensões internas.

O Fruto Proibido 2 - História de #PolTawanOnde histórias criam vida. Descubra agora