37 - Cho, o segredo de Misty

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Nova York

                       Ao abrir suas redes sociais, Same esperava que as coisas acontecessem a seu favor.                            Ela tinha pensado por meses em tudo. Sabia que o pai de Pol o obrigaria a casar com ela. Sabia que se mudaria para a Tailândia e lá viveria uma vida nababesca, sabia que seria uma nova mulher. Sabia que Joly beijaria o chão que ela pisaria dali para a frente, em gratidão por ter "curado" seu filho. Sabia que destruiria Tawan de vez. Seria uma nova mulher. Luxo e poder estariam em suas mãos. Estava pronta para isso. Já tinha sua lista de desejos. Mas nada aconteceu. 

                         Pol ligou para o escritório sim, ela soube. Misty contou rindo o que aconteceu entre Same e Pol e, olhando na cara da mulher que agora se via como a única nora Rungrot, prometeu ao chefe enviar todos os memes que tinham nos grupos de funcionários.

                        Same olhou com ódio para a funcionária. Ela a destruiria com suas próprias mãos. Mexeu o pé como que esmaga algo abaixo dele e Misty riu, zombeteira.

                       — Você me paga.

                       Sibilou a cobrinha sem veneno. Voltou para a sua mesa e ligou para Tay.

                       — Preciso falar com você sobre a Misty.

                       — Para você é khun Tay. E hoje não posso atender você.

                     Same espumou com ódio.

Horas depois...

                      Same voltou para o escritório, depois do almoço, vestida para matar. Todos os olhos voltaram para ela. O ambiente não era amigável desde que todos descobriram seus planos. Ela esperava apoio de algumas mulheres, mas ninguém mais lhe dirigia a palavra. Ela, no entanto, estava vivendo no crédito. A futura nora do chefe!

                     Agora ela ia destruir sua cúmplice. Ela não deveria ter rido dela. E principalmente com Pol, seu prometido!

                   Nem esperou ser chamada. Entrou na sala de Tay, mas ele não estava só. Pete estava sentado ao seu lado e o diretor Tueng e a esposa sentados em frente. Foi um susto. Ela achava que falando só com o filho de Zaira poderia conseguir quebrar sua resistência, mas sua confiança se abalou. Suspirou, mudando de atitude.

                   — Vim falar sobre Misty, senhor Tay.

                   — Seja breve, estamos em reunião.

                   — Misty não pode continuar trabalhando conosco.

                  Pete engoliu em seco. "O que ela pensa? Ela acha que se tornou acionista da empresa só porque pegou bucho ?"

                   — Você afirma isso sob quais provas?

                  Antes de falar, Same olhou vitoriosa para  Kirst. Eles seriam destruídos um por um. Todos os que lhe fizeram mal cairão aos seus pés. 

                  — O marido dela é um criminoso. Um ex-presidiário.

                 Pete riu. Olhou para Zaira e solicitou que Misty entrasse.

                   — Acho que você precisa ouvir isso, Misty.

                  Misty sentou-se, sorrindo, ao lado de Zaira.

O Fruto Proibido 2 - História de #PolTawanOnde histórias criam vida. Descubra agora