O Fruto Proibido 2 - História de #PolTawan

50 - I do

Meses  depois...

                      Viver todos os dias após o julgamento e morte de Same não foi uma tarefa fácil.  A fonte perpétua de maldades que ela representava estava exterminada. As consequências de suas últimas atutudes não.  

                     A vida arrastou-se lentamente, dia após dia, visita após visita ao hospital e a casa de Tawan, em Bangcoc.  As esperanças abaladas. A fé estremecida. Só o amor dessas famílias não se abalou.  Até que Tawan voltou a andar e Pete saiu do estado crítico. 

                  Agora que   Pete já está em casa, recuperado, os Theerapanyakul, os Danawitt, os Sangkaeo Wishian e Rungrot, estão mais unidos. . O tiro, que a princípio parecia inofensivo, feriu realmente o pai de Venice e ele

                Principalmente porque mais que o tiro, a queda causou um pequeno traumatismo e ele ficou com problemas de memória. Nada sério e sem solução. Mas ainda assim foi um susto e tanto.

******

                       Na casa dos Rungrot, o casal recebe parte da família. Pol e Tawan conversam, pensando no futuro.

                       — Estamos bem agora, não é, meu amor?

                       — Estamos, Tawan. E estamos parecendo um casal de vinte anos de matrimônio conversando.

                       — O preconceito dessas crianças gritando, amigo Khorn! — Tom brinca com o amigo, zombando do filho e do genro.

                      Joly não suporta lembrar dos últimos meses. Uma implicância boba com o marido e ela quase perde ele e o genro. Em alguns minutos ela se culpa por não ter pensado como Pete e Porsche, que entenderam logo que Pol e Tawan tinham direito à felicidade e que aquela maldita mulher não era digna de respeito por parte de ninguém.

                     Na verdade, mesmo não aceitando a morta como nora, algumas vezes acreditou que ela poderia estar sofrendo por um amor não correspondido e ninguém poderia culpá-la por ter empatia em relação à outra mulher. Só que Same nunca mereceu solidariedade ou respeito. Ela nunca amou nada e ninguém, sua única fonte de sentimentos era a ganância. Era horrível imaginar uma jovem assim.

                    Durante o julgamento, descobrir que ela tinha nascido em uma família digna e culta, foi um choque para todos. Assim como também foi terrível descobrir que o pai morreu praticamente por desgosto ao perceber que a filha era capaz de tudo simplesmente para por um zero a mais à direita de qualquer número.

                      Ao ouvir e terem provas de todos os pequenos golpes que ela tinha dado durante a vida, Joly se perguntava como ela tinha acabado desse jeito, lutando por um homem que não a queria. Um homem que não quer mulher nenhuma. Desespero? Tirando um ou outro pequeno sucesso, a soma de golpes da mulher era uma lista infindável de fracassos.

                    Sua última aposta tinha causado tanta dor, justo quando todos já sabiam que seu navio tinha ido a pique.

                     Assistir aquele julgamento só não foi mais desgastante do que esperar Tawan e Pete voltarem a ser os mesmos homens que eram antes do ataque da monstra pseudo americana.

                     Pete agora estava bem, mas por pouco todos o perderam em vida. Foi terrível vê-lo sofrer e regredir tanto. Agora ele estava bem e só se restabeleceu com o cuidado de todos.