É verdade que o Pol é bonito. Bonito não, lindo. Com certeza, mas não é exatamente interessante. Um herdeiro que não consegue viver como um homem livre. Preso ao trabalho. Viajando de continente em continente apenas para manter o nome da família e da empresa. Não se diverte. Não tem rede social. Não tem vida!
Na verdade, não colocaria os olhos nele se não soubesse quando ele vale no mercado de casamentos.
Mesmo vivendo na mesma cidade e povoando o mesmo ambiente empresarial, nunca o vi e nem ouvi falar dele, até que o vi na Forbes como parte dos doze jovens mais ricos da Tailândia, vivendo em Nova York. Como o vi ali, fui ver seu status nos sites especializados em casamentos vantajosos. Foi lá que descobri que ele é solteiro e que ninguém sabia nada sobre ele. Daí a entrar na empresa foi um pulo. Um segredo aqui, um favor ali, um namoro relâmpago acolá, eis-me como assessora-júnior da empresa.
Uma vez dentro da empresa, hora de conhecer melhor a caça. Então descobri que ele tinha um amor do passado, alguém que ele ia encontrar quando voltasse para a Tailândia. Descobri que era um homem e isso me estressou, mas então descobri seu segredo. O resto é história.
É só dar meus pulos. E essa secretária idiota facilitou minha vida. Jura que você vai ser secretária administrativa de uma multinacional e tem um namorado ex-presidiário? Se não está armando um golpe, está dando chance de ser descoberta e eu, Same, sou especialista em descobrir pés de barro.
Descobrir o ponto fraco do velho babão foi outra coisa fácil.
Ele ama proteger os desprotegidos: "prazer, sou desprotegida e o senhor - snif, snif - é a cara de meu pai."— Velho babão!
Não gostei da velha. Parece-me fofoqueira. Toda vez que vem à empresa fica de conversinha com essas velhas desconfiadas.
Zara é a pior, mas nada que um empurrão da escada não resolva. Um veneno, talvez! Ela acha que porque é casada com um diretor é tão dona disso quanto o Tom. Mas não é mesmo! E eu vou destruí-la se por acaso desconfiar que ela está tramando contra mim. Deu o golpe da barriga para ficar com o diretor e quando é a minha vez, fica exigindo maior formação técnica para eu assumir uma sala. O que ela nem imagina é que os dias dela estão contados aqui!
Lá vem ela.
— Oi, querida. Já viu o problema das salas ou vou ter que falar com meu sogro?
— Oh. Não vi, meu anjinho, mas o khun Pete vem para cá na próxima semana e eu falo com ele. Prometo. Como disse, é ele e o esposo quem cuida disso. Eu só indico.
— Mas o que esse Pete tem a ver com o quadro de funcionários?
— Com o quadro comum, nada. Os assessores-juniors não mexem com contratos, segurança ou vida dos clientes, já todo o corpo da assessoria jurídica mexe, logo, só um Theerapanyakul ou R0000 pode avaliar. E khun Pete é o representante legal das três famílias.
— Obrigada, vou aguardar, por enquanto.
"Nojenta! Valorizando o passe. Quer dizer que ela se tornou diretora com o aval deles? Sei bem onde ela foi avaliada!" — Não consigo segurar meu pensamento. mulher odiosa!
Deixa eu fazer umas postagens legais para a secretária sonsa mostrar para ela. Assim ela entende logo o que estou falando. Essa velhota nojenta não sabe com quem está mexendo. Não sabe!
Quando eu esfregar na cara de todo mundo um herdeiro Rungrot, quero ver ela negar qualquer coisa que eu pedir! Ela esqueceu que o velho idiota disse para o filhote de cruz credo se casar comigo em frente de todos aqui.
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Zara Tuang
Bangcoc, 23 de Dezembro, 22:00
P'Tom e a esposa estão se preparando para deitar. Ainda não estão acostumados com o novo horário, mas estão se esforçando para voltar a viver o fuso horário tailandês. A senhora Joly ainda está chateada com o marido, mas está levando o homem no bico porque confia que os sobrinhos vão ajudá-la a recuperar o genro quase perdido pelas artimanhas de Same.
O telefone toca e a identificação internacional dá a ela a certeza de que a amiga conseguiu algo mais sobre a monstra sem caráter que anda enchendo seu travesseiro de pesadelos.
— Joly, estava com medo de você estar dormindo.
— Estou acordada. Alguma notícia da Same?
— Sim, disse que quer a sala e que se eu não der, vai falar com o sogro.
— Juro que vou pedir para o Arm bloquear ela no telefone do meu marido! Não que ela vá pedir isso realmente a ele. E se pedir, ele nem vai ouví-la. Mas quero ela longe da família.
— O khun Pete vem mesmo ver o quadro de funcionários para suprir a falta do khun Tom e do nong Pol?
— Sim. E se eu tiver certa e Big convencer o Arm a nos ajudar, meu menino Pete vai fazer ela sair daí sem tuk tuk!
O riso de Zara fez Joly sorrir. Aquela sensação de proximidade e amizade que o riso dela trazia ultrapassando uma distância continental e fazendo com que ela se sinta em casa em qualquer lugar.
— Olha, diga ao Arm que o ajudarei em tudo que for preciso.
— Tenho certeza que ele contará com você, Zarinha.
— E como ela está?
— Do mesmo jeito. Faz o mínimo, puxa o saco, me olha com ódio quando acha que não estou olhando.
— Ela é muito óbvia. Só engana quem não sabe observar. Passa por boazinha, porém nós essazinha não engana.
— Sim. E ela não sabe que a minha querida amiga Joly desconfia dela.
— Zara, ela errou quando me considerou carta fora do baralho. Se ela tivesse tentado me chaleirar, talvez eu ficasse amiga dela. Não que eu fosse aceitar ela como nora, porque para mim meu filho só casa com Tawan e ninguém mais. Entretanto, ela teria os benefícios de minha amizade. Mas ela me esnobou. Vai sair dessa com uma mão na frente e outra atrás.
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O Fruto Proibido 2 - História de #PolTawan
Fiksi PenggemarPol, amigo de Arm e dos demais Theerapanyakul, se apaixonou pelo amigo dos primos, o jovem jornalista Tawan Danawitt na adolescência, mas a mudança de um para Nova York e a insegurança de outro os impediu de viver o primeiro amor de ambos. Por caus...