35 - Tawan e Rak, apenas amigos?

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                        Olhando o portal da revista "Tailândia em foco", o homem elegante e bem apessoado, sorriu. "Quer dizer que Tawan estará aqui em Nova York por esses dias? Precisamos conversar, amigo! E agora você não vai me evitar." 

                       O jovem verificou mais uma vez sua caixa de correios eletrônico e confirmou o que já sabia, o jornalista não lia nada que ele enviava.

                       Os investigadores tinham feito um excelente levantamento sobre os hábitos do belo jornalista tailandês quando estava de visita à Nova York. Desde hotel e residência dos amigos, até os lugares que ele escolhe para fazer suas refeições básicas. Tudo catalogado. O horário do desembarque foi devidamente anotado na agenda eletrônica. Ele pretende resolver isso de uma vez nessa visita. Não chegou onde chegou se acovardando e deixando a sorte reger seus passos.
Estava próximo de resolver as pendências do passado.

                       O avião pousou no Aeroporto Internacional John F. Kennedy exatamente às vinte e uma horas. Dois homens, aparentemente asiáticos, cercaram Tawan, abraçando-o como se há muito não o vissem. O homem que observava de longe desconhecia ambos. Puxou pela memória todos os rostos que conhecia, mas nenhum encaixava com os belos estranhos.
Passaram por ele, levando as malas do recém-chegado e rindo de algo que ele tinha dito, mas que a distância e o burburinho geral impediu que chegasse aos seus ouvidos curiosos.

                     Saiu do aeroporto em silêncio e seguiu o carro dos dois homens devagar. Temia que eles o notassem, já que poderiam estar ligados à empresa de investigação, embora nenhum deles parecessem guarda-costas ou algo assim. Os dois homens eram extremamente elegantes e ele conhecia só de olhar a marca das roupas que os dois usavam e eram caras e exclusivas.

                     O carro entrou na avenida de condomínios e ele sabe que ali só há duas casas que os estranhos podem ir. Uma em que ele viu Pete e um loiro, que ele desconhecia, entrar mais cedo. Era a casa do diretor, pai de Pol. A outra ele sabe que é de sua colega do curso de Jardinagem. Embora a mulher não exponha sua vida, ele sabe que ela tem três filhos, que não moram nos Estados Unidos e nem na Tailândia, até isso foi difícil de descobrir sobre ela. É justamente na casa dela que os jovens levam Tawan. A mulher saiu para receber os jovens e ele teve que sair com o carro, sem saber de mais nada, pois notou que ela olhou para a rua e viu o automóvel ali.

                      — Amanhã nos falamos, querido. 

Terça-feira

                    No restaurante onde costumava almoçar, perto da agência do "Tailândia em foco", em Nova York, Tawan foi incomodado por alguém que ele conhece e que ele quer matar.

                    — Ora, ora se não é o Pong? Vai me drogar de novo?

                    — Não sou Pong, sou Rak,  Sangkaeo  Wishian Raksh . Prazer. E não lhe droguei da outra vez e não faria isso a ninguém.

                   — Se não me drogou,  khun Sangkaeo, o que colocou na minha bebida? 

                   — Um diurético. — Retirou um frasco do bolso e colocou sobre a mesa, Tawan entendeu na hora porque vomitou  tanto naquele dia. —  Você foi drogado quando entrou no bar. Same lhe aplicou uma droga com uma seringa dardo. Eu tenho o vídeo. Na verdade, você também tem, enviei para seu e-mail de trabalho na época pelo menos umas duas vezes. E me chame de Rak,  khun Sangkaeo é meu pai. 

                 — Nunca recebi. Deve ter ido para Spam ou para algum e-mail errado. Me envie por line.

                 Tawan passou o telefone para o outro copiar o código.  Depois bloquearia o idiota.

O Fruto Proibido 2 - História de #PolTawanOnde histórias criam vida. Descubra agora