Prólogo - Um cálice amargo 🔞 #PolTawan🔞

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Janeiro de 2.561 em Hua Hin

Tawan Danawitt

                           Estamos aqui, claro, atrapalhando a distração de nosso casal do momento: Big e Arm. P'Khorn, pai de quase todos os meus amigos e tio de meu amor, resolveu dar uma atrapalhada interrompendo os planos dos dois de virem sós para Hua Hin.

                          Há alguns fatos interessantes sobre nossas relações, a primeira é como nos vemos. Somos quase família uns dos outros. Tanto que brinco com o tio que ele é e sempre será meu quase sogro porque sou apaixonado pelo seu sobrinho Pol . É que na verdade, quando ele e Arm foram adotados pelos seus respectivos pais - P'Khorn e P'Tom - alguém errou na documentação e acabou que por meses os filhos ficaram trocados nos documentos.

                         A segunda é que tenho total liberdade com Tio Khorn e tio Kan. Eles são irmãos e nos recebem com carinho quando estamos aqui, mas todos nós moramos em Bangcoc e temos nossas vidas lá.

                       Hua Hin está como sempre, maravilhosamente linda e quase vazia, mesmo sendo tão próxima da capital. Aqui passamos muitos momentos felizes, como foi o dia de hoje. Passeios fora da casa e temos diversão garantida aqui em Phraya Nakhon Village, a mansão praiana dos Theerapanyakul.

                       Nosso dia foi maravilhoso e exploramos nossos lugares prediletos e depois de muitas brincadeiras pela piscina e sala de jogos, os mais velhos foram deitar. Logo foram seguidos pelos casais da Família.

                        Lilith já tinha feito os poucos funcionários da casa irem descansar, sobrando apenas Macau, Pol e eu.

                       Começamos a beber por diversão e logo depois Macau fez uma pergunta que ninguém nunca me fez.

                     — Twan, você bebe sem ficar bêbado, ok. Mas você continua com a cabeça funcionando direito?

                       — Como assim, Cacau? Tecnicamente meu conhecimento sobre embriaguez é apenas científico, então, suas perguntas devem fazer algum sentido..

                     — Deixa eu melhorar então...Tipo. Você fica com mais medo. Ou ainda tem controle sobre sua vontade? Essas coisas.

                      — Eu tenho mais coragem. Mas, mesmo estando consciente, meu sensor não funciona para reagir contra uma idiotice, por exemplo.

                       — Como assim, Twan?

                       — Tipo eu sei que algo está errado e que não posso fazer, mas vou e faço. Por exemplo, posso enfrentar um valentão e assumir o risco de bater ou apanhar. Sem a bebida eu jamais brigaria.

                       — Então não tem escolha?

                       — Eu tenho. Só que tenho menos força de vontade, entende.

                        Isso eu falando e Pol sentado, me olhando calado, de olhos baixos.

                         — Você tipo não seria responsabilizado se dormisse com alguém?

                         — Eu não dormiria. Mas você entendeu certo. Eu não faria isso porque tenho controle moral. Não posso usar isso como desculpas. A minha força de vontade e a minha moral, juntas vencem minha vontade de aprontar.

O Fruto Proibido 2 - História de #PolTawanOnde histórias criam vida. Descubra agora