O Fruto Proibido 2 - História de #PolTawan

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Séculos antes

                             Depois de tudo o que aconteceu com  eles depois que    Venice e Rak partiram, Vegas se sentiu responsável. Tanto pelo incidente quanto pelo   estado em que o soldado Peter ficou. Por isso,  o oficial do exército do rei procurou os amigos para auxiliar na sua recuperação.

                              Peter olhou para Joopool em lágrimas.

                             —     O pobre Venice está morto. Tão menino. Morto porque não pensei em uma estratégia melhor. Mas eu mesmo darei fim em quem traiu o artista.

                             Joopool olhou para Tawan sem saber como reagir. Realmente Venice era efeito colateral de uma traição, mas o que o doce e angelical desconhecido poderia fazer para alcançar alguém como Chomp que, com seu ato "heróico" tinha alçado o nível maior do que tinha direito de nascença.

                              Para Joopool,  a visita do jovem tinha dois importantes agravantes, além de expor o bunker deles.       Primeiro que Vegas tinha levado para sua base um homem que todos sabiam ser filho de um dos nobres mais esnobes do Reino. O homem mataria qualquer um deles ali se conhecesse seus amores.   Segundo, justo no dia do conclave deles. Isso não era certo. Mas o homem tinha ajudado o pintor, mesmo sabendo o peso da acusação que pesava sobre ele e o motivo real porque ele foi entregue pels noiva e a própria família. 

                                 Tawan, o mais lépido deles, resolveu contar. Queria saber de que ferro era feito o tal homem.

                                  —     A senhorinha Chomp. Ela se auto proclamava noiva dele e foi ela quem o entregou.    — Havia uma mistura de ódio, desdém e sarcasmo na voz do homem.

                                     —    E ele foi preso e julgado sem que alguém soubesse quem era o seu amante? Isso não é uma arbitrariedade? 

                                     Era uma pergunta retórica. Qualquer ser nascido de mulher sabe que o poder se fortalece na injustiça. Principalmente o poder dos homens malignos.

                                      —      Para manter a lei e a ordem a justiça é feita mediante um mexerico qualquer.  E oficialmente ele não foi denunciado por ser o que era, para que ele fosse condenado criaram o crime.

                                      —    Bem. O general Piongchantaron tinha dito a minha esposa e eu que os senhores eram como nós e se são, espero que me apoiem na minha forma de justiça.

                                      —     O senhor conhece o general?

                                       —     Sim. Fui transferido para cá porque resolvi um problema no distrito em que vivia. Ele me deu carta branca para agir em outra situação. Agora agirei ao meu modo.

                                       Vegas ainda estava querendo entender o que o belo e sensível homem quis dizer com a afirmação de ele e a esposa serem iguais a eles. O homem sabia onde estava?  Se sim, o que a mulher dele tinha a ver com o clube?

                                      Dias depois, Vegas conseguiu a resposta para sua dúvida. Peter o encontrou na loja de tecidos e o convidou para o jantar. Vendo que o jovem oficial ia se livrar do compromisso, khun Torrent, em um momento em que o outro jovem olhava um tecido, incentivou-o a ir, de forma discreta.